As sete Leis Espirituais do Sucesso
Atenção
A gente estava vendo um filme. Eram quase sete horas na noite. Eu não estava em casa. A gente se reuniu na casa do Wilian, o único de nós que tinha um aparelho de dvd na favela de quem a gente era chegado.
Eu resolvi ir embora. Alguém me mandou ficar mas eu não quis. Alguém falou que tinha algo errado mas eu não estava atento.
Atenção. Atenção é o que separa muitos de nós, vivos, do cemitério da vila formosa. Atenção é um bem precioso. Um pai que a tem salva o filho das drogas. Um operário salva o braço. Um motorista evita a colisão de frente. Da Vinci percebe o sorriso da mona Liza. Você aprende. Se mantém vivo.
Atenção. O pugilista não prestou atenção ao direto de direita que o derrotou. A mulher não deu atenção a dor suave e suportável com que o corpo a alertava sobre o câncer no estômago. O executivo não teve atenção à tímida previsão do analista novato que teria salvo sua empresa da crise mundial. Controladores de tráfego aéreo teriam percebido um avião fora de rota e avisado a defesa aérea no dia onze de setembro de dois mil e um.
Não atentei para a rua de entrada da favela deserta as sete da noite de um sábado. Não atentei para a possibilidade de correr um perigo sem volta. Não percebi que a favela estava em guerra, mais uma vez.
Atravessei o portão de grade e antes que eu me desse conta que estava na rua senti algo gelado e áspero na lateral do meu pescoço. Eu teria em qualquer outra situação colocado a mão no lugar para saber o que me causava o frio mas por estranho milagre não o fiz. Sabia o que era. Olhei para o chão e a lâmpada do poste projetava uma sombra fácil de decifrar e difícil de aceitar. Um ser apontava uma arma pra outro. Era uma arma grande. O mais baixo se encontrava parado na mira do primeiro. Perceber que eu não tinha uma arma na mão fez com que minha barriga e nuca gelassem tanto que a arma me pareceu relativamente quente ao meu pescoço.
A sensação de morte é algo estranho. Já vi a morte de frente algumas vezes mas nunca realmente acreditei que fosse morrer por mais que fosse óbvio. Essa noite foi um desses casos. Não me movi por um segundo que me pareceu uma hora e pensei "Se me mexer ele atira, mas tenho que explicar que não sou inimigo, um invasor de outra quebrada" - ainda que ele pudesse ser.
Tentei ficar calmo e prestar atenção, ainda que tardia. Ele não disse nada. Hoje nada me ocorre mais plausível do que aquele segundo que alguém espera, um pouco antes de atirar fatalmente em alguém que não tem chance de defesa. Acho que por isso os vilões quando tem o herói na mira ficam discursando em vez de executar logo o rival. Não é fácil - pra minha sorte - se tornar um carrasco. Não tem volta. Atirar em alguém que pode ser uma ameaça é mais fácil que subjugar alguém com tanta covardia, pelo menos para quem tem algum escrúpulo.
Ouvi a arma ser engatilhada. A sombra no chão confirmou o áudio como um retrovisor. Ele ia atirar em mim. Eu ia morrer ali naquela calçada. Nunca teria visto a minha esposa nem tão pouco acalentado minha filha. Não teria visto o rosto no espelho com barba. Seria só mais um. Pensei em tudo isso nos quatro ou cinco segundos que durou toda a cena mas nem assim eu acreditei que ia morrer. Não era a hora. Como alguém que crê no gol até o último minuto e quando o juíz apita o fim sente que mais um último ataque seria eficiente. Percebi que é fácil perder mas não é possível aceitar a derrota sem vê-la face a face.
