Arrancar do meu Peito
O Dia dos Pais está chegando…
E junto com ele, vem essa dor silenciosa que aperta o peito.
Não vai ter abraço, não vai ter sorriso, não vai ter “feliz dia, pai”.
Só vai ter saudade — aquela que sufoca e não passa.
Enquanto muitos comemoram, eu só vou querer que o dia acabe.
Porque sem você, nada tem o mesmo brilho, nem o mesmo sentido.
Aprendi a disfarçar a tristeza, mas dentro de mim, tudo é ausência.
Pai, como dói viver sem você aqui.
E esse dia só me lembra o tamanho do amor… e da falta.
Te amo ontem, hoje e sempre.
Há dores que apertam o peito e fazem acreditar que a luz se apagou.
Mas quando o coração se abre, o sol nasce de dentro, e a vida floresce outra vez.
As mãos que nos levantam, visíveis ou invisíveis, lembram: nunca caminhamos sozinhos.
O Amor nos sustenta, transforma a dor em força e devolve o brilho da alma.
Respira… a luz já está em você e sempre esteve ❤️
Amor em decomposição
O amor que tive apodreceu no peito,
como cadáver preso à eternidade.
Não há perfume — só o desafeto,
e a carne exala a própria saudade.
Teu nome vibra em células partidas,
como um lamento ácido e profundo.
E eu sou ruína, sombra entre ruínas,
amando o nada que restou do mundo.
O amor existe e nascemos com ele, mas no meio dos caminhos da vida, alguns aprisionam-o em seu peito. Lembrem sempre que tudo que é bom, é para estar livre.
Velho otário, enganado por ratos alados, que, ao derrubar as peças, cagaram no tabuleiro e, de peito estufado, ficaram arrulhando como se cantassem para alçar voo e, do alto, cagar novamente em nossas cabeças.
Dia
Fisga no peito o som da concha,
Serpenteia o ser na aurora.
Da fuga – desespero;
Da fisgada – refúgio;
Da penumbra – assombro;
Do escombro – reencontro.
Lá fora a chuva e o girassol
No olhar o brilho do sol
E todo um amarelo de náusea.
No óculos gotículas de lágrimas
E todo um papel vazio.
Sem poema,
Sem prosa…
O nada.
Escrever é esvaziar o peito encharcando o papel com os sentimentos mais profundo da alma.
A poesia torna -se um berço para os corações cansados.
PauloRockCesar
Ser mulher é força e flor
é ternura que se revela,
traz no peito o puro amor
e a coragem que a eleva.
Peito que dói na angústia
De um sentimento não correspondido,
Desejando o impossível,
Vivendo dias cinzas,
Bebendo a amargura da tristeza
Que faz a alma agonizar
Por amar... e não ser amado.
Asas Presas
Nas sombras do quarto fechado,
um segredo pulsa no peito,
como um grito preso na garganta,
que teme o peso do mundo.
Ele sonha com a liberdade,
mas a liberdade parece distante,
caminha em silêncio,
com medo de passos e olhares.
O espelho lhe mostra quem é,
mas os olhos dos outros são espadas,
será aceito ou será ferido?
A dúvida corrói mais que a resposta.
Cada batida do coração é súplica,
cada suspiro, uma prisão invisível,
viver calado é sobreviver,
mas nunca é viver de verdade.
E no fundo, ele apenas deseja
que o amor não precise de máscaras,
que o mundo aprenda a enxergar
almas, e não julgamentos.
Cada sonho é uma chama que pede céu, mas arde primeiro no peito; e quem o segue descobre que não há triunfo sem ferida, nem voo que não nasça da promessa secreta da queda.
O sentido não se encontra nas respostas fáceis, mas na inquietação que corrói o peito; é na dúvida constante, na marcha hesitante entre luz e sombra, que o ser percebe a extensão silenciosa de sua própria mortalidade.
Uma mulher triste não chora apenas pelos olhos, mas pelo coração. Ela carrega no peito um silêncio pesado, como se cada batida fosse um lembrete daquilo que não deu certo. Sua dor não está só nas lágrimas que caem, mas também no sorriso que já não consegue sustentar.
Ela olha para o espelho e enxerga alguém que já acreditou em promessas, que já sonhou com finais felizes, mas que agora sente que a vida roubou um pouco da sua essência. A tristeza dela não é passageira, é profunda, é como um nó preso na garganta que não se desfaz.
Mesmo assim, dentro dessa mulher existe uma força escondida. Porque só quem sente a tristeza de verdade sabe o quanto é necessário ser forte para acordar todos os dias, vestir a própria dor e seguir em frente.
Gláucia Araújo
é dia 12 e eu senti algo
É dia 12 — e logo na primeira hora
uma pressão no peito, prestes a explodir:
ansiedade, ou um sentimento incontido,
como viajar de madrugada com meus pais,
um trem sem destino que bate na janela.
É dia 12 — perto do almoço compartilhei músicas,
uma trilha que me trouxe de volta a 2019,
a um outro abraço que não era dela.
O mesmo gosto, outro nome, mesma saudade.
É dia 12 — depois do almoço e da caminhada
o vazio regressou, fiel guardião;
mas por um instante — respirei, a ilusão acesa,
de que algo ainda podia brotar.
É dia 12 — e me enganei a sentir;
saí, bebi, voltei — repetindo passos.
É dia 12 — e senti algo:
uma vontade urgente de melhorar,
sair desse poço, vencer a inércia chamada vida.
É dia 12 — li as notas dela;
vi o que eu não sentia multiplicado:
ela sentiu em dobro o que eu negava.
A verdade, escrita, me atravessou.
É dia 12 — e FINALMENTE senti algo:
culpa, irresponsabilidade, reconhecimento.
No dia 12 eu voltei a sentir por ela,
e parei de me enganar com o resto
CONFORTO
Amo o conforto do seu peito
Mas o mundo mundano
Me chama lá fora.
Até quando
Seu peito continuará
Confortável?
Me pergunto se já não
Estou sendo sufocado
Velhice
Velhice é tempo que pesa no peito,
Silêncio que grita no fim do leito.
É pele que sente, é passo que falha,
É o tempo dizendo que a vida não para.
Fugimos do espelho, mudamos o rosto,
Omitimos a idade como se fosse desgosto.
Mas ela chega — e se não vem,
É porque partimos cedo, também.
Não é o cabelo branco que mais assusta,
É a visão que falha, a memória que custa.
É a dor de perder quem já se foi,
E saber que o tempo não volta, não dói?
Velhice é sorte cercada de amor,
De um neto que estende a mão com fervor,
De um filho que ajuda com o prato na mesa,
Num mundo que esquece a delicadeza.
Envelhecer é poema que poucos leem,
Mas é dádiva dos dias que ainda vêm.
É ver, devagar, quem amamos partir,
E sentir no peito o tempo a ruir.
Elaine Paula 14 julho 2025
Morrer é Injusto
Morrer é injusto tão cedo, tão frio,
Quando ainda há sonhos no peito vazio.
Não pede licença, nem diz o porquê,
Só leva embora quem a vida quer ver.
É roubo sem rosto, é sombra sem cor,
Um fim que não cabe num mundo de amor.
Deixa perguntas no ar, sorrisos partidos,
E passos perdidos em caminhos vencidos.
Por que se desfaz o que mal começou?
Por que o adeus vem sem quem suplicou?
A vida se esvai, e ninguém pode deter,
Esse silêncio cruel que é o morrer.
É injusto, é demais, é duro demais,
Ver olhos fecharem sem olhar para trás.
Mãos que abraçavam, já não vão tocar,
Lábios que riam, não vão mais cantar.
Mas mesmo na dor, que o tempo não cura,
Há algo que fica, uma luz que perdura.
Pois quem partiu cedo, por mais que doa tanto,
Ficou nos abraços, ficou no encanto.
Ainda assim, é injusto, cruel, imoral,
Levar quem amamos sem gesto final.
Morrer é um erro que a vida comete
Um fim sem justiça, que a alma repete.
Um aperto no peito
Angústia e solidão
Incapaz de se amar
Na espera do fim
Um sofrimento que corrói por dentro
Decompõe seus bons sentimentos
Incapaz de se amar
À espera do fim
- À Espera do Fim
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