As vezes Tinha que ser assim
Eu me entreguei, não só de corpo, mas de alma. Me dediquei, te amei como nunca tinha amado alguém antes. Mas você não valorizou. Me deixou ir, não pediu para que eu ficasse. Não derramou uma lágrima quando peguei as malas e sai pela porta da frente.
Já deu o que tinha que dar. Chega um dia em que cansamos de ser machucado, maltratado, deixado de lado. A gente cansa de amar por dois, de se doar e o outro não se importar com tudo o que oferecemos. É exaustivo ficar onde não tem mais espaço, onde não nos cabe mais. Já deu o que tinha que dar.
Andrie:
"Sempre gostei de adrenalina, por isso tinha sua fórmula química tatuada em meu pulso, brincar com fogo, nunca uma frase tinha feito tanto sentido..."
#TConto #SeusOlhos
Eu quero morrer, minha mãe morreu a alguns anos, mas eu nem conhecia ela direito, pois ela não tinha condições de cuidar de mim, então me deixou com o meu pai e a minha mãe de coração, mas eu a vi por umas duas semanas e nessa semanas que a vi, eu conheci uma irmanzinha que eu tinha por parte dela, Depois que ela morreu eu nunca mais vi a minha irmã, eu lembro que o meu pai falou para mim que nós íamos para Presidente Prudente aonde ela estava internada porque estava muito doente, mas assim que chegamos no inicio da cidade o meu pai recebeu uma ligação, era alguém da minha família por parte da minha mãe dizendo que ela tinha morrido naquela noite, essa foi a última fez que eu vi a minha irmã... No enterro da minha mãe. Em 2015 o meu avô morreu, eu não tenho uma relação boa com o meu pai, na verdade a única pessoa que eu confio é em uma prima minha, mais em ninguém. Eu só quero morrer e sumir desse mundo aonde as pessoas não me entendem, aonde eu só tenho dor e tristeza disfarçado de alegria!!!
EMPOBRECIMENTO ILÍCITO
Paguei pela casa
Que eu tinha vontade de ter
Comprei o meu carro
Que vi no anuncio de tv
Com dificuldade na vida
Demorei mais eu venci
E na cabrocha de certo eu investi
Dei um trato na dama,
Sandália, vestido, tudo do bom
Shopping, cabelereiro e aliança
Mas pequei por não resguardar
Acabou quebrando o amor e minha confiança
Economizei todo meu salário, ela levou
Estava na boa com ela, se separou
Me denunciou na justiça, me condenou
Os direitos que eu tinha, desconsiderou
Até meu fundo de garantia, ela sacou
Com a mão na frente e outra atrás, ela me deixou
Tinha uma roupa favorita que ficou de usar quando houvesse uma ocasião importante.
Tinha um perfume caro, que deixou para usar com alguém especial.
Também tinha frases guardadas, que deixou para dizer, quando houvesse sentido.
Por fim, tinha sentimentos bonitos, que ficou de demonstrar quando tivesse certeza de recebê-los de volta.
Nunca usou nada, nem as roupas, nem o perfume, nem as frases e nem os sentimentos.
Morreu, mas em vida guardou tudo, esperando o momento certo de usar, sem se dar conta que a ocasião mais especial, era o AGORA.
Tinha uma guerra e me levaram as armas
Tinha amor mas não era compartilhado
Tinha fome de viva
Sempre caminhei sobre corpos
Numca os vi
Vi pessoas com facas na boca
Cobertas por sangue
Talvez tenha visto alguma coisa Boa em meio a farça
Vi o portal para a saida
Mas quis fica para ajudar
Sangrei e foi ai que vi à vida.
As relações, muitas vezes, são como viagens. Retorne delas com o mesmo sorriso e gratidão que tinha na hora do embarque.
Hoje acordei cansado.
E pior, você não estava ao meu lado.
Mas aí lembrei.. Você tinha escola.
