Asas aos Filhos
“Livro”
[...] Vestiu-se com as suas asas de capa dura e repleto de novos conhecimentos saiu por aí, voando apressado pela imensidão daquele livro, página por página, até se sentir livre.
Dando asas a imaginação,
me rendo a renovação.
Supero qualquer condição,
aceito minha individualidade.
Sinto a paz e seus efeitos.
Reconheço meus defeitos
e a constante volatilidade.
Moldando minhas atitudes,
exerço a plenitude.
Quebro os meus entraves!
Asas da poesia.
Apliquei alguns enfeites em meu versos...
Dando a eles...
Um direito de ir sem volta...
Voando junto com eles....
E fui aplicando em cada um...
Uma sensibilidade de sentir...
Aguçados olhares...
Cada um com uma magia em captar imagens....
O verso que se soltou e vôou...
Coloquei nas asas dele inspirações poéticas...
Na eufórica dor de cada asa...
Uma lacuna na alma se abria...
Os versos que tinham ficados...
De repente...
Voltaram...
E assim...
Mais um poema...
Aqui se formou....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Ah se pudesse levantar voo
varrido seria pelos ventos do sul
soando um sopro sacudido no tempo
valendo um troco no vale do esquecimento
ah se pudesse levantar voo
asas não bastariam
levitaria todo o peso-corpo
pouco a pouco avançaria
ah se pudesse levantar voo
do chão não passaria
Asas de Condor.
Coração de Beija-flor
Pela vida...
Um sonho sonhado...
Ou um sonho premeditado...
Não me lembro...
Movido por uma loucura insana...
O Pássaro ferido se curou....
Vôou...
Adentro de uma gaiola....
E as portas ele arrebentou...
Quebrou e pisou nas grades...
E Levantou...
Com Asas de Condor...
Com um Coração de Beija-flor....
E com Alma de lavrador...
Plantei algumas sementes...
E agora sou Caçador....
Um desejo louco....
Apenas de voar...
De Atravessar o universo...
Nesse mundo de poesias e versos....
No meu primeiro vôo...
Achei que eu iria cair....
Pairei sobre os céus...
Rasgando todos os véus....
Voar livre...
Apenas voar....
Alto....
Muito alto....
Então...
Abraços pra ti solo bonito....
Mais que enlouquecido...
La vou eu....
Sonhando e voando....
Se aqui sou um problema...
Então aqui eu sou o Tema....
Paraquedas....?
Pra quê....?
Se o infinito é o limite....
Espírito único...
Grito louco e agudo...
Mais que absoluto...
Ecoa junto as estrelas...
Se isso é loucura....
Assumo...
Na dança da poesia....
A natureza se faz Realeza....
É nela que sinto...
O ar que respiro....
Se sou Águia...
Então sou de Rapina....
Vejo o luar....
Brilhar com tom de cinzas....
Devoro a solidão....
Sou fruto da terra....
Sou filho do Homem....
Que um dia prometeu....
E é o único que faz....
Na era de hoje....
O antigo me fascina....
Tecnologias...
Passo na peneira...
E dou uma sacudida...
E escolho...
Uma ou duas....
Quieto voando....
Me isolo do mundo.....
Nesse solo sagrado....
Eu quebro os espinhos
Sou o peixe do mar...
E nele...
Mergulho até o profundo.....
Ainda menino....
Astuto e não corro perigo....
Fonte de água viva...
Bebo dela todo dia....
Entender tudo isso...
Nem me atrevo...
Porque não consigo....
Apenas deixo as minhas asas...
Me levar....
Onde eu preciso....
Me descubrir..
Jamais eu saberei quem eu sou....
Estou ainda voando....
Se posso voar....
Dizendo que isso é poesia...
Então finalizo....
Flutuando pelos ares...
Onde nem eu mesmo sei...
Pra onde vou....
Autor:José Ricardo
Minhas asas.
Minhas auxiliares.
Tomei um poderoso composto xarope da ilusão...
Tomei , e me fiz curado...
Como auxílio...
Trago minhas asas...
A cabeça medita junto ao cérebro que fervilha....
Coloco alguns condimentos pra dar sabor...
Pimenta malagueta nos versos picantes...
Sal pra dar um realce no sabor...
Cacau em pó instantâneo que dilui o alfabeto...
E faço um chocolate ao leite para adocicar...
No quebra cabeça....
Junto as peças e trago a poesia em arte...
Pincel permanente pra não se apagar....
Me capacito no engenho da ilusão...
De imediato...
Um verso que vem...
E Fecho os olhos...
E outros que vem atraz....
Fecho as cortinas...
Dou um retoque com a maquiagem da ambição...
E nos bastidores do palco da poesia...
Abro as asas da imaginação....
Nesse mistério...
E nesse meu interior....
Olho-me no espelho e dou uma penteada....
Certamente o que vem á frente eu não sei...
Apenas me entrego em algum personagem que nem eu mesmo sei...
Se é verdade ou não...
Isso não me importa....
Uso roupas simples...
Minha operações me remetem mais palavras...
No passa passa três vezes...
Algo aflora minha aurora....
É na sabedoria que me entrego nessa hora...
Agrego-me a relva e a savana...
O verde se faz esperança...
Não entro no palco da poesia pra dizer quem eu sou...
Pois uma vez nele,eu pisando...
Posso ser tudo..
Figurinista ou protagonista...
Equilibrista nas cordas bambas desse circo....
Lá...
Me faço de maluco ,apaixonado ou de palhaço...
Beijo bocas sem toca-las...
Aperto mãos sem toca-las...
Abraço pessoas sem toca-las...
E vejo olhares alegres e tristes e raivosos...
