Aura
Se entendermos que a alma se manifesta nas ações, poderemos ver se a sua aura é escura ou alva como a neve.
enho tido dias mágicos ao teu lado.
Minha aura anda multicolorida desde que tu chegastes e me envolvestes com esse sentimento de nuvens quando sorriem.
Eu me colori inteira pra você, com todas as nuances do amor.
Com todas as cores da felicidade.
Com todos os tons dos meus sorrisos mais intensos.
Só pra ver teus olhos negros abraçando os meus amendoados, e tuas mãos entrelaçando as minhas todos os dias antes de dormir.
Tu tens sorriso de estrela cadente, daquelas que vem rasgando meu céu... e eu fecho os olhos, faço um pedido.
Peço sempre mais...
Mais do teu sorriso, mais do teu querer, mais do teu amor, mais desse sentir.
Sei que gostas que aplaudam teus feitos que acendem as verves e matam a sede do verso, da aura e da vida.
AURA
Sidney Santos
Ladeando teus passos
Estrada de suaves caminhos
Meu corpo em teus braços
Rumo pleno de carinhos
Arrepios sem frio
Fogo de viva chama
Trapézio sem fio
Sonhos em vôo de alana
Do real ao abstrato
Um lance se vê
No meu auto-retrato
Todo amor por você
Tudo que é proibido traz uma aura de mistério que desperta a curiosidade das pessoas e consequentemente as induz para conhecerem aquilo que lhes foi rejeitado.
“La Petite Fille
O espelho diz todo dia que tenho uma aura branca envolta no corpo, mas como? Por que não reconheço o reflexo que parece tão vívido diante de mim? E ali está quem não conheço, ela possui os olhos grandes de excitação e não dispõe de nenhuma marca de ressentimento. Sim, fille, tua farsa começa nas pontas dos teus cabelos, desce pelos becos que percorrem teu corpo e chega ao teu coração, mostrando a todos que tua vontade de vencer e ser sempre a última a mover as peças do tabuleiro era maior do que qualquer vício de presença, e que tuas intenções vazias de serenidade acertavam em cheio os corações desesperados por manhãs ensolaradas. E tu eras uma esfinge, menina, surgia como manhã ensolarada, tarde fria, noite seca, ou qualquer outra forma que se adaptasse ao que tu ambicionavas. Teu mundo era uma mentira, assim como a fraude dos olhos doces que sucumbia os enamorados, teu vestido vermelho justo apresentava o paraíso inconsciente para os amantes insensatos. O sorriso de Mona Lisa que trazia exorbitante enfeitiçava os imaturos e persuadia os inquietos. E eu não me encontrava nessas horas de impetuosidade. E por dentro a bile esgotava-se, e a carnificina do próprio ego me destruía em pequenas frações de luto. Refluxo, refluxo, refluxo. Como o movimento da maré que se afasta da margem, como se carne e alma não estivessem mais nas pregas da mesma costura. E a sensação intrínseca que não surte mais deliberado efeito corrói a animália do ponto de não-retorno, alimentando a fera devoradora de males errantes. Aí eu me dou conta de quê guerra mesmo ocorre aqui por dentro, e as paredes do corpo não permitem a notoriedade do eco, e eu até me conformo de que minha parte sombria não seja exposta contando que a máscara de “mundo justo que no final não vale a pena” ainda instigue. E mesmo com mantras desconexos e o veneno do bálsamo escarlate, o meu arsenal de desafeto implica a morte uma fase bonita, contudo não dos sentimentos necrosados. E para continuar viva, eu precisava morrer um pouco por dentro apenas para que a minha subjetividade não alternasse. O espelho pode assumir diversos significados simbólicos e quase todos estão ligados à verdade, à sinceridade e à pureza. E eu ficava aliviada quando os seres à minha volta acreditavam na aparência do olhar que não vê direito. A porta abriu sozinha com a força do vento, e pela primeira vez pensei: “Fique tranquila, fille, os fantasmas cá estão dentro de nós”.”
Sei que gostas que aplaudam teus feitos, que acendem as verves e matam a sede, do verso, da aura e da vida.
Primavera dos anjos
Fecho os olhos vejo luz
Mas se abro se reduz
Escoa do rebento
Aura etérea que traduz
São tão belos seus jardins
Anjo , arcanjo,serafins
Nos seus átrios vê florais
Colorido nos vitrais
Que seu ritmo acompanho
Pastoreando seus rebanhos
Em verdes campos de verão
Com seus brotos coloridos
Esbaldando refloridos
No refolho da estação
Sopra o vento estuante
Que um pronuncio se faria
Sua voz só quer cantar
Neste canto recitar
As mais belas poesias
Sou feito apenas de aura, por que a vida é apenas uma forma onde eu encontrei de me adaptar e ajudar as pessoas.
Sou entupida dele e vivo molhada, melada, de tanto que transbordo espiritualmente. Uma aura embebedada de luz que faz um coração despedaçado ficar radiante e esplendoroso. E do mesmo modo que a hostilidade vem, estranhamente vai.
Cabra irresistível esse meu, sabe por quê? Porque ele é verdade pura.
~*Rebeca*~
-
Medito profundamente para expandir minha aura, tão longe, até o mundo dos mortos, para te sentir uma ultima vez.
Equilíbrio elementar
O Fogo, que aquece, ilumina e uni os seres com sua aura de encanto e poder, é o mesmo que queima e transforma em cinzas tudo que se submeta a ele, e mesmo assim o respeitamos e adoramos.
A Água, fluida, cheia de vida, nada pode ser mais essencial, parte maior de tudo que vive, é a mesma que inunda, invade e dissolve tudo sobre o efeito do tempo, mesmo assim, não há erro em seu curso. Todo desvio, força, movimento ou paralisia nos são naturais e sagrados.
O Vento, por vezes fresco sobre o despertar da manhã, morno a luz do meio dia, cheiroso e manso ao alvorecer, gélido em madrugadas vazias, é o mesmo que devasta sem piedade tudo e qualquer coisa que se coloque a sua frente em um dia de fúria, e mesmo assim, toda vez que nos toca a pele nos faz sentir vivos e únicos.
A Terra, essa que nos sustenta, equilibra e acolhe. Forte como braços de mãe, garantindo segurança e provendo sustento, transformando semente em alimento, suportando nosso peso e morada, é a mesma que soterra, enterra e transforma tudo pó, e mesmo assim, terra amada.
O Ser-humano, esse que ama, cuida e cria, o que procria, governa e reina, ser que pensa, decide e faz, é o mesmo que odeia, abandona e mata, o que domina e extermina, ser que enlouquece, se perde de deixa de ser humano.
O Equilíbrio, ponto central entre dois polos opostos, morada da harmonia, eixo de sustentação, fiel da balança, é o mesmo que pende e desaba sobre o que pesa em predomínio.
Fogueira e incêndio
Chuva e tempestade
Brisa e furação
Montanha e avalanche
O pêndulo da vida não para, entre ida e volta o equilíbrio se faz, num ciclo infinito no qual os sábios balançam sem aflição.
Quem és ? Vens das estrelas ou das areias do deserto?
Não sei, mas tens a aura dos exilados
em teu rosto não há o esboço de um sorriso,
apenas os lábios, levemente abertos,
só um murmúrio se percebe neles,
mas ali, palavras se escondem, sutis
não quer demonstrar o que se agita n'alma
que escorre suave num olhar perdido,
parece que uma tristeza profunda
o fez mergulhar em outros mundos
tua alma se dilui em eflúvios lilases
e tua boca faz cânticos suaves à lua,
enquanto teu coração prende os toques,
temendo desafinar do sentimento, a melodia
um jeito de ser um tanto misterioso,
quem és tu, que apareces em meu sonho,
junto às nesgas de luar que dançam
no teto de uma noite sem fronteiras?
Escritas sublimes de alma
Que tocam profundo agora
Os bons fluidos da Aura
De um amor que acalma.
Que calma...
Algumas pessoas nascem com uma intensa aura de luz, com o dom da empatia, com o poder da cura. Ao lado dessas pessoas nos sentimos acolhidos, compreendidos, em paz.
Por serem capazes de identificar a expressão de tristeza, de dor e sofrimento nos outros esses seres são como luzes acesas na escuridão e acabam atraindo uma quantidade muito grande de pessoas espiritualmente doentes, pessoas que precisam de ajuda e cura
Essa forte conexão com a intuição e a empatia, às vezes, torna a interação social, dolorosa para essas pessoas e é comum que se isolem por se sentirem diferentes.
Pelo fato de atraírem tanta gente problemática, é comum também que essas pessoas achem que têm dedo podre ou uma energia ruim, muito pelo contrário, essas pessoas só atraem outras porque irradiam luz, têm essa aura de cura e uma energia positiva muito grande.
Se você é assim, não se sinta frustrado, tampouco, na obrigação de carregar o mundo nas costas, se olhe com carinho, reconheça o seu valor, pare, recue quando necessário, faça pausas para se reabastecer, pois como diz o velho ditado: "saco vazio, não para de pé".
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