O Wilian gritou algo de dentro do portão. A frase tinha um nome próprio e uma explicação que me absolvia, mas me apliquei tanto em prestar atenção no meu executor para quem eu ainda não havia olhado que não ouvi o que o wilian disse. Outra frase se seguiu me chamando para dentro, mas eu não tinha ação. Uma mão me puxou para dentro com violência e eu finalmente olhei para o atirador - que não atirou. Era alto, careca, de camiseta regata. Parecia o MV Bill com uma espingarda calibre doze cromada de cano serrado. Não me lembro do seu rosto mas me lembro da arma. Senti a ponta áspera do cano dela na minha cabeça. Nunca vou esquece-la. O portão se fechou. Eu estava vivo.
Victor Arapê
Minha solteirice já dura sete anos. De lá para cá, não casei mas! As vezes estar solteira é muito bom, noutras vezes é muito ruim... Porém só lembro da minha solteirice nos finais de semana, principalmente nos chuvosos ou em datas comemorativas. 15.08.2011
É tão ruim todos os dias acordar, e chegar as sete horas e eu não poder fazer aquilo que eu mais amo no mundo. Dói, dói muito.
Oh marinheiro dos sete mares
Meu náufrago da solidão
Vou "hangariar" novos lugares
Para te guardar a embarcação
Neste abrigo não há luares
Mas tempestades de paixão
(hANGARIANDO BELEZA)
...Enquanto não jogarem terra sobre nossas cabeças a sete palmos do chão, podemos mudar tudo o que nos incomoda, o que nos joga pra baixo e abala nossa felicidade, pois, a vida é um dom de Deus, e devemos vivê-la em estado de gratidão e abundância...
Ser de Deus é amá-lo mil vezes sete e multiplicá-lo pela existência do tamanho de seu próprio coração.
Meu arco-íris tem sete cores e todos têm suas próprias razões acontecendo ou não ao mesmo tempo;
Ter um dia importante sem se esquecer que sempre estarei aqui quando precisar de alguém;
Mesmo se eu cantasse todas as canções de amor para chamar a sua atenção você não me notária e não perceberia que eu te assisto no escuro;
O relógio como de costume despertará as sete horas. Não vou ter ninguém para acordar com beijos. Na hora de preparar o café, só farei uma xícara, não duas como antes. Não ligarei ou mandarei mensagens pedindo sugestões para o almoço. Chegarei em casa, cansada e não estará ninguém á minha espera para me perguntar como foi meu dia e me fazer uma massagem nos pés enquanto me ouve falar sobre os novos pacientes. Assistirei televisão só, não mais terei beijos no intervalo de cada filme. Dormirei sem um beijo de boa noite, sem o cheiro dos seus cabelos no travesseiro e o seu suspirar ofegante. Não terei ninguém para acariciar, amar e muito menos me fazer chorar por motivos bobos. Eu não terei você, eu não serei feliz sem você... meu amor!
Me chamem de tudo que quiser, diga que pintei até o sete ou o diabo, mas jamais brinquei com um sentimento chamado Amor.
Amava o amor que tinha
O seu amor amava ele;
Ela amava o amor
Coberta com véu em sete
Procurou dar carinho
Tocou a própria mão.
Trancado a sete chaves,vivo dentro de um baú,não ser visto a olho nú,apenas secreto,discreto e para sempre sozinho
Porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos são derribados pela calamidade." Prov. 24:16.
guarda, não a sete chaves, nem a mais que isso, deixa destrancado, aberto, livre assim por ser! Não há necessidade de prender o que você sabe que tem pra si!
