Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
O eu de amanhã
Hoje eu sou eu.
Amanhã, eu já não serei.
Amanhã será um eu de amanhã,
e a primeira coisa que ele fará
será roubar o meu nome.
Chamará a si mesmo de eu de hoje
e me rebatizará como o eu de ontem.
Vai fingir que sou eu,
apagando todo vestígio da minha existência.
Ele assumirá tudo o que é meu,
fará o que quiser com meus planos,
descartará alguns, traçará novos,
aproveitará ou não as oportunidades
que hoje, com cuidado, preparei.
Herdará meus problemas,
minhas dívidas e compromissos,
e tomará suas decisões.
Não poderei impedir.
Eu já terei deixado de existir.
Só pode haver um.
Ele repetirá para si mesmo que é eterno,
que sempre foi, que sempre será.
Na ilusão da continuidade
Esquecerá que eu existi.
Esse é o destino de todos os eus de hoje:
viverem por um único dia,
nascerem pela manhã
e adormecerem para sempre à noite.
Diferente dos bebês,
nascemos já sabendo,
herdamos as memórias de quem fomos antes,
conhecimentos, hábitos, tendências,
vícios e, acima de tudo,
as estruturas simbólicas do emaranhamento emocional,
construídas com outras pessoas,
que crescem e se entrelaçam a cada interação.
E amanhã, o eu que herdará tudo isso,
terá a sina de viver por um único dia.
Será que ele aproveitará esse último dia?
Será que eu, hoje, estou aproveitando o meu?
Deixo estas palavras para você,
meu eu de amanhã,
de boa fé.
Não peço nada em troca,
somente que aproveite sua eternidade em um dia.
Que nasça sábio
e adormeça feliz.
Do sempre seu,
eu de ontem.
Anderson WA Delfino
Você é Sol, eu sou Lua
Você é Sol, luz constante,
Brilha forte, radiante,
Enquanto eu, em fases, me perco,
Ora cheia, ora minguante.
Você ilumina sem cessar,
Eu me escondo, volto a brilhar,
Cada um com seu tempo e jeito,
Mas juntos, a se completar.
Seu calor é firme, seguro,
Meu brilho é sutil, obscuro.
E, mesmo distintos, eu sei,
Somos parte de um mesmo curso.
SimoneCruvinel
Ninguém liga!!! Mas não sou eu,nem você e muito menos nós... A ignorância ecoa sempre para o mesmo lado.....
Não importa o que as pessoas falam ou pensam sobre mim, o importante é o que verdadeiramente eu sou.
Eu sou o vilão de todas as histórias (menos da minha) e sempre o culpado de tudo, e mesmo que por um milagre eu tenha mudado, quem é que acreditaria?
''Papeis largados pelo quarto, pt.1''
Filho da heresia, quem diria,
Eu sou aquele que busca a alegria.
Caminhando em sombras, já não temia,
Teu sorriso é luz, minha doce magia.
Nos trilhos da vida, entre risos e dor,
Teus braços me abraçam, meu porto, meu amor.
Eu não sou seu segredo. Sou sua verdade.
Eu não faço network. Não sou coisa e não me presto a isso. Eu construo laços, afeto, amizade. Isso dura e, esse tal de network me coloca como produto numa relação. Falou isso, me afasto convictamente.
Vem me completar
Eu sem você
Sou como céu sem luar
Sou jardim sem flor
Vem me completar
Já perdemos muito tempo
Buscando em nós perfeição
E esquecendo que somos
Simples de coração
Assim como as ondas
Partem os oceanos
Eu também cometo
Meus enganos,
Mudo meus planos
E só caminho agora
Pra ver um novo arrebol
Pra ver brilhar um novo sol
Pra em você achar abrigo
Assim como às nuvens
Que carregam a chuva
Eu carrego comigo, toda essa culpa.
Mas ela é só sua.
Se a gente muda, tudo muda.
Chorar o leite derramado
Cometeste um erro, está tudo bem
Quem sou eu para te julgar?
Eu acredito que não sou ninguém
Até me coloquei no teu lugar
Meus deus, como eu estava enganado
Quando disse que já não valia a pena chorar sobre o leite derramado
Oh não, meu amor está a rebentar as águas por todo lado
Alguém que tome as rédeas deste caso
O meu amor pede um sofá e uma manta
Porque quem não chora, não mama
O meu amor está habituado a viver apaixonado e numa cabana
Que quando acorda para a realidade cria drama
Hoje já nem sai da cama
A dor é tanta
Que o corpo já nem levanta
Desta vez pisaste o risco
Foi erro atrás de erro
Como se costuma dizer, muda-se o disco
E toca o mesmo
Meus deus, como eu estava enganado
Quando disse que já não valia a pena chorar sobre o leite derramado
Oh não, meu amor está a rebentar as águas por todo lado
Alguém que tome as rédeas deste caso
O meu amor pede um sofá e uma manta
Porque quem não chora, não mama
O meu amor está habituado a viver apaixonado e numa cabana
Que quando acorda para a realidade cria drama
Hoje já nem sai da cama
O corpo já nem levanta
De tanta tareia
A tareia é tanta
Que o corpo já nem levanta
permitir-me mudar, ser discreto, pouco impactante. sou exagerado,mas sem excesso, consigo ser eu, sem ser eu. é estranho pensar que já fui feliz, coisa e tal, não que eu não seja, mas é estranho pensar. nessa imensidão de pensamentos, é difícil entender quem eu já fui. cuntatório é o processo, mas espero. ser empedernido, ao ponto de não se comover. já fui horrípilo, ao ponto de ser inócuo. mas… que não seja uma quimera. só sei, que nada sei.
— “penso, logo existo”
Quando o balanço
das palmeiras de Açaí
fizerem o acalanto
sou eu que estarei
o seu coração ocupando,
E assim você descobrirá
de vez que está me amando.
Sou o motivo do sofrimento de duas mulheres. Uma me ama e outra me prende.
Das duas uma eu amo e outra
Em breve adeus, mas ambas
Que me amam eu amo sem
Ser de nenhuma e uma por
Mim faz tudo e a outra de mim
Tem tudo...quase nada
Eu sou um garoto normal, nada mais que isso. É importante pra mim, no mundo em que a gente vive, manter os pés no chão.
Não me peça pra ter calma,
Não quero mudar quem eu sou.
O mal que faço agora, faço a mim.
Eu explodi,
eu surtei,
eu fugi.
Não quero que as brasas da minha raiva resvalem em mais ninguém,
Então me deixe sozinho
e me deixe sofrer,
não venha me pedir calma,
não é o momento pra isso.
Esse sou eu, indo pra aula
como noutro dia qualquer
E enquanto o tempo passa, eu vejo
o quão bonita ela é
Na janela vou esperando
algo surreal acontecer
O tempo passa e nada muda
isso eu posso perceber
Então eu tenho que agir
Preciso ter mais atitude
Ficar parado só olhando
não faz com que a coisa mude
Não vou saber o meu destino
mas meus passos posso escolher
Estou falando da vida
e do simples fato de viver
A procura da verdade
A consciência e a razão
A busca pela felicidade
Coincidências que vem e vão
E agora eu estou assim
Deparando bem em mim
inconformidades de Platão
Que massacra minha cabeça
martelando em pensamento
Horas sou um apaixonado
outras não tenho sentimento
Mas isso é normal, apenas fruto
de nosso constante crescimento
E isso vai me levando
pra lugares bem distantes,
que na vida real é invisível,
mas pra mente é radiante
Até tento me expressar
mas não são todos que entendem
Poucos conseguem conversar
Não escutam, não compreendem
Futilidades e solidão
descrevem as redes sociais
Dois cliques em troca de um coração,
mas isso é pouco, eles querem mais
Pra ter espaço na sociedade
precisam viver de coisas banais
Se eu vou com a cara e coragem
vou ter risco de me matar
Se calculo demais as coisas
ando muito devagar
E se desisto e não insisto
os outros entram no meu lugar
E assim segue-se a vida
Aos poucos é que nós vamos
As vezes temos que ir longe
para alcançar o que sonhamos
Das opções, o equilíbrio
Medidas que um dia dispomos
A balança dessas escolhas
refletiram em quem nós somos
E no meio de tudo aquilo
algo inesperado acontece
Os pensamentos somem
Minha inteligência desaparece
Alguém me chamando
Querendo a minha atenção
Desligo-me do meu mundo
E ativo o modo automação
Não é que eu seja louco
É que demora essa transição
Tudo estava tão perfeito
e rápido ficou em vão
Depois de sair do carro
fiquei um pouco atordoado
Era só a hora de descer
pois na escola eu havia chegado
Pra ver tudo novamente
as coisas que vi no passado
Essa é a minha mente
Por que opto por ser isolado
Pareço até ser alguém doente
Mas só estou um pouco cansado
E com essa pequena agonia
Vou reviver o mesmo dia
Até um momento ser aprovado
José Caravelas, 2019
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