Aurora
A aurora traz o sol dos meus tormentos,
ilumina a dor,
reflete o amor,
da loucura constante
desse sentimento.
Transforma em admiração,
revolve a tristeza,
aquilo que a razão
libertou da jaula mais escura,
de dentro da mente,
de dentro dos sonhos,
da possibilidade mais remota
e distante do arrependimento...
Aurora
Rompe a aurora,
Que de tão proclamada
Nem é mais tão bonita...
E traz consigo murmúrios de pesar
De mais um dia de desafios
Nem sempre superados
[ou superáveis].
Rompe a aurora,
Que, de banalizada,
É clichê de poesia moderna.
Sem novidades a iluminar
Dissolve-se no calor da manhã ensolarada
Dando espaço à mesmice
Que repete feito espetáculo de circo
Mas sem a beleza da arte
E sem as cores do picadeiro.
Jesus e meu amo
tu es o caminho,a verdade e a vida
tu es o sol e a luz da aurora
tu es...
O ceptro da vida
a agua que refresca a garganta seca
tu es o meu refugio e o meu socorro em tempos de terror
oh senhor jesus tu es...
Sou como a brisa da manhã, às vezes fina, às vezes rala...
Vivo como vive a aurora, sem ter pressa, sem demora...
Amo como se ama o amor, de corpo, alma e coração.
E tudo isso faz de mim um ser em perfeita extinção.
Que teus olhos aparecem quando não a vejo; que os pássaros emudecem sob a aurora dos novos tempos; que a vida simplória se torne a felicidade complexa e inacabada; que o amanhã seja a prévia da decadência de hoje; que o futuro seja a esperança de um alvorecer prévio em prelúdio...saudades.
Meus 15 anos...
Até parece que foi óntem...
ainda me lembro da aurora
mamãe me embalava no colo
enquanto chovia lá fora...
Até parece que foi óntem
canções de ninar ao pé do ouvido
boi da cara preta nana neném
brincadeiras de criança,,,
pega pega roda cutia também!
Foi óntem minha mãe
que eu sonhava acordada
nós duas sentadas na porta e tu a me explicar
o que no futuro me esperava...
15 anos se passaram
e hoje eu parei de brincar
pois não ouvi seus conselhos
e em breve na porta
sou eu quem vou me sentar...
Deus assim permitiu minha mãe
mas não se preocupe tudo com você eu aprendi
o maior carinho e o maior amor
preparei pra esse ser que carrego aqui.
Se pudessem ver a verdadeira aurora e o significado da vida, descobririam o amor puro e verdadeiro que habita no coração dos homens de bem.
"" Surge entre os montes um sorriso seu
aurora que incendeia o viso
arrepio saudável de prazer
posso ver seu brilho
mesmo sem querer
é que ouso tornar-me seu
e movo de novo até a exaustão
de querer ficar para sempre
até a luz da manhã nos acordar....""
vi do horizonte brotar uma rosa
feito arrebol na mansidão da aurora
nas tempestades de onde brotou o sol.
Silêncio, silenciosamente
a vida se cala profundamente
no entreter das horas
no último canto das aves candoras
na desilusão do anoitecer
a vida, simplesmente a vida
um dia irá amanhecer.
Das cores a mais linda, efeito arrebol, as flores desabrocham na aurora,em um romance fiel com o nascer do sol.
sou eu magistral semente da aurora dormente das desoras, fui até o ímpeto sentido de não nos vermos que o aconselhais em indomada exatidão um desejo inconteste que vinha a suprir a honestidade e a honradez. hoje sou o sepulto ofício das oliveiras ao germinarem na terra molhada por um riacho no centro norte equatorial do sudoeste espaço pelas linhas planificadas do sentir, do ser e do estar. a quintessencia do amago é o numero setorial do lume vivifico em nós. a força que conduz ao dia eterno, há beleza entre flores, há flores sem a beleza de um luar mortificado no olhar e no silencio de nós dois quando tu pensavas em amar e eu de um ouvi falar que eras imortal.
Vi no horizonte brotar uma rosa
Na mansidão da aurora
Onde brotou o sol.
Silenciosamente
o acaso se cala rapidamente
Ao entreter das horas
Nas vozes ritmicas das aves candoras
Há desilusão no anoitecer
a vida, simplesmente a vida,
sempre irá reamanhecer
Reamanhecer no beijo esquecido
No abraço evitado e no “eu te amo” temido
Nas palavras engolidas, no olhar desviado
No amor sufocado e nas lágrimas contidas
A vida renascerá no caminhado desviado
Quando o café amargo for por você adocicado
E, então, ao sabor do beijo dado e do abraço apertado
Do “ eu te amo confessado” e das lágrimas sentidas
A felícia irá brotar, e o sol enamorar uma rosa frágil chamada de VIDA!
E o sol entardeceu de repente,
No céu amarelado de uma aurora que se vai.
As estrelas luzindo a noite docemente,
E o aceno de quem não volta mais.
A manhã se dilui no orvalho,
As flores caídas adornam causalidades.
As águas se vão lapidando o cascalho,
E a alma se nostalgia na sau-da-de.
[Verse]
Desencoste do meu peito sem demora
Suas lágrimas já encharcam sem aurora
Nos olhos vejo o rímel a escorrer
Meu terno de linho branco vai sofrer
[Verse 2]
Mulher eu não necessito uma esposa
O que quero é bem diferente da prosa
Uma amante que entenda meus desejos
Pra viver da vida os doces e os segredos
[Chorus]
Não chore mais mulher chega de tristeza
A paixão não é sempre só certeza
Prefiro os momentos todos cheio de calor
Do que uma vida sem qualquer valor
[Verse 3]
Seu perfume no ar ainda me embriaga
Mas nosso destino não mais se alinha ou se emenda
Fomos faísca acesa numa noite sem fim
Agora preciso viver assim
[Bridge]
Aquela noite de verão que nos perdeu
Ainda queima no peito mas já morreu
Ficar unidos por obrigação não é querer
Deixe o amor verdadeiro florescer
[Chorus]
Não chore mais mulher chega de tristeza
A paixão não é sempre só certeza
Prefiro os momentos todos cheio de calor
Do que uma vida sem qualquer valor
Composição Valter Martins
Entre o Perdão e a Aurora do Amor.
Capítulo XV - Livro: Não Há Arco-íris No Meu Porão.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro. Ano: 2025.
Camille Marie Monfort caminhava por entre os corredores silenciosos de sua própria alma, onde ecos de antigas feridas insistiam em sussurrar lembranças. Cada passo era um diálogo com a ausência, cada suspiro, uma tentativa de reconciliar o ontem com o amanhã. Ao seu lado, Joseph Bevouir não era apenas presença; era horizonte, promessa e sombra. Ele carregava nos olhos a memória do que fora e a inquietação do que ainda poderia ser.
O perdão, nessa trama delicada, surgiu como vento inesperado: não pediu licença, não exigiu razão. Libertou antes que o amor pudesse ousar manifestar-se. Camille sentiu nas mãos um vazio que já não queimava; Joseph percebeu que o coração, antes contido, agora respirava em espaço desobstruído.
Entre eles, palavras não eram necessárias. Cada gesto era tradução de uma reconciliação íntima, um pacto silencioso com o tempo. O perdão abriu portais, revelou luz onde a sombra insistia e ofereceu o terreno fértil para que o amor, tímido e hesitante, florescesse com intensidade renovada.
E assim, num instante suspenso entre o que foi e o que virá, compreenderam que a libertação interior precede toda forma de entrega. O amor, sem pesos nem correntes, é a aurora que nasce depois da noite profunda do rancor. Camille e Joseph descobriram que o perdão não é fim, mas a promessa de novos começos e que aqueles que se atrevem a liberar a alma encontram, inevitavelmente, a plenitude do sentir.
O perdão é a primeira semente da liberdade emocional. Quem se permite perdoar antes de amar, descobre que o coração não carrega apenas cicatrizes, mas a capacidade de florescer novamente, mais intenso, mais vasto, mais verdadeiro.
🎶 "Lágrima da Aurora Eterna"
(“No limiar do tempo, uma lágrima caiu… e tornou-se canção.”)
Nas brumas do primeiro suspiro, nasci,
Com asas de vento e olhos de marfim.
A vida me deu um nome esquecido,
E o tempo, um cálice de mel e fel.
Toquei o céu com dedos de infância,
Vi deuses dormindo nas sombras da dança.
O amor, como lâmina envolta em flor,
Cortou-me o peito com perfume e dor.
Segui o canto de um cisne ferido,
Por bosques de névoa e espelhos partidos.
Cada passo era um verso silente,
E o chão, um livro de folhas ausentes.
Encontrei-te à margem do fim do mundo,
Com olhos que choravam o tempo imundo.
Tocaste minha alma com dedos de luz,
E a morte, por um instante, se fez cruz.
Oh, chama vestida de carne e lamento,
Foste jardim e tormento ao mesmo tempo.
Nos teus braços, o abismo se calou,
E até os anjos desceram sem véu.
Mas o destino, cego artesão,
Tecia com espinhos a nossa canção.
A eternidade, com voz de salmos,
Nos separou em tronos de pranto e palmos.
A morte dançou entre véus dourados,
E levou-te em silêncio, entre os finados.
Rasguei meu peito em nome da verdade,
E vi tua face na eternidade.
Agora caminho por reinos de sonho,
Semeando estrelas no solo medonho.
Cada nota que vibra em minha lira,
É lágrima tua que ainda respira.
O universo é um espelho partido,
Mas tua lembrança é cristal infinito.
Queimarei mil vidas pra te reencontrar,
Na alvorada onde o tempo vai se calar.
(Coro angelical e tambor ritual lento)
Lágrima da aurora, volta ao teu lugar,
Entre véus do nada, vamos despertar.
Pois até a morte, se ouvir nosso amor,
Cairá de joelhos diante do cantor.
Minha Natureza
Te vejo enigmática e surpreendente, com a mesma intensidade de cores da aurora boreal,
Te admiro com os mesmos olhares e desejos de poder tocar no arco-íris provocado por uma bela e refrescante chuva fina de uma cachoeira,
Te vejo passar como a corrente de um rio forte e puro cortando a natureza,
Te sinto como o vento soprando trazendo os cheiros das rosas, o frescor das brisas das manhãs e dos entardecer,
Te vejo, te sinto, te respiro, te quero, você é minha natureza.
Navegar sempre alvejando o objetivo, os ventos contra ou a favor, nem a deriva nem ancorar. Aurora incandescente a vista
