Árvores
Ao som da chuva e balançar das árvores, me pego pensando em todos os nossos momentos juntos...
... Aqueles sorrisos inocentes que ninguém jamais imaginaria onde acabaria.
Tudo isso por que fui um garoto bobo
Bobo pelo seu sorriso,
Bobo pela sua personalidade,
Bobo pelo seu jeito de me persuadir,
Bobo por pensar que um dia isso daria certo.
Bobo por imaginar um futuro;
Entendo que tenho uma boa parte em não conseguir fazer isso acontecer,
Por não te escutar,
Por não aceitar a sua ajuda,
Por ser esse, cara orgulhoso e teimoso,
Por não ser o suficiente para você.
E eu sinto muito por isso...
Mas eu não me arrependo de nada, e se tivesse oportunidade voltaria desde o início e aproveitaria cada segundo perdido.
Porque a verdade é nunca me senti tão bem em minha vida.
Mas aqui estou eu nesta madrugada chuvosa, lembrando daquele seu belo sorriso, aqueles seus curtos, porém cheios cabelos cacheados, aquela pele morena e macia.
Pensamentos que me atingem de uma maneira agressiva e o máximo que posso fazer é aprender conviver com eles.
As árvores sempre darão frutos; independente se os que colhem, são bons ou não, o fruto sempre o será.
Para estar aqui hoje, muitos animais foram mortos para me alimentar. Muita árvores deram os seus frutos. Muitas plantas deram suas folhas.
Balançam os carrilhões
das folhas das árvores
executando a percussão
que precede a chuva
ressoando milagre da vida:
só de ouvi-los faz
com que eu me sinta viva;
Ouvir esta música sempre
me dá inspiração para
emprestar a minha poesia
que é voz para quem
de liberdade necessita.
De pedido em pedido
de liberdade trago
em mim o sonho de resgate
da nossa América Latina,
pelo General que está
injustamente preso há
quase dois anos
e por tantos
tenho escrito a epopéia
de minha responsabilidade:
só digo e repito isso
para que a minha mensagem
não seja por quem
quer que seja confundida;
Aqui infelizmente estamos
nadando numa correnteza
de conceitos invertidos,
em pleno oceano de presos políticos
e daqui a pouco não poderei
escrever tanto como tenho escrito:
porque as pessoas preferem
se afogar orgulhosos
e vomitar radicalismos.
Cuidado com as aparências e ilusões! Muitas vezes, árvores frondosas, embora toda sua exuberância, dão péssimos frutos.
Balançando
com o vento
sou o verbo
acarinhando
as folhas
das árvores
de Fuerte Tiuna,
Suíte orquestral
pedindo sem
parar a liberdade
do General
que não deveria
ter estado preso
desde o início,
E segue preso
sem o devido
processo legal.
Sei que estás
aborrecido,
me desculpe
desde já,
Não nasci
para agradar,
Pelo sofrimento
do General
e da tropa
não vou parar
de reclamar.
Um comandante
não deveria
ser moralmente
responsabilizado
por erro de um
subordinado,
O erro de cada
um deve ser
individualizado
E nem seguir
alimentando
prisões com
base em
acusações
sem concretas
demonstrações.
Está na hora
de dar um basta
nessa cultura
de maltrato entre
o pessoal militar
sem as devidas
e sãs averiguações;
Quem deseja
a paz deve
aprender o quanto
antes a se reconciliar
mesmo diante
da existência
de diferentes reflexões.
A tempestade chega quebrando os galhos das arvores, destrói plantações, levanta poeira, causando erosões. Os raios estremecem o chão, o relâmpago ilumina a escuridão.
Só rezamos para tudo acabar bem, são nesses dias que sabemos quanto somos fortes e entendemos a lição. Quando a tempestade passa avistamos o Sol e temos a compreensão de que tudo que vivemos não foi em vão foi necessário para nossa evolução.
Passei por várias tempestades, o vento soprava tão forte que as arvores se envergavam, algumas nao aguentavam e eram arrancadas pelas raizes. Os pássaros não conseguiam voar. Eu estava no meio do mar, as velas se rasgaram, o mastro quebrou, o barco foi inundado por muita água. Eram ondas de metros que os peixes se assustaram. Dentro do barco eu tinha uma vela acesa que suportou a tempestade até o novo dia chegar. O sol nascer, o vento carregar a tempestade para bem longe. Novas árvores nasceram mais forte , os pássaros construíram uma nova casa mais resistente. Eu pisei em terra firme, estava melhor para recomeçar, grato por ter vencido esse novo obstáculo. Mais forte para enfrentar os novos desafios
A familia brasileira
O que é de fato a família.
Quem é a família.
Árvores e ramificações.
Fases e estações.
Ramos e frutos modificados.
Gosto presente, desgosto passado.
Processos vice e versa, gerações.
Um emaranhado de aço.
A força e ragaço.
Cada pedaço, precisa se coragem, em quebrar a composição.
Derreter o duro e pecaminoso coração.
Bagagem pesada, a carga, a manobra, famílias, povos, lugares, gente, civilização, geração.
É verdade, um mundo acusador, colocaram o perfeito na cruz.
Também insiste, armadilhas a crianças, o mundo, o homem má engana, manipula, seduz.
Um jogo de artimanhas.
Perseguições.
Acusações.
Sujam e incriminam.