Volta às aulas: aprendizagem, ficção e vida real
Aos sete anos de idade, o menino está tenso, preocupado e repleto de expectativas sobre o seu primeiro dia de aula. A recepção na escola não é das melhores, porém, as sensações da má experiência vivenciada pelo garoto Moncho conseguem ser rapidamente dissipadas graças à habilidade, à generosidade e à extrema dedicação de seu professor, o velho mestre Don Gregorio. Os dois personagens protagonizam o belíssimo drama espanhol A Língua das Mariposas (1999), filme dirigido por José Luís Cuerda, que narra de maneira delicada as fascinantes possibilidades do processo ensino/aprendizagem, com ênfase na cumplicidade entre professor e aluno. A trama tem como pano de fundo a ascensão do regime militar espanhol e as conseqüências desse processo em uma pequena cidade daquele país, representada por uma população atemorizada e desprovida de mecanismos para exercer e/ou apoiar a resistência então praticada por um pequeno grupo de opositores ao sistema opressor, do qual fazia parte o professor Don Gregorio. O cinema, mais uma vez, nos oferece condições para que possamos refletir e analisar a nossa própria realidade, independentemente das diferenças históricas e culturais experimentadas pelos espectadores em seus países de origem. A essência das relações humanas, os sentimentos, os temores, os erros e acertos das personagens da trama sempre nos ensinam algo. No caso da obra em questão, tentaremos, aqui no Estado de São Paulo, reproduzir, neste dia 10 de fevereiro, primeiro dia de aula na rede estadual de ensino, um pouco da poesia e da beleza transmitidas pelo filme de Cuerda no que diz respeito à prática educativa e à relação educador/educando. Realizaremos uma experiência singular, que pretende fortalecer significativamente a parceria entre escola e comunidade, uma das principais metas da Secretaria de Estado da Educação para 2003. Neste primeiro dia de aula, pais, mães, irmãos e amigos dos estudantes são os nossos convidados para essa verdadeira festa educacional, que reúne cerca de seis milhões de alunos, em mais de seis mil estabelecimentos de ensino. Pensando na grandiosidade que envolve esse evento, as escolas organizaram uma recepção calorosa, cujo objetivo é tornar esta data uma experiência positivamente inesquecível para educadores, educandos e comunidade. O roteiro inovador dessa nova história da educação será escrito de forma concomitante por educadores, funcionários das unidades educacionais, alunos e toda a população que vive no entorno das escolas. Nossos convidados poderão conhecer as instalações dos prédios escolares, seus profissionais e o projeto pedagógico adotado nas unidades. A programação inclui ainda atividades como vivências e sensibilizações. A idéia é reforçar em todos os participantes a consciência de que a escola é um centro de luz, um lugar que recebe e que propaga saberes, conhecimentos, aprendizados, descobertas... O século 21 exige uma escola em constante transformação, como é a própria vida. Uma escola pulsante, que instigue o aluno a ser um desbravador, um criador, um inventor do seu próprio caminho. Nesse contexto, a participação ativa da sociedade na escola é essencial. Ela será o elo entre os educandos e o mundo à sua volta, auxiliando na criação de um ensino cada vez mais comprometido com a resolução dos problemas enfrentados pela comunidade. Assim, os alunos poderão exercer papéis sociais de destaque enquanto ainda estiverem em processo de formação, o que contribuirá para o seu crescimento emocional e intelectual, originando gerações muito mais críticas e conscientes de sua cidadania. Governo e sociedade devem unir esforços no sentido de oferecer um ensino de qualidade às crianças e jovens que representarão o capital intelectual do país e que fortalecerão, cada vez mais, o espírito democrático e todos os seus valores. Em seu livro Gramática da Fantasia, o educador italiano Gianni Rodari nos oferece uma síntese perfeita da importância dessa questão, quando nos lembra que a principal disciplina em todas as escolas deveria ser justamente "a realidade, abordada por todos os pontos de vista, a começar da realidade primeira, a comunidade escolar (...). Em uma escola desse tipo, a criança não é mais uma 'consumidora' de cultura e de valores, mas uma criadora e produtora de valores e cultura". Que nesse retorno às aulas todos possamos refletir sobre isso e, mais importante, contribuir para tornar esse conceito uma realidade. Nesse sentido, estamos esperando a presença de todos vocês, pais, mães, irmãos, amigos e demais representantes da comunidade na escola neste dia 10, dando início a um novo e instigante aprendizado para todos.
