Árvores

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⁠"America, meu amor, você é a luz do sol infiltrada pelas árvores. É o riso num momento de tristeza. É a brisa em um dia de verão. É a clareza quando só há o caos."

⁠Se eu fosse uma ótima cantora, apesar de ser! Eu cantaria todas as manhãs para as minhas árvores, pois sei que elas são a voz amplificada da natureza.🪞

As árvores da tarde
Se arrepiava com o vento
O que será que as borboletas
Estão fazendo agora?
Talvez admirando um girassol 🌻

Decidi: Eu quero uma casa de campo pra mim, com árvores de fruta e cheirinho de capim!

Ainda não decidi se amo mais ouvir o som da chuva no telhado, ou do vento nas árvores...

O homem deve proteger as árvores, os rios e os animais, primeiro por dignidade e depois porque sem os quais, ele, se sobreviver, também fica desprotegido.

No desalento do meu dia
escrevo palavras ao vento
as arvores abrem seu manto
para calar meu tormento
As mãos que meus desabafos escrevem
se encontram agora vazias
das amizades variadas
de traições tão deslavadas
e infinita hipocrisia
Foi nesse falso encanto
que me vestiu de ilusão
Como um verso que sangra
dentro do meu coração
Pois alguns pertensos amigos
oportunistas , desleais
nas costas
me cravaram seus punhais

Podemos comparar pessoas com árvores, pessoas que não dão bons frutos na terra apenas fazem sombras

Muitas árvores morrem sem receber um abraço sequer

DO OUTONO À PRIMAVERA

Os ventos sopram e lá se vão as folhagens...!
folhas caducas, em árvores jovens...!
tão distante de ti, pois esse tempo é miragem...!
teu corpo em flor de outono, tua alma em frutos de primavera...!

Meu querer

Eu quero o repousar tranquilo da sombra das árvores. O som transmitido pelo vento, batendo levemente nos galhos altos. Quero o gosto do orvalho daquelas manhãs distantes. Quero abraçar a lembrança da estrada empoeirada, o sol que nasce por traz da montanha e chega a tocar meu rosto.

Meu querer não está tão distante, está no campo onde aprendi a amar e respeitar a natureza. A dividir a alegria com os pássaros, a cantar junto deles e ouvir seu canto. Observar o correr das águas límpidas dos rios. O toque da brisa nos meus cabelos. O perfume das flores colhidas na primavera e dos plantios do inverno.

Quero até mesmo o som da trovoada. Da chuva forte na janela, causando certo arrepio. Quero a mesma casinha às margens do caminho. A mesma estrada de pedra, construída com muito esforço, todas as manhãs, logo ao raiar do sol. Quero o calor das fogueiras nas noites de São João, com minha família ao redor do fogo, contando adivinhações. Quero sentir o cheiro da saudade de quem ia nos visitar.

Hoje, eu sei que, eu quero até mesmo o gosto amargo que ficava depois das despedidas. A solidão que se espalhava nos cantos da casa. O som da fala daquelas pessoas ficava dias ecoados na minha memória. Eram dias de saudades, vendo a solidão espalhadas em meio aos pastos verdes no inverno e secos no verão. Mas, no fim eram lembranças boas, acolhedora.

Esse é um querer sincero, vem das raízes do coração. Vem da vontade de voltar alguns anos atrás e abraçar aqueles instantes que eu não sabia que um dia iria se transformar nesta saudade cortante, neste querer louco de retornar e viver tudo de novo. Mas, como isso é impossível eu fico aqui, apenas remexendo velhas recordações que meu coração jamais esquecerá.

Colheita
Eu procurava o amor em jardins de cactus. Vinha buscando o fruto em árvores erradas, e nas mordidas sentia o gosto azedo, que amarga no fim da boca. Colhi amores podres, comidos pelo tempo e dor.

Foi preciso paciência – e um outro tempo – amadurecendo um fruto para colhê-lo doce, suave, terno e delicado. Simples como naturalmente é.

Eu imaginava haver segredos por trás dos espinhos. Mas é puro acaso que amores e espinhos se encontrem em botões abertos ou fechados. A rima entre amor e dor é armadilha.


O verdadeiro fruto está ao alcance das mãos – mas é tão rasteiro, que quase não se vê. É preciso passear sem fome para enxergá-lo redondo, vermelho. Para então mordê-lo distraído como numa tarde de chuva.

Como são belos estes dias vagarosos
Onde a luz do sol dança com a sombra das árvores.
É nesses momentos lânguidos que colho imagens para meus futuros sonhos.

Preciso aprender a plantar e parar de gastar energia com árvores que não me darão bons frutos.

Estudar é plantar árvores para o futuro.

Tempos difíceis revelam nossa verdadeira natureza assim como tempestades mostram quais árvores possuem raízes profundas e quais são apenas aparência superficial.

Casa comigo!
Sem anel, sem religião.
Sem juras, nem promessas.
Casa comigo,
como as árvores que
casam seguras e livres.
Casa comigo
até aos ossos,
até despirmos os corpos
e ficarmos alma com alma.
E no fim, não haverá fim
porque não morreremos
seremos músicas,
brisas outonais,
beijos de inverno,
biodiversidade primaveril,
estiva dos poentes
e imortais poemas
nos corações
do mundo.

Fim de tarde
chegada de navios
Ventos, árvores e barulhos de avião
o que resta para o sapo cantar?

Num campo sem perfume,
há pinceladas tímidas de cor,
onde pássaros esquecem o céu
e as árvores perdem seus galhos.

O vento passa calado,
e tudo que brilhou é véu,
os sonhos se arrastam,
em tons que jamais se encontram.

Na estrada vaga
um rastro de saudade,
e por dentro do silêncio
flui a ausência das cores
que insistem em não nascer.

Esses prédios um dia foram árvores
a tarde relembram essas histórias
trocaram as janelas
essas casas não estavam aqui