Que alívio... Já nem dei mais bola.
Voltei a descansar mas a cabeça não.
Porque o que vinha nela era só a minha paixão.
Aì levantei fui fazer um café como gosta o meu amor.
Embora fazer as coisas com ela tenham muito mais sabor.
Aí lembrei porque estava cansado.
Foi nossa noite de amor que me deixou extasiado.
Fico na sala te esperando.
Porque quando chegares quero continuar te amando.
Vou te dar um beijo molhado.
Porque cada dia cada minuto fico mais apaixonado.
Tanto que me causa até uma dor.
Mas sei porque. Não é paixão... É AMOR !!!
Mário Wagner
POETA ,MC ,027 PDL MC,NASCEU DE UMA GAROTO DE 14 ANOS Q SEMPRE TINHA PENSAMENTOS FERTEIS,E GOSTAVA DE RAP E POESIA,FUTURO TRAPPER MILIONARIO,EPRESSAO DE SENTIMENTOS EM FORMA DE POEMA
Senti de dentro uma emoção ardendo, no meu coração, já tinha certeza era a tal da paixão que vem sem aviso e dela dificilmente eu me livro. Não consegui aguentar, me atraí pelo seu olhar, meu coração se acelerou, minha mente se preocupou, já tinha a certeza, era essa tal de paixão, que não escolhe pensamento, religião, ou cor, mas uma coisa é certa ela vem como uma flecha em busca de um coração vazio para se abrigar, porque precisamos nos apaixonar?
Me encantei por você, seu jeito de menina que me fascina, me alucina e me atrai o olhar, poderia te admirar o dia todo sem me cansar, cada vez mais que eu te olhar, vou me apaixonar, sua voz para os meus ouvidos é como o mais calmante som. Será que isso é amor? Bom, não sei! Mas uma coisa é certa essa paixão me criou confusão se ouço a razão ou a voz do coração. O coração diz sim, mas a mente diz não, e nesse embate quem está no meio? Eu, lógico fico no fogo cruzado, não sei se me rendo, ou prossigo sofrendo com esse coração apaixonado.
Me apaixonei, me ferrei. Não sou do tipo que busca relacionamento, pois da última vez que fiz assim, fiquei sozinho no relento, queria eu isso de novo para mim? dias e noites peno com essa paixão que me faz sofrer, o sono perder e até emagrecer. Não me leve a mal, mas eu estou apenas buscando meu bem estar pessoal, paixão faz o homem sofrer, se desesperar e se essa paixão não o corresponder, ele pode até querer se matar.
Me apaixonei, me ferrei, pois a paixão é um sentimento corrosivo que não tem moradia fixa, mora de aluguel, mas acaba com o hospedeiro, que sofre com ela o dia inteiro e não descansa nem um dia, a paixão é parasita que depende da gente, mas acaba com a gente, se eu pudesse escolher não me apaixonaria, que pena pois assim essa história não se repetia, mas se não fosse a paixão esses versos não existiam.
Me apaixonei, me ferrei!
Fiz por mim.
Vi que tinha gente olhando,
Parei, olhei a volta,
Vi gente interessada.
Coloquei mais milho na fogueira,
Pois tinha gente de olho na palha assada.
Em 1994 tinha muito sono, sono de verdade! Nada fabricado sob efeito de tarjas... Trabalhava numa agência de propaganda renomada, de "gigantesco porte".
Os horários de saída após 2 horas da manhã passaram a me deixar zureta. Parece piada mas resolvi mudar para uma agência menor com o objetivo único em dormir mais. Pedi conselho para um famoso publicitário, amigo antenado, que disse: "Debbie, mude mesmo, quero lhe ver inteira de felicidade." Assim mesmo eu fiz! E, mudei para uma agência menor. Dormi mais sim. O mundo das agências deixei em 2000. Tem tanta insônia que vivi... Que tenho saudades do tal sono."