Vidas e vidas, quantas elas diariamente se assassinam.
Um ciclo, uma construção global.
Um mundo aprisionado, um Brasil encurralado, escravo, acuado, o povo febril.
Iluminates, ordem mundial, política, religiosidade, cientificamente, tecnologicamente, modernas sementes.
É que é perigoso as variadas árvores, algumas venenosas, ervas daninhas, abrigo de serpentes, o teor da família, semelhante, o lobo violento, degolando ovelhas, a história minha e de minha gente.
Giovane Silva Santos
Acordei quinta de manhã
Abri a janela, sentir o vento bater em meu rosto
As folhas das árvores caiam
O sol se abria e a Luz se estendia
Eu gosto muito da chuva
Do sol
Das flores
Das árvores secas
Porque?
Ao longo dos anos e depois de tanto ficar brava por causa das previsões que mudam de última hora, aprendi a apreciar as estações
Todas têm sua beleza e acredite, são lindas e podemos construir histórias para serem lembradas tanto quanto um dia ensolarado.
Minha “Pitiquinha”
Hoje andei sobre as arvores e sozinho escrevi nela.
Pitiquinha e Anônimo um amor sem corresponder.
Sobre as folhas secas e o vento suave e levemente.
Ali não tinha barulho somente eu e o vento.
A saudade era forte, mas não correspondido.
Se você soubesse, mas pena que isso está aqui no meu coração.
Ai se olhasse bem no fundo dos meus olhos e pudesse medir.
Eu estava no silencia de um amor não correspondido.
Isso são para poucos, sentir algo que nem eu sei explicar.
As folhas se movimentam como meu coração bate por ti.
Eu não posso me demostrar a esse amor não posso.
Ali ficou a marca na arvore desse amor não correspondido.
Eu estou tão bem quanto a isso, mas e bom esse amor.
Pitiquinha um dia você vai entender, mas agora não.
Eu andei num amor onde eu gosto e me sinto bem.
Pitiquinha so assim que vou conseguir prosseguir num amor não correspondido.
Um bobo de amor nem sei como olhar para mim.
A paz e eu no meia das arvores olhando o nada e sentido paz.
Amor não correspondido.
no meu caminho
tem árvores que me levam ao céu
tem flores que refletem a beleza
tem terra onde enterro as desilusões
tem água onde lavo meu coracao
tem o ar que eu respiro sem poluição
tem sol que aquece e ilumina minha mente
tem céu azul e anil sempre bem sutil
tem a linda natureza real e divina
tem a familia onde fui acolhida
tem uma passagem secreta que me leva ao sonho
tem anjos que me conduzem pela vida espiritual
tem a luz de Jesus que me direciona até o Pai
tem Deus que me ama e perdoa
então tenho tudo o que realmente necessito!!!
Nos meus cadernos de escola
Nesta carteira nas árvores
Nas areias e na neve
Escrevo teu nome
Em toda página lida
Em toda página branca
Pedra sangue papel cinza
Escrevo teu nome
Nas imagens redouradas
Na armadura dos guerreiros
E na coroa dos reis
Escrevo teu nome
Nas jungles e no deserto
Nos ninhos e nas giestas
No céu da minha infância
Escrevo teu nome
Nas maravilhas das noites
No pão branco da alvorada
Nas estações enlaçadas
Escrevo teu nome
Nos meus farrapos de azul
No tanque sol que mofou
No lago lua vivendo
Escrevo teu nome
Nas campinas do horizonte
Nas asas dos passarinhos
E no moinho das sombras
Escrevo teu nome
Em cada sopro de aurora
Na água do mar nos navios
Na serrania demente
Escrevo teu nome
Até na espuma das nuvens
No suor das tempestades
Na chuva insípida e espessa
Escrevo teu nome
Nas formas resplandecentes
Nos sinos das sete cores
E na física verdade
Escrevo teu nome
Nas veredas acordadas
E nos caminhos abertos
Nas praças que regurgitam
Escrevo teu nome
Na lâmpada que se acende
Na lâmpada que se apaga
Em minhas casas reunidas
Escrevo teu nome
No fruto partido em dois
de meu espelho e meu quarto
Na cama concha vazia
Escrevo teu nome
Em meu cão guloso e meigo
Em suas orelhas fitas
Em sua pata canhestra
Escrevo teu nome
No trampolim desta porta
Nos objetos familiares
Na língua do fogo puro
Escrevo teu nome
Em toda carne possuída
Na fronte de meus amigos
Em cada mão que se estende
Escrevo teu nome
Na vidraça das surpresas
Nos lábios que estão atentos
Bem acima do silêncio
Escrevo teu nome
Em meus refúgios destruídos
Em meus faróis desabados
Nas paredes do meu tédio
Escrevo teu nome
Na ausência sem mais desejos
Na solidão despojada
E nas escadas da morte
Escrevo teu nome
Na saúde recobrada
No perigo dissipado
Na esperança sem memórias
Escrevo teu nome
E ao poder de uma palavra
Recomeço minha vida
Nasci pra te conhecer
E te chamar
Liberdade
SAUDADES DE TI
Se perguntarem por mim
Diz que estarei
Onde os ramos das árvores
Partem com o vento
Se não me encontrarem
Diz que me perdi
Pela floresta na serra
Entre os lobos
Com saudades de ti.
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