E acalento almas adormecidas e sofridas...
E como sempre...
Minhas auxiliares asas sempre presente....
Rasgo os céus e as nuvens...
Compreendo....
De um lado a outro...
A largura e o comprimento de minhas imaginações...
Me permite voar como pássaro Condor....
Olho tudo la de cima....
Mergulho em alta velocidade...
Me apresento sobre o mar azul...
É no texto desse meu mundo...
Que a altura....
Não me abala....
Assim....
Me faço na engenharia...
E uso algumas ornamentações...
De uma poesia que se lê...
Mais não se cala...
Ela não fala...
Somente grita dentro de mim..
E se espraia...
Faço elas pra sentir...
Para quem quiser compreender....
Autor Ricardo Melo..
O Poeta que Voa..
Asas em construção.
Apenas quero...
Quero muito....
Subir...
Olhar e contemplar....
Aprisionado pelo tempo....
Fiz minha própria tecnólogia...
Mais ainda está em acabamento...
Mas aos poucos...
Ficará pronta...
E serão as asas de ultima geração...
E será nesse momento....
Andarei pelas montanhas da vida...
E encontrarei um ponto certo pra decolar....
Livre...
Como condor vagando aos céus...
Errado ou não...
Mesmo com as lágrimas fazendo peso em minhas asas...
Voarei em paz....
Rumo ao infinito....
Mas sei que os ventos....
Essas lágrimas enxugarão.....
Assim...
Irei me sentir....
No direito....
De amar Voando...
E retornar para amar....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Asas roubadas.
Metade de mim....
Derivado de um pensamento...
Outra metade...
Subsolo de um tormento...
Flora como lavas de um vulcão...
Em erupção...
Eclodo-me por dentro...
Oh condor...!
Devolva minhas asas que tu me roubou...
Estou em desespero...
Apartastes de meu corpo...
Deixando-me á deriva No ar...
Estou em declive....
Corroendo-me e desfalecendo...
Estou em alta velocidade...
Socorra-me...
Antes que eu bata No Solo....
Me dê...
Aquilo que é meu...
Impossível será eu voltar á voar...
Se elas não estiver em mim...
Minha queda será fatal...
Oh pássaro amigo...
Sonhar tem sido meu sonho....
Só cinzas flutuam diante dos meus olhos...
Para longe daqui eu quero viajar....
Inúmeras vezes...
Fico chorando sozinho sem saber o que falar...
Elas são minhas esperanças...
Estou quase ficando louco....
Oh dôr...
Vá embora.
Contigo não quero mais pactuar....
Quero voar feliz
Asas...
Oh minhas asas...
Voltem...
Acoplem em meus ombros...
Quero apenas viver....
E voltar á amar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
as rosas não duram muito após serem tiradas da terra. o amor não dura muito após cortarem nossas asas.
Realize seus sonhos!
Feche os olhos e sonhe, pois, tudo é possível!
Viver os melhores sonhos, são aqueles que realizamos!
Em vez de cair nas asas da morte e morrer, viva!
Caia nas asas da luz, da felicidade, e do amor!
Os melhores, mais fantásticos e incríveis sonhos, são aqueles que realizamos e vivemos com os olhos abertos!
Sonhe e viva seu sonho!
Quero falar-te de uma palavra
que abre asas e te agasalha.
Quero que nela encontres o amor
e que ele te eleve nas alturas
a cada madrugada,
buscando no orvalho quente
do gemido das flores,
o fruto fecundado pelo sol.
Quero que ela seja como uma melodia
ecoando de um belo stradivárius,
cujo exímio violinista, afina
em idiomas resplandecentes.
Queria morder suavemente os lábios
deixando escorrer a palavra que grita
na minha garganta nua e guardasses
sementes de sésamo para que abrisses
todas as portas como que por magia.
Queria que em cada sorriso
prendesses o teu olhar ao meu
e ao invés da menina dos olhos,
rosas brancas me ofertasses
para veres a minha alma desabrochar.
Quero fazer desfilar esta palavra
dentro de ti, para que a contemples,
que ela inflame e seja derramada
que te inspire com ardor e te traga
a cada manhã a vida de quem espera
e sabe aquilo que planta.
Quero apenas ouvi-la com a tua doce
e suave voz pronunciada com um sorriso,
em letras bem magistrais de preferência maiúsculas.
Quero senti-la forte como o amor
que ecoa no teu sorriso a leves
por todo o mundo e a cantes
em melodias vertendo-a como
uma seiva fresca, perfeita.
Abro a boca do meu céu,
e como chuva em solo celestial,
só me cai da alma, o som da palavra
PAZ a latejar e entrego-ta.
Alice Vaz De Barros
#PÚRPURA
Em um desejo meu...
Cor mística igual minha alma...
De cor púrpura...
Mostro-me assim agora...
Com risadas de loucura...
Conto esta crônica encantada...
Tinjo cabelos antes prata...
Mostro-me assim agora...
Que tudo que não tem nome...
Quiçá bem definido...
Que revele sua magia...
No que agora sinto...
Abro a janela visando o jardim...
Caminho sobre as estrelas...
Tão simples assim...
E no grande amor oculto...
Só o vento testemunha...
Um grande amor que é mudo...
Porque quem não se declara...
Parece que não há mais nada...
Como não existisse amanhã...
Memória desamparada...
Púrpura...
Mostro-me assim agora...
Só preciso mais de um sonho cantante...
Vivendo em pensamento...
Se há mais que um mundo...
Não sei como é...
Como será...
Mas que eu tenha asas púrpuras...
Para nas nuvens poder brincar...
Sandro Paschoal Nogueira
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