Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Não sou apenas minhas lembranças, sou as minhas perspectivas também, sou filho da relação saudavel entre o passado e o futuro.
“ Até na bondade deve haver equilíbrio e limite na tolerância, sou boa, mas devo defender a verdade e não ser estupida e se usada por minha qualidade e quantidade de generosidade. Bondade sim, mas estupidez jamais! "
As vezes sou do não posso
porque posso o tempo todo
posso muito
posso sempre
e do nada nao tenho nada
eu dei tudo
dei nada
fica só bagunça, vazio CHEIO
cheio de nada
cheio de tudo
e cheio de nada
tudo
nada
sempre
mas é um vai e vem necessário
necessario porque posso
posso sim posso nao
posso sempre nao é em vão
a dor é ilusão
E X P A N D I R
>compactei<
eu sou
eu não sou então?
E S P A Ç O
UM ESPAÇO GRANDE IMENSO
uma prisão pequena minuscula
isso confunde
posso muito ou posso pouco
nada
tudo
LOUCO
Não sou um escritor, muito menos um romancista, mas sei que sou alguém com muito amor, atrás dos fragmentos deixados de minha dor
Sou azul, amarelo, vermelho, sou vislumbre, um passageiro, que só quero levar lembranças da minha viagem.
Se sou feliz? Claro. Passei pela ditadura até o tempo atual. Veremos o que esse neofascismo vai nos presentear.
Sou igual e ao mesmo tempo diferente de toda a gente. . .seria incapaz de fazer coisas que já me fizeram. . . Valem as atitudes e não as pessoas!
Fênix
Triste, porque sim.
Sou tristeza...
Triste porque na tristeza
Há um mar, tantas belezas.
Não é ela passageira
Sou eu, escravo da tristeza
Sem choro e sem dor
Não sou deleito nem vida
Preciso eu ser o entalo,
Que na garganta, me embalo
Nesses dias em que o céu prateado
Reflete dentro do cinza um amargo.
No peito um sufoco inexato,
Onde em instantes; não sou.
Por momento, eu ser; acabou.
Por triste ser feliz
Dos abalos que me causo
Engasgo, pós... Renasço.
Às vezes sou gato, noutras vezes, macaco. Perturbo o sossego de quem quiser ter. Sou silêncio, sou carinho, um redemoinho. Sou paz, aspas e até reticências. Sou o barulho e a estrada vazia. Sorrio, pra ver se me notas. Silencio, pra perceber se me ouves. E sigo caminhando assim, até que as minhas pegadas encontrem as suas, e só se percam de novo, se for de amor.
Sou terra que anda.
Nem vi as semanas, meses, anos passando...
Meço meus dias pela germinação da semente,
Pela florescer dos jasmins,
Pelo desabrochar das Wandas...
Não tenho sobressaltos na vida.
Estimulo meus sentidos com o sabor das pitangas,
Com a doçura da amora,
E pela textura da terra molhada na noite úmida.
No fundo sempre que assim faço
Tenho uma sensação de retorno
De pertencimento.
Percebo que sou "terra que caminha",
Já "fui de lá" e, um dia, serei terra sorrindo a voltar pra casa...
