Poeta Balsa Melo
A renúncia é a maior prova de amor, inclusive, quando entendemos ser ela a prova da sabedoria ao renunciarmos àquilo que nos faz sofrer.
25.04.12
Mestre Jesus:
Acordei com o anúncio de um novo dia e sob as suas bençãos.
Feliz por merecer novas oportunidades e confiante na sua infinita bondade peço- te a proteção para todos nós.
25.04.12
Não deixe as linhas desencontradas da sua vida algemarem suas asas.
Podemos flanar sempre.
Pensar é o alívio para as aflições que emperram o sorriso.
Vou e volto, mas, muitas vezes, fico... talvez, por isso, o lenitivo é não voar demais.
25.04.12
Não ouso afirmar o que não conheço e, mesmo ao conhecer, me reservo o direito de nada dizer.
25.04.12
Bebemos do mesmo sentimento para saciar a sede de nossas almas.
Então, o amor ou o desamor nasce na mesma fonte.
A dita solidão que cita minha alma e que me incita nestes ais... Dita dor de nada e que de resto sou tudo dentro do espaço que agoniza outra hora natimorta sem a sua voz.
Somos o que damos.
A entrega da sua essência perfumou a minha alma.
Singrei mundo afora mesmo com as minhas asas feridas...você é o lenitivo balsâmico nesta hora.
Sorrio... Feliz por existir na expressão do amor.
A gora você acordou o meu
M undo de um profundo sono.
O lho e sinto a sua
R ara essência perfumando o meu sonho.
Senhor Jesus:
Somos a Sua imagem e semelhança...por isso, a solidariedade e a fraternidade ocupa em nós o grande diferencial para vivermos neste mundo tão frio e sem tanta gente como a gente.
Sempre cri na possibilidade da alegria e sinto que o esforço desmedido para o abraço não me cansa a alma...pois damos o que temos e quem nada tem nada pode dar.
Crendo nesta assertiva... Caminho sem medo crendo que o amor é o lume que me guia.
Quem sabe ou na certeza de sermos obra Dele...cruzamos as linhas do destino para sorrirmos enfim.
Arquiteto ímpar das nossas vidas...desenha as nossas asas para flanar novos ares e para velejarmos novos mares.
Nele coloco as minhas mais puras convicções de fé, de perseverança, pois sem a caridade não há obra edificada.
A vida é a oferenda dos detalhes mais singelos quando as sutilezas do afago clareia a noite escura pintando as estrelas com os seus olhos que desnudam a minha alma nesta entrega verdadeira.
Leve o suave cântico dos céus para ninar a sua noite confortando-a num sono amorável e repleto de sonhos já vividos para continuar o seu sorriso que tanto afaga.
Mergulho neste arrebol e não há nada mais dignificante do que a possibilidade de sentir estar magnífica obra do Criador.
Criatura imperfeita que sou... resta-me, apenas, agradecer: obrigado Mestre por poder senti-lo em cada linha da minha vida.
Canto.
Não tem sonoridade alguma.
Falo dos cantos que me encostam os sentimentos sem letras na declaração que canta.
Agora é melodia sofrida nesta solidão impura.
Não sei se é pior acreditar numa mentira fazendo dela uma verdade ou se é acreditar numa verdade fazendo dela uma mentira.
Enquanto o esforço se concentra em aferir o imensurável para auferir os resultados da alegria... o tempo passa, então, viva sem as máscaras do dia, pois a alegria não pode ser encomendada e, tampouco, adquirida em estabelecimentos comerciais.
Canto a falta de eco que tanto incomoda a minha alma.
Canto os ciscos do meu coração em cada estrofe e
em cada gesto que movimenta os vazios tão cheios de mim.
Muitas vezes marchamos por caminhos sem os cuidados dos avisos sentidos e, sem ao menos percebermos, estamos na repetição dos mesmos equívocos do passado.
Então, o tempo nos é concedido para meditarmos e
para sentirmos o que Deus nos oferece e só depois de amadurecidos os nossos sentimentos e termos eliminado os fantasmas do passado estaremos prontos para nova vida.
Ninguém poderá nos salvar das nossas dores, dos nossos desencontros.
Somos os únicos responsáveis por aquilo que temos e resultante de nossas escolhas.