Publicado na Folha de S.Paulo
Parece que as pessoas estão mudando. E eu também quero mudar. Mas ainda são sete horas. Minhas roupas envelhecem, precisam ser substituídas. Por outras que também envelhecerão, mas eu não quero ficar reclamando. Acho que a vida não deveria ser assim, mas é. A minha é. E a de um monte de gente também deve ser. Mas isso não me conforta. Aliás, nada me conforta. No máximo, me distrai. Cubro meus problemas com esmalte. Depois descasca. Escondo meus medos com holofotes acesos de estádio, escolho a dor. Problemas ignorados retornam afiados e te machucam. São facas disfarçadas de colheres. Durmo por causa deles. Mas eles deveriam me acordar. Acompanho o soldado inimigo em fuga. E compartilho com as mulheres da sua vida a esperança do seu retorno. Sua ausência parece ser ameaçadora. E deveria ser apenas compromisso e progresso. Não sei o que estou procurando na tevê. Não aceito a tragédia das fotos 3x4. Vejo que há uma diferença desconcertante entre o amor realmente percebido e o vividamente imaginado. Assim como uma pessoa por dentro e uma pessoa por fora. Ambas, ideias presentes na mente de Deus. Ambas a mesma pessoa. Cor de pele por fora, cor de chiclete por dentro. E o amor. Compartilhado até mesmo entre os egoístas. Discutido entre os calados. Sinto a sua presença através de imagens simbólicas, mas não o entendo. O amor. Que não pode ser penhorado. Mas que às vezes sinto recebê-lo a granel. Incidental e frequentemente. Como a repulsa e o preconceito. Coisas a serem desafiadas. Algo como o sorriso perdido de alguém que não encontra aquela única e última peça do quebra-cabeças e não consegue nunca ver a imagem completa. Falta apenas um tijolo do castelo. Ou um pedaço da orelha do Mickey. E mesmo assim, está feliz. Pois percebe que já não tem mais medo de barata. Nem de altura. Lugares fechados, solidão, intimidade. Resta apenas medo de si mesmo. Mas este é um medo com o qual a gente tem que conviver. Uma constante repetição de uma mesma experiência, seu mantra poderia ser “foda-se”. Mas é simplesmente “não acredito”.
Sete sereias
Tenho saudade do que nunca fui. Do meu olhar no rol da escada, do meu livro de histórias gregas, de uma fita de aniversário e dos meus sete anos. Tenho falta dos sete pedaços que um dia fui, de sete almas que um dia tive, de sete palmos da terra que nem sentiam meu cheiro. De viver sete dias na semana sem chorar sete vezes e sentir sete mundos e sofrer sete céus. E mais sete… e mais sete. Me cala o fio de esperança que não mora aqui, e a vida transpassada e alegre que as pessoas carregam no olhar. O meu é só vazio, é só desespero contido em um brilho ofuscado, é vontade de gritar e uma rouquidão só minha. Meu sorriso não abre alas, meu carnaval é em braile, quase ninguém saber ler. Minha festa é outra, minha festa é interna. Não tenho mais o sangue do mundo, não corto mais os pulsos. Não pulo as sete ondas, nem os sete mares, nem as sete vidas. Meu choro é calado e contínuo durando mais que sete dias, mais que sete anos, mais que as sete madrugadas de insônia. Ainda acabo, de tão imensa e desmesurada, roubando espaço dos outros, roubando sentimento dos outros. É que na verdade, sou ladra. Desde quando roubei um chapéu, desde quando matei o gato que diziam ter sete vidas. Sempre as sete vidas. Sou ladra porque saio catando todas essas loucuras e guardando em mim, e vivendo em mim. Canto e encanto com o som das sereias, e nem preciso remexer o cabelo. Nome eu não tenho, minha vida é por dentro, quase imperceptível, calada, roubada. Não vejo. Só sinto e sinto e me entrego em qualquer mar silencioso que me chame. No cheiro de maresia que entranha, mas eu nem me importo ao salpicar o corpo de areia, nem me importo em roubar todos os pecados e fazer virar estatua de sal. Pois quando canto, estonteio.
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