Arte
A vida é uma obra de arte, pintada em um quadro em várias cores, em cada dia você vive uma cor, espero que você saiba colorir porque a cor final é o PRETO e você não vai poder voltar para apagar e recomeçar!
Não Fosse a Arte
Não fosse a arte...
Talvez eu não soubesse
a delícia da loucura
de respirar no topo de um abismo
Talvez, jamais entendesse
que quanto mais sei,
mais mergulho no nada,
mais me descubro no vazio,
mais me sinto inteiro.
Quanto maior a lente,
mais vejo o que escapa.
Menos quero ver —
mas mais quero saber.
Não fosse a arte,
eu talvez nem estivesse aqui:
Seria uma pedra
ou a carteira assinada,
com as noites dormidas
e as certezas guardadas numa gaveta.
Mas não fosse a arte...
Talvez eu não soubesse
quão gostosa, inquieta,
incerta e imprevisível
é a vida.
João Moura Júnior, em sua obra Maiêutica, a arte de fazer nascer as ideias, reforça que a linguagem questionadora é o oposto do discurso vazio. Segundo o autor, “a boa pergunta é aquela que inquieta e obriga o espírito a se mover para além da zona de conforto conceitual” (MOURA JÚNIOR, 2023, p. 45).
"Eu e os ecos da arte, da música e do pensamento"
por Luiza_Grochvicz.
Sinto que minha alma ressoa com figuras que, de algum modo, compartilham da mesma intensidade e busca que tenho na vida. Eles não são apenas artistas ou pensadores, mas companheiros de jornada que refletem minhas próprias inquietações e sentimentos.
Kierkegaard me fala sobre a angústia existencial e a liberdade que carregamos como uma escolha constante. Ele me lembra que a vida é feita de dúvidas que nos definem.
Nietzsche me ensina sobre a vontade de poder e a autossuperação. Como ele, acredito que a vida é uma constante busca por mais, por transcender nossos próprios limites.
Platão e sua busca pela verdade além das sombras me faz pensar que a vida cotidiana é apenas uma parte do todo. Acredito em algo maior, uma realidade invisível que nos chama.
Sartre me conecta à ideia da liberdade e da responsabilidade. A liberdade é uma maldição e, como ele, acredito que somos condenados a criar nosso próprio significado.
Com Van Gogh, vejo a arte como uma forma de transformar a dor em beleza. Ele me ensina a expressar a intensidade da vida, como uma explosão de cores que reflete a alma.
Leonardo da Vinci, com sua busca pela perfeição, me lembra que a arte é uma exploração contínua. Como ele, vejo o detalhe e o estudo como caminhos para entender o mundo.
Claude Monet me ensina que a vida, assim como a arte, é feita de momentos fugazes. Vejo o mundo como algo que se transforma, sem precisar entender tudo, apenas sentir.
Edvard Munch, com seu grito de angústia, fala da solidão e da expressão crua da dor. Como ele, acredito que devemos ser verdadeiros com nossas emoções.
Na música, Beethoven me conecta com a intensidade emocional, com a superação pessoal através da arte. Como ele, a música é minha forma de gritar as emoções mais profundas.
Chopin, com sua delicadeza, me reflete no lado mais sensível e introspectivo da vida. Suas peças me lembram de como a arte pode ser um espaço de reflexão e calma.
Mozart, com sua leveza, me inspira a ver a vida como uma celebração, onde a complexidade e a simplicidade se misturam, criando harmonia.
Vivaldi, com as suas quatro estações, me ensina que a vida é feita de ciclos — altos e baixos — e que a transformação é inevitável, mas sempre bela.
Eu não sou apenas eu.
Sou todos eles, e eles são eu.
A arte e o pensamento, juntos, me ajudam a entender o mundo e a mim mesma, criando uma visão única de quem sou e do que busco.
Com a arte e imaginação conseguimos ver e ouvir além das sombras e dos ruídos, de tudo que é essência nua, muito além do que nos parecem.
A Arte de amar
Te amar é um caminho sem fim,
Meus lábios, sentem o sabor dos teus
Ainda que não estejas aqui,
Sinto seu corpo junto ao meu.
Ao Imaginar o toque de suas mãos,
Bate mais forte meu coração
És o amor que ecoa nessa paixão ,
Amor, Sem fantasia; sem ilusão.
Que nossos corpos se encontrem,
seus carinhos em mim, adentrem.
Unidos, nossos corpos se aqueçam,
Com amor nossos corpos permaneçam.
No teu amor encontrei esconderijo,
Em teu corpo encontrei meu abrigo .
A grande arte de amar na doce calma,
É não deixar o sentimento, navegar
Em sua alma .
Maria Francisca Leite
“Os sarobeiros vieram ao planeta Terra como revolução da arte capoeira.
Capoeiristas diferenciados, com seus próprios segmentos e fundamentos.
Criam sua própria história, trilham sua própria caminhada.
Não seguem ninguém — são a própria referência.
Dizem que já nasceram sabendo tudo,
Porque carregam no sangue o axé, a malandragem e o saber ancestral da capoeira.”.
“Os sarobeiros da arte capoeira são revolucionários.
Criadores da renovação, mestres da reinvenção.
São eles que, com ginga e fundamento, transformam as comunidades onde a capoeira pulsa.
Não seguem fórmulas — criam caminhos.
Na roda, não apenas jogam: despertam consciências.
Carregam no peito seu próprio sucesso, e na alma, a felicidade de viver o que fazem.”
“Tocantins Palmas, capital da arte capoeira.
Terra onde a ginga floresce e o berimbau canta alto.
Tem bons, tem ruins — mas na roda, todos têm seu lugar.
É na mistura das malandragens, dos estilos, das intenções,
Que nasce a melhor roda de capoeira.
Ali, ninguém é maior que o jogo,
E é juntos que fazemos acontecer o axé.”
Na criação da arte, o artista por conceito deve compor sua produção observando a ética e a estética.
Como Quadro que Eu Não Posso Tocar
Sabe quando você vai a uma galeria de arte e vê um quadro tão lindo que você é obrigado a levar para casa, só para poder admirá-lo toda hora?
Observar cada detalhe, tocá-lo, senti-lo, deixar que toda sua energia exale sobre o ambiente em que você está.
Você é como uma dessas obras de arte.
Não me dói ficar longe de você,
mas é tão ruim não poder olhar para você,
te observar,
imaginar como seria te ter.
Não me dói ficar longe de você,
mas me causa ansiedade.
Eu conto, literalmente, os minutos para finalmente te ver.
A arte como plataforma de uma militância politica radical é um equivoco, é uma deformidade de um individuo, que por razoes conflitantes internas tenta aprisionar a liberdade, suprimir a ética, a moral e a estética por profunda confusão anti-social e mental.
Zilda — Mãe, Artesã e Guerreira
Zilda, nome forte, de mulher decidida,
Mãe que fez da arte o fio que tece a vida.
Com linhas, pincéis, agulhas e cores,
Transforma o simples em eternos amores.
Suas mãos, pequenas fábricas de ternura,
Tecem crochê com paciência e doçura.
No tecido, costura não só panos, mas histórias,
Cada ponto, um pedaço das suas memórias.
Com tintas pinta flores que nunca murcham,
Modela o biscuit como quem esculpe a alma,
E entre um artesanato e outro, dá risada,
Mesmo quando a vida foi dura e pesada.
Ah, Zilda… mulher de mil batalhas vencidas,
Suportou as dores, curou feridas,
Mas nunca, nunca perdeu a fé —
Na esperança, no amor, no que vier.
Exemplo de caráter, de ética, de bondade,
Honesta, íntegra, exemplo de verdade.
Cuida dos filhos como quem rega jardim,
E agora acolhe os netos, com o mesmo amor sem fim.
É colo, é conselho, é oração silenciosa,
É força, é coragem, é presença amorosa.
Não se cansa, não desiste, não recua,
Seus passos seguem firmes, sua alma continua.
Nos dias difíceis, ensinou a resistir,
Nos dias felizes, ensinou a sorrir.
E quem a vê, trabalhando com tanto carinho,
Sabe que Zilda é luz, é afeto, é caminho.
Mãe, te celebramos com orgulho e emoção,
Tua vida é poesia, é arte, é inspiração.
E no crochê invisível que tece nosso destino,
Sabemos: teu amor é o mais belo artesanato divino.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp