Autor Famoso
admiro os responsáveis, conscientes de suas irresponsabilidades.
Lau Medeiros,
recolhido de autor anônimo.
AMOR CABOCLO. (amigos é um poema meio longo, mas vale a pena ler)
obrigado! o autor.
Márcio Souza.
Quem não se lembra da roça,
Era uma casinha simples, que não era de sapé,
Mas era a felicidade nossa,
Onde vivíamos felizes, eu, os filhinhos e a mulher.
Cravada ao pé da serra, minha casinha modesta,
O sol despedia-se a tarde e os pássaros faziam festa,
Era um palco ao céu aberto, parecia uma orquestra,
Esperando chegar a noite, pra lua fazer seresta.
Quando voltava da roça,
Eu não sentia cansaços,
Minha cabocla sorrindo,
Jogava-se em meus braços,
Era uma Deusa, uma santa,
Que vivia para o lar,
Era a riqueza que eu tinha,
Que só eu e mais ninguém, poderia avaliar.
Uma rosa presa no cabelo e no seu vestido de chita,
Nas festas e finais de semana, saíamos para dançar,
Ela toda deslumbrante e cada vez mais bonita,
Rodava pelos salões, era um anjo a flutuar.
Era o nosso amor de caboclo, meu e de minha cabocla donzela,
Vivido lá no sertão, meu reino e distante rincão,
Das caboclas, sempre a mais bela,
Das mulheres a mais bonita, Rainha do meu sertão!
Tudo era alegria, a vida era sempre feliz,
Com minha morena do lado,numa vida simples tosca,
Mas certo dia o destino, por ironia ou capricho, quis me fazer infeliz,
Deixou-me triste e calado, pois num último suspiro, levou a minha cabocla.
Foi grande o meu desatino, chorei como um menino,
Mas era a sina que eu tinha pra passar naquela hora,
No seu último minuto, ela olhou pra mim sorrindo,
E se despedindo da vida, fechou os olhos e foi embora.
E hoje lá no sertão toda beleza acabou,
Dos cantos, que havia tantos,
Que me enchiam de encantos,
Deles restaram os meus prantos,
Pois minha cabocla os levou.
Lanço os olhos para serra,
Em noites de lua cheia,
Do meu ranchinho de terra,
Vejo que minha cabocla passeia, em seu vestido de chita,
Sempre mais bela e bonita.
Lá do alto me acena, enchendo-me de alegria,
Fico cheio de saudades, mas me encho coragem,
Pois somente a sua imagem.
Hoje é a minha companhia!
Como meu último desejo, é nesse rincão sertanejo,
Que eu quero permanecer,
Na minha casinha simples de chão,
Aqui, neste meu velho sertão,
Onde nasci e quero morrer.
Márcio Souza
(Todos os direitos reservados)
Foto de Márcio Souza.
uma boa ação, constitui em si, o prêmio do seu autor.
o tolo reclama para si a glória dos seus atos,
buscando,assim, satisfazer suas vaidades.
Cesário Verde!
Autor de apenas 35 poemas, Cesário é tido e havido como um dos três mais importantes poetas portugueses do século XIX. Os outros dois são Antero de Quental e Camilo Pessanha.
Isso, que fique claro, segundo Fernando Pessoa, que dispensa comentários.
Meu contato com Cesário se deu, primeiro, no antigo 2º grau e, depois, no curso de letras. Mas o interesse, de fato, pela produção poética dele é mais recente e foi motivado por um livrinho, que me chegou de Portugal pelas mãos de Alessandra Lisboa. Tudo a ver.
A partir daí, não só li a obra dele – pequena, mas substancial – como também venho lhe dedicando alguma homenagem – pequena, mas sincera – na forma de crônica ou artigo, grato que sou à oportunidade de ter conhecido alguém tão caro à literatura portuguesa. À literatura brasileira, também, por que não?
Dele, estas "Manias" tão atuais que tenho o prazer de compartilhar com vocês:
O mundo é velha cena ensanguentada.
Coberta de remendos, picaresca;
A vida é chula farsa assobiada,
Ou selvagem tragédia romanesca.
Eu sei um bom rapaz, - hoje uma ossada -,
Que amava certa dama pedantesca,
Perversíssima, esquálida e chagada,
Mas cheia de jactância, quixotesca.
Aos domingos a deia, já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,
Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!
Poderá ser assim
Autor: José adão Ribeiro.
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamizade/5504524
Pode ser
Que não tenhas alguém
Mas existe a magia em si
Que deve ser buscado
Em nosso ser sentimental
Tudo ha seu momento
Desde que acreditemos
Mais no que sentimos
Pela magia d esperança
Que temos como herança
Por esta forma de amar
Nosso modo romântico
Real de ser
Quanto mais se ama
Mais feliz poderemos ser
Ao lado de alguém
Ou mesmo sem ele
O que vale é o sentimento
Que manifesta sempre
Dentro de cada um
Que sejamos felizes
Da maneira que desejamos
Autor: José adão Ribeiro.
Quando abro um livro e me deparo com uma dedicatória do autor, à sua mãe, penso logo: pronto, estou novamente diante de um daqueles babacões que acha que as tetas dela ainda são as mais desejáveis do mundo.
AUTOR & PERSONAGEM
Não sou o personagem de meus versos,
Nem tenho essa liberdade, confesso.
Minhas asas tomam rumo inverso.
Não me confundam, eu lhes peço.
Quando escrevo só empresto
De minha mente a inspiração
Fico de lado deixando, modesto
Fluírem cada sonho e emoção.
Se me associarem com cada estrofe,
Vou acabar vivendo em duplicidade.
E ainda causarei uma catástrofe
Com minha própria personalidade.
mel - ((*_*))
19/01/2016
Brasil- Autor Almeida Jefferson
Como tempo passa,a vida aqui é tão curta como o vento que nos abraça.Quisera eu poder viver nos tempos dos bravos índios que sem medo ou sem temor,lutava com amor,
Brasil terra tão nobre,foi contaminada pelo desamor,desamor de pessoas más que o "eu" é o que satisfaz.
Democracia? Parece soar bonito,quando simplesmente é algo incompreendido. Voltamos aos tempos anteriores onde o rico com o seu reino,pisava com força em seus negreiros.
Em pensar que hoje em dia se repete a mesma história,do Brasil cheio,cheio de mentiras não mais contadas em cartas,mas por jornais que as retratas.
Brasil tão rico,tão intenso,será que perderás o sentido? Terra adorada,será que continua amada? Será o teu filho não foge de lutar ate a morte? Ah palavras jogadas ao vento! Mas te peço uma coisa Brasil,perdoa essas pessoas que te maltrata.
Perder uma causa na Justiça dói. Mas a dor é maior se o autor da ação chega ao fim do processo carregado de desconfiança de que seu advogado o traiu com omissões e negociatas a que ele não teve acesso.
Só conheço um autor que viveu tudo aquilo que foi escrito; Jesus de Nazaré. Nunca escreveu um livro, embora o céu e a terra desapareçam, e as palavras dEle permanecerão para sempre. Chamo Ele de O Autor da Vida, assim como os Evangelhos nos apresenta Ele, sim, Ele é a página do Livro do Eterno que foi escrito pelo Deus Vivo, e foi dado aos homens. Vocês querem saber a vontade do Eterno, olhem o Filho dEle.
A autor real de um livro tem o seu nome na terra, mas quantos consultam o Autor da Bíblia, que está nos Céus?
Trago no olhar: dor
Um oceano de tristeza
E no peito: amor
Uma única certeza
VOCÊ!
Autor: Nelson Martins
Inumeráveis doutrinas humanas tomam a honra e a autoridade do Autor da igreja, que não permitiu a idolatria, que hoje sustenta o primado episcopado de Roma, apurado pelo Imperador Constantino.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp