Aurora
Crescer exige mudança, e toda mudança faz parte de um processo contínuo. Assim como a luz da aurora vai brilhando mais e mais até o dia perfeito, cada passo dado em direção ao crescimento nos torna mais sábios e preparados para os desafios da vida. Nunca é tarde para evoluir.
Moabe Teles
Na véspera do aniversário
da Cidade de Rodeio,
Divirto-me com a aurora vespertina
com misteriosamente vestida
de encantamento com a vida.
Tudo dos oitenta e oito floresceres...
A aurora vespertina
quando tinge o rebanho
das ovelhas de algodão-doce
sobre a amada Rodeio
e o nosso Pico do Montanhão
oferece um momento
de encher os olhos e o coração
muito além deste tempo
que ninguém mais presta atenção.
Esperei por ti como se espera a aurora,
cinco anos de promessas no olhar.
E em meio a sete meses de sonho e demora,
num instante, vi tudo ruir, desmoronar.
O que faço com o que ainda pulsa?
Com o amor que resiste, mesmo ferido?
Se a conexão grita dentro do peito,
mas a confiança jaz esquecida no abismo?
Tentei costurar os pedaços partidos,
mas o fio da verdade já não segurava.
O tempo, que antes nos trouxe tão perto,
agora só arrasta o que restava.
E mesmo sabendo que o "nós" se perdeu,
me pego chamando teu nome na brisa,
como se o vento pudesse trazer de volta
o que nunca mais cicatriza.
Um legado.
Na aurora da filosofia, o pensamento se ergueu,
Buscando na natureza o que o mito escondeu.
Pré-socráticos, os primeiros a questionar,
O mundo sensível, a arché a desvendar.
Tales, o sábio, na água encontrou a origem,
Anaxímenes, no ar, a essência que dirige.
Heráclito, o obscuro, no fogo a transformação,
Parmênides, o ser imutável, a ilusão em ação.
Pitágoras, nos números, a harmonia perfeita,
Empédocles, nos quatro elementos, a receita.
Anaxágoras, nas sementes, a diversidade,
Demócrito, nos átomos, a realidade.
A physis, a natureza, em constante movimento,
A busca pela verdade, um eterno experimento.
A razão desperta, a mitologia se desfaz,
O período pré-socrático, um legado que nos traz.
A aurora se enche de plenitude, e no além céu, acordam as criaturas. Eu tenho as cores da aurora nos dedos, quando a escrevo e ela vira linguagem. Através das palavras posso ser tudo o que a imaginação descortina. Em um instante sou aurora, e no outro ser crepúsculo. O claro é o escuro marcam tempos da natureza. Um tempo etéreo que ultrapassa a velocidade da luz. Admiro a paciência da tartaruga e a memória do elefante. A natureza se encontra dentro de mim, quando observo que também sou diversidade. Observo uma pintura e a pintura também me observa. Nesse momento absorta pelas imagens já não distingo se sou um ser humano ou um quadro na parede. Afinal, nada é tão simples assim. Tudo que eu observo, também me observa e nesse momento somos um. Somo um ponto de interrogação. Eu sonho ser quem sou, e ao mesmo instante sou mesa, cadeira e parece. A paisagem também sonha. E quem sonha se torna aquilo que sonha. Quando olhei nos seus olhos e seus olhos me olharam, a partir desse momento, já não sabemos quem é quem. O corpo é palpável, mas a alma é fluida e se constrói naquilo que vemos. Tantas vezes perdi meus olhos no seu. E se mesmo descrente eu falo em amor, é porque parte desse amor ficou em mim. Mas já não posso contê-lo no momento em que questiono quem sou eu. Sou um conjunto de imagens, visões e percepções. E se escrevo é porque busco a mim mesma no espaço tempo de universo infinito. E isso transcende todos os acontecimentos e te devolvo seu olhar que um dia se perdeu no meu. É uma metáfora justa de quem liberta e segue inteiro frente à manifestação da realidade. Eu não te esquecerei porque tenho memória, mas será para sempre uma lembrança abstrata, frágil demais para se concretizar. E me distancio com suavidade, que o tempo recolha o que é do tempo.
Dia
Fisga no peito o som da concha,
Serpenteia o ser na aurora.
Da fuga – desespero;
Da fisgada – refúgio;
Da penumbra – assombro;
Do escombro – reencontro.
Lá fora a chuva e o girassol
No olhar o brilho do sol
E todo um amarelo de náusea.
No óculos gotículas de lágrimas
E todo um papel vazio.
Sem poema,
Sem prosa…
O nada.
Sobe a aurora matutina
sob a florada da Sucupira,
Vou escrevendo Versos Intimistas
para cobrir de encantos
o amor da e para a minha vida,
Porque o amor só vem para quem
todos os dias nele se inspira.
...
Desce a aurora vespertina
sobre a florada da Sucupira,
Diante dos nossos olhos tudo
ao redor vem, fica e se pacifica,
Com Versos Intimistas nas mãos
vamos escrevendo a poesia
que traz encanto e inspira
os nossos passos pelos dias.
Entre espadas, corregos e estradas.
Noite perfeita no nosso país.
Somos iluminados, pela aurora,
Que outrora brilha além do mar
“Canto à Aurora de Delfos”
( Gilson de Paula Pires)
Nas montanhas sagradas de Delfos ergui-me,
Ao som do sopro do oráculo em brumas,
Ecos de Apolo, com lira em chamas,
Despertam a alma em antigas plumas.
Na pedra o fogo dança em silêncio,
O templo canta verdades ao vento,
As sacerdotisas, de olhos fechados,
Revelam o fado em sutil movimento.
Oh musa Calíope, guia minha voz,
Nos versos que tocam o tempo dos deuses.
Que minha palavra seja como o bronze,
Ecoando firme entre os altos penhascos.
Nascemos do caos, moldados por mitos,
Homens e heróis em lutas eternas,
Mas cada cicatriz é um poema vivo,
Inscrito no peito das almas modernas.
Que Zeus me escute lá do Olimpo,
E Poseidon acalme os mares do ser.
Sou filho do barro, irmão das estrelas,
Mas canto, e por isso, me torno poder.
GILSON DE PAULA PIRES.
Aurora.
Meus olhos também nascem pelo parto da esperança
Porque vivo na imortalidade
Renascendo em cada dia.
Respirando o Ar da antiga saudade.
Revivendo momentos diante a tua face.
Sonhando acordado de baixo desta Aurora.
Tua luz me trás a esperança um dia perdida.
Recria um Poeta e Revigora o amor.
Ao despertar dos pássaros, raios de luz cortam a imensidão, com o romper da aurora, acredite que sempre haverá um novo ensejo, e a cada amanhecer alude a certeza de que tudo valeu a pena.
Um ponto de luz
Um ponto de luz na imensidão da noite
é a esperança trazendo a aurora.
Que se transforma em certeza,
que existe sempre um novo dia.
Uma hora, um minuto, um segundo
Qualquer tempo no tempo,
posso transformar em eternidade.
Quando irradiado pela aura da esperança,
mergulho no mais profundo sentimento da natureza.
Que grandeza!
Não há palavras que possam expressar tamanho espaço.
Mas existe a beleza de si, do ser,
de encantar e de encantar-se
pelo mais nobre dos sentimentos.
Que pulsa, que luta e se apresenta como um encanto.
Que revela a luz vela,
chama que clareia a vida.
E as lágrimas?
Um farol em alto-mar esperança,
mostrando a direção,
trazendo a conformação,
um ponto de luz na imensidão.
Amanheceu!!!
E a única estrela que ainda brilha é a Dalva.
Mas, o amanhecer me trouxe a Aurora de uma manhã Clara, que com toda luminosidade me fragilizou a Íris.
E aqui estou, com o perfume de uma Rosa nas mãos, Margarida nos cabelos, Violeta desenhada no vestido te esperando para o chá de Amarílis...
Tenho Dália enfeitando a mesa, pétalas de Hortênsia perfumando o lavabo e tenho Acácia na banheira.
Na porta do quarto tem Açucena pra dar um ar agradável ao nosso ninho.
A Gardênia está sobre os lençóis minha paixão, onde você poderá me escravizar sem direito a lei Áurea.
E quando anoitecer, ainda quero gemer lá no jardim de Carmélias, olhar para o céu e dar piscadinhas para as três Marias mesmo que isto lhe pareça coisa Bárbara.
Assim, quero ter você Perpétua pra mim, pra poder com toda minha Alma, e em toda minha Glória me aventurar, tocar-te e chamar-te pelo nome: .....................!!!
AS ROSAS SEUS PERFUMES - João Nunes Ventura-P-07
Ao despontar de uma linda aurora
Jardim da vida a rosa caprichosa,
Rosa linda pela mulher lembrada
Falando de amores bela cheirosa,
A rosa rosada mais que perfeita
E a flor mulher mais que formosa.
Que meus olhos vejam
bons ventos ventando
boas novas chegando
Deus menino passando
aurora raiando
dias auspiciosos
chegando...
Marcia Maria Matos
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