Aquele que Nao Luta pelo que quer
Eu
Se um dia eu invadi teus sonhos.
Não procