Autor Famoso
Os iniciais capítulos da história da joalheria contemporânea no Brasil é muito recente assim como o moderno conceito da arte joia assinada de autor. Nada tão previsível e edificante para um país maduro que conta desde o seu descobrimento com uma das maiores diversidades minerais do planeta com gemas preciosas exóticas, cristalizações perfeitas e fartas ocorrências de forma e cor
IRONIA CRIATIVA
Hoje a Paulinha amanheceu “louca varrida” e implorou para eu falar dela aqui.
Paulinha é o nome de batismo para uma voz que fala com certa freqüência no meu ouvido direito, desde a minha infância. Ela é extremamente inconveniente. A sua voz esganiçada aparece como se estivesse lendo um texto escrito, chego a perceber as pausas das vírgulas e as ênfases nas partes mais importantes. A dita cuja não existe, mas, do nada, começa a “ler os textos” enquanto eu estou no chuveiro, dirigindo, tentando dormir, assistindo alguma série... No meio de reuniões importantes do trabalho ou quando, na sala de aula, dou um tempo para os alunos fazerem alguma atividade. Na verdade, a maluca lê textos AINDA NÃO ESCRITOS, e aí está a questão. ELA LÊ PARA QUE EU ESCREVA! O meu processo criativo é assim descrito.
A Paulinha tem um apetite fora do comum e gosto bem peculiar. Vive faminta! A mocinha é alimentada por cores de flores, cheiro de chão molhado pela chuva, pelo abrir dos olhos depois de um saboroso beijo de amor... Pelo sorriso da minha filha, por um momento de chateação, um longo gole de um bom vinho, uma nova paisagem durante uma viagem, pelo gosto forte de um café, pela minha TPM... E por tudo o que gere alguma forte emoção.
Mesmo bem alimentada, a moleca às vezes some por dias, semanas... E ela é bem desobediente, nunca vem quando eu preciso ou chamo (ou quando estou participando de algum concurso de contos ou tenho algum texto encomendado, por exemplo).
Minha memória é terrível, fato, então para transcrever o que ela dita, tenho sempre à mão o gravador do celular, um papel para anotação, um bloco de notas... Já documentei as leituras dela em guardanapos no meio de uma DR ou já interrompi conversas importantes para registrá-las, pois a garota já tinha “me feito o favor” de me desconectar dali, depois de tanta tagarelice. Posso recordar que, na adolescência, eu escrevia ditados da monstra usando batom em espelhos de banheiros alheios, e poemas inteiros nas camisas dos colegas, em final de período letivo.
Essa fantasma surge frequentemente no meio da madrugada, entre um pestanejo e outro (a diaba é, sem sombra de dúvidas, um dos grandes motivos das minhas noites de insônia). O problema é que, escrava dessas leituras da garota, se eu não anotar... A “coisa toda” some em um piscar de olhos, evaporando no ar... Para nunca mais. São leituras textuais individuais, únicas, exclusivas e que não permitem replay.
Será um dom? Um cárcere? Um delírio? Insanidade? Um mistério ou feitiço? Acho que se resume na verdade em uma grande ironia criativa.
Obs.: A Paulinha nesse momento está aqui se revirando em gargalhadas. Ela já estava cansada de só observar eu levando o mérito e recebendo elogios, sendo que a grande artista na verdade é ela.
Hoje choveu.
O cheiro de terra veio tomando conta. Senti-me inebriado com as lembranças de infância.
Pés descalços, pulando nas possas e escurregando no barro.
Hoje choveu!
Delicia de molecagem que molhou o corpo franzino de criança.
Hoje sentido a chuva, senti a inocência e a criança que não morreu dentro de mim.
Cresci!
Hoje sinto a chuva que molha meu rosto, vem com mesmo cheiro de terra, e não molha o corpo do menino.
Hoje choveu!
Ela é linda! Tem frescor e molha o meu corpo.
Hoje choveu!
Senti à leveza; à alegria; e às lembranças do homem com alma de criança que a observou e não a esqueceu.
Hoje choveu.
Por Rica Almada
Prepare-se para tempos sombrios.
Onde você terá que sorrir enquanto quer chorar.
Diz sim quando quer dizer não.
Onde tudo é um teatro, e você se cansa dia após dia.
Bem vinda ao século 21.
Fazendo de cada tropeço, uma oportunidade para se manter equilibrada.
De cada queda, uma oportunidade para manter a calma.
E calma deveria ser ouro nessa época em que vivemos.
Muitos irão apontar o dedo para você, mas poucos irão lhe estender a mão.
E se o primeiro deles for ele, então nunca o deixe, pois amar sempre será Poder.
Pois eles são como parasitas que só desejam que você se torne como eles. Pequena, fria, e sem graça. É assim que são pessoas sem amor, opacas. Elas sempre tem a língua cheia de veneno de como ninguém presta, e como o mundo é injusto.
Então continue, trabalhe nos seus sonhos e se dedique a torná-los realidade, e se um deles é amar sem fronteiras. O faça, por si mesma. Se jogue de corpo e alma naquele homem que faz teu coração sair pela boca.
Quantas vezes morremos?
E tivemos que ouvir a amarga marcha fúnebre do fracasso.
Quantas vezes nos pegamos com medo de tentar novamente?
De amar novamente.
DIFÍCIL SER NATURAL NA SOCIEDADE ATUAL
Autora : Prof Lourdes Duarte
É curioso como é difícil ser natural, nessa sociedade conturbada pelo egoísmo, preconceito, posição social ou status social elevado, pela valorização da beleza física e não da beleza interior. Uma sociedade em que as leis existem, mas difícil ser cumpridadas à risca, quando necessário. Uma sociedade em que os valores e os bons costumes estão sendo esquecidos e que a maioria das pessoas vivem por si, pensando mais em ter do que ser. Vivem , sem pensar no outro, na verdadeira amizade, no verdadeiro amor e no irmão que sofre.
Difícil ser natural, sem se deixar influenciar, vivendo numa sociedade em que todos se acostumaram a rotina e a um único ideal, aqueles que não opinam da mesma ideia ou aqueles que não respeitam essa ideia são massacrados, gerando conflitos, manifestações. Onde o mundo vai parar com tantas crises, corrupção e falta de amor!
Infelizmente, poucos são os que se preocupam com bem estar do próximo, acreditam que fazendo uma única boa ação já é o suficiente, mas não fizera apenas que sua obrigação e se vangloriam por causa disso, esquecendo-se que somos apenas um instrumento de Deus nesse mundo carente de amor.
Hoje, a sociedade família está deixando de lado o que há de mais sagrado, a educação em valores éticos e morais dos seus filhos e muitas vezes entregam seus filhos as escolas como se a elas fossem exclusividade, ensinar e educar. Esquecem-se de que a família deve caminhar lado a lado com as escolas, acompanhando a educação dos filhos e suas aprendizagens.
Então, as pessoas começam a se questionar, por que tantas distorções, por que tanta violência nas sociedades atuais? Tanta corrupção? O devemos fazer? Quando isso vai mudar?
Então, começam elencar uma série de culpados. De uma coisa é certa. Os pais dificilmente ensinaram ou ensinam seus filhos a serem corruptos, preconceituosos, delinquentes ...
Li certa vez um autor desconhecido , ele diz “Somos seres de muitas faces e múltiplas cascas que trocamos no decorrer da vida , buscando o cerne e a essência de nossa humanidade. O que realmente somos”.
Por vezes temos uma grande dificuldade em sermos autênticos, em sermos nós mesmos. Muitas vezes agimos não porque achamos correto, mas para agradar os outros.
O importante é que sejamos Nós! Que sejamos o que pensamos e o que dizemos, sem que isso nos confunda ou engane. Pois a capacidade de acertos é maior que as dos erros.
Martin Luther King diz que “ Não há nada mais trágico neste mundo do que saber o que é certo e não fazê-lo. Que tal mudarmos o mundo começando por nós mesmos?”.
Pense nisso!
Esqueça tudo que já leu sobre anjos, eles não são bons como pensava, Baldrak sempre foi um assassino, é o seu estado natural e isso nunca mudará. (Dias Diogo, "Livro - Baldrak: A profecia dragão.")
Culpado
“Tu que tens o dom da escrita
E traduz em palavras o sentimento
mais profundo que na alma silenciou,
és culpado por tais mistérios revelados
e pelos corações que cativou.
Tua sentença por despertar
de silêncios ensurdecedores o grito
é a eternidade na leitura dos teus escritos.”
Viviane Andrade
Não existe exercício racional ou lógico na administração e atividades processuais que se baseiam exclusivamente a vade-mécum. Cria-se a ignorância a partir de sua prática, além do adverso da flexibilidade para com a subjetividade de seus colaboradores. Nota-se a partir deste ponto a complexidade na metamorfose de conduta.
Eu vivo a minha vida como um pássaro livre, que tem suas asas para levá-lo aonde quer. Mas como a única asa que tenho é minha imaginação, deixo-me ser conduzido pelo coração.
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