A PRINCÍPIO NÃO ACREDITEI!
Tinha que ser em minha terrinha, tamanho absurdo?!...
Que lição se pode tirar desse episódio?! Se é que podemos tirar algo "bom" do vil.
Os envolvidos direto ou indiretamente na organização desse evento, já deram alguma explicação, não plausível, sobre esse ocorrido?
Os principais organizadores que os promoveu, o que alegam? A Gestão Pública Municipal - por meio da Secretaria de Meio Ambiente -, que deveria estar atentos, o que falam? A população questionou?...
E os "male" educados - como se diz por aí - ainda curtem a ressaca do prazer efêmero da(s) noitada (s)? Será que se dão conta da dimensão e do vergonhoso exemplo que deixaram para a posteridade? Produzindo seus resíduos e desprezando-os de maneira irresponsável em qualquer lugar.
E o pior: no próprio local onde se divertiam! Um absurdo isso!!!...
E o cantor já se manifestou sobre o caso?
Esse sim: por certo não tem mesmo satisfação alguma a dar; pois Já embarcou no seu jatinho de volta e, deve estar bem longe daí, feliz da vida, com as vultosas cifras arrecadadas de vocês... Em ingressos de preços nas alturas. Adorando ver o vídeo da lixaiada, pós seus rastros, esparramados por tudo que é lugar e talvez até fazendo “piadinhas” da situação, com os amiguinhos elitizados...
A princípio não acreditei ser possível essa tremenda falta de "respeito" e "bons modos" de nossos jovens de Campos Belos - GO. A gente acha que só a acontecem as coisas ruins nas cidades dos outros...
Eu tinha uma impressão melhor da nossa juventude campos-belense: achava ser a mais politizada e humana do mundo... Um ledo engano meu?!
Será que no "tribunal da consciência" das pessoas de bons princípios desse lugar, tão bacana de se viver e de um povo hospitaleiro, como é apregoado aos quatro cantos... Esse ilícito terá apelação?
Pois é....Mas pensando bem, de um modo geral, não é de ignorar que, boa parte da população é " PORCA". É só dá uma olhadinha em nossos RIOS, veremos que ela joga todo tipo de lixo neles: sofás,brinquedos,eletrodomésticos,cachorro morto...
Não digo que estou "indignado" com esse acontecimento em minha cidade do coração e, da falta de educação de muitos freqüentadores desse espaço de entretenimento.
Estou mesmo é decepcionado e triste com o que vejo nas chocantes e "SUJAS" imagens, provocadas por moças e rapazes do meu cantinho de mundo!
(16.07.18)
Senti o que tinha para te dizer empurrar não sei o quê na minha garganta sem conseguir sair e ir ao teu encontro
Tinha domingo que era dia de receber visita. E elas chegavam logo cedo. Parece que a mãe da gente tinha algum pressentimento nesse dia. Levanta que vai chegar gente! Ela falava enquanto preparava a massa para os beijus de tapioca. Acordava todo mundo logo cedo, dava café da manhã, ariava as vasilhas na pia, colocava naqueles suporte de ferro de pendurar panela e dava rapidinho aquele trato caprichado na casa. A mãe mandava o pai na feira comprar umas coisinhas, enquanto a gente arrumava as camas e dava uma "barrida" no terreiro. Era tiro e queda, não sei como ela acertava. Não tínhamos telefone, nem o fixo nem nada, e mesmo assim, ela parecia que tinha recebido um e-mail ou zap zap informando que fulano ia lá.
Umas 10h e pouco a gente ouvia o bater de palmas lá no portão. Chegavam entrando, assim, sem protocolo nem nada. Ô de casa! Eram o tio dela, ou primo do meu pai, ou irmão de alguém ou ex-vizinho... era alguém conhecido que chegava com a família pra passar o dia. À pés mesmo, nada de chegar de carro, desciam do ônibus em alguma parada próxima e iam cruzando a poeira solta, preocupados em chegar limpos. Chegavam cedo que era pra dar tempo de ajeitar um melhorado pro almoço. Põe água no feijão! Alguém já gritava lá do portão afora. A gente, menino do mato, ficava observando aqueles abraços e recomendações lá da janela, de butuca, igual bicho, morrendo de vergonha de depois ter que ir na sala pedir a benção. Era regra: Menino, pede bênção pra fulano. A gente estendia a mão ganhava a benção e uma bagunçada caprichada no cabelo, ia de brinde. Quando vinham outras crianças que a gente não tinha intimidade, era pior ainda. Mais bicho do mato a gente ficava. As mulheres se apressavam e já iam na cozinha ajeitar um cafezinho e uma água gelada pro povo e os homens ficavam na área da frente falando dos parentes distantes e ouvindo meu pai falar das futuras reformas que queria fazer na casa. Quase sempre, quem visitava levava uma "lembrancinha" que trouxera de algum lugar. Uma lata de farofa, uma rapadura, um queijo, um docinho de leite, uma linguiça caipira, um pedaço de carne de caça ou até mesmo uma carta de um parente distante...Essas coisas que a gente que é da roça dá valor.
Domingo era dia de visita. A casa ficava alegre com tanta gente. A gente ficava de ouvido ligado nas conversas e fofocas dos adultos se atualizando das novidades familiares. A gente podia até "assuntar" os assuntos, mas ai de nós se intrometesse na conversa, já ganhava aquele olhar de reprovação do pai. A mãe com a visita na cozinha já providenciava a tal "água no feijão". Era dia de almoço gostoso, com toda certeza. Os adultos falavam do dia-a-dia na lida da vida, ouviam umas modas no radinho, falavam de sonhos futuros, falavam mal do governo e iam emendando prosa atrás de prosa. A meninada ficava por ali na área da frente, jogando uma bola ou inventando alguma brincadeira em que todos pudessem participar. Apesar da "bichodomatice" a gente se introsava e fazia amizade bem rápido. Quando o cheiro de comida boa começava o tomar de conta, o pai ou, geralmente, a visita tirava uns trocados da carteira e mandava a gente ir comprar umas barés ali na padaria da esquina. Aí sim eu via vantagem. Almoço servido, conversa animada, panelas cheias. A gente era muito feliz com bem pouco. Não era raro o dia de duas visitas no mesmo dia, a casa enchia mais ainda. Onde comem dois, comem três e põe mais água no feijão. Nos dias de sorte, o senhor que vendia quebra-queixo ou o do algodão-doce passava gritando em frente às casas, meninada eufórica, adultos felizes, sobremesa garantida. Era baratinho, umas moedinhas e aquele doce que faz criança sorrir estava em nossas mãos. Acho que visitas só iam na casa dos outros em dias de pagamento, pois eram bem generosos.
Meio de tarde, tinha café coado, biscoito de polvilho frito, conversas, dominó, lembranças, uma foto na máquina "love" (que a gente só veria um mês depois) e por fim as despedidas. Desejavam boa semana uns aos outros. Agradeciam a Deus pela recepção. Agradeciam a Deus pela visita. Agradeciam a partilha do pouco que tinham, que se tornara fartura à mesa. Agradeciam pelos momentos de alegria. Com meu pai e minha mãe, aprendi a agradecer por tudo, pois era assim que eles faziam. Final de visita, pede benção pra se despedir, cabelo bagunçado de novo, alma abençoada novamente. Família feliz. Era o domingo da gente. Amém. Dia de domingo era dia de visita. Pães multiplicados, laços familiares ressuscitados. Tudo era bênção. Acho até que Deus nos visitava também.
Põe mais água no feijão minha gente!
E a esperança que renasce dentro de mim, me faz reviver momentos no qual eu já tinha esquecido, mas seu olhar me trouxe de volta a vida, e com a vida trouxe o amor!
