Arnaldo Jabor Politica
A subordinação integral da cultura filosófica à agenda política suscita um potencial dilema, no qual a busca pela verdade objetiva e a análise imparcial se encontram em risco de comprometimento.
Este fenômeno sugere a possibilidade de uma influência desmedida de visões ideológicas particulares sobre o discurso filosófico, resultando na supressão da pluralidade de perspectivas e na prevalência de posicionamentos políticos preponderantes.
Tal cenário compromete a integridade da reflexão filosófica ao relegar a primazia da análise crítica e da exploração multifacetada de ideias em prol da adoção acrítica de premissas políticas específicas.
A política de combate ao racismo que adotamos pode ser comparada a um curativo: uma solução que, embora alivie temporariamente os sintomas visíveis, não enfrenta as profundas e arraigadas questões subjacentes à discriminação racial.
Nem sempre a política de identidade traduz a identidade política que cada membro da comunidade possui.
A política pode moldar as estruturas da sociedade, mas não alcança a enorme complexidade da subjetividade humana.
A política tradicional esvazia-se em símbolos e performance,
migrando para redes sociais e algoritmos;
há politização de tudo e, ao mesmo tempo, apatia difusa —
entre consumo, cultura e desconfiança nas instituições.
As velhas formas de política agonizam,
enquanto novas dinâmicas digitais, personalistas e emocionais
colonizam o espaço público;
triunfa a política-espetáculo e a economia,
sufocando a deliberação coletiva.
Vivemos cercados por crises permanentes — de identidade, clima, política, representatividade, coletividade, saúde mental, finanças, ética, cultura, educação...
Todas, de algum modo, precarizam o horizonte, turvam o futuro e enfraquecem nossa capacidade de sonhar sentido, traçar planos e cultivar esperança. Enfrentar essas crises exige mais do que respostas pontuais; exige restaurar a capacidade de imaginar o amanhã e o desejo de construir novos caminhos.
Enquanto insistirmos em acreditar que leis, política e ideologias resolverão todos os dilemas da condição humana, permaneceremos órfãos de sentido.
Um dos traços de profunda ignorância política é achar que alguém seja perfeito na representação do bem comum ou que alguma instituição seja plena em sua função.
Em política nada se faz sem calcular. Mesmo as paixões e os gestos inesperados são medidos antes de acontecer.
As lideranças de hoje não inspiram uma autoridade capaz de impor à classe política decisões de acordo com o interesse público.
A imensa maioria da classe política brasileira só está preocupada com a manutenção dos seus esquemas de corrupção.
A questão não pode ser política
A questão não deve ser religiosa
A questão não pode ser de direita ou esquerda
A questão é mais complicada pois está relacionada á vidas que precisam ser preservadas
a prejuízo de fortunas
Tenho repulsa por quem usa da fé de alguém para se favorecer política ou materialmente, até porquê a fé é as vezes o único alento de muitos, acredito que estamos na terra para coexistir respeitando o direito á todas as existências baseados na verdade e honestidade uns dos outros, pois a única certeza possível é a de que somos todos perecíveis e temos prazo de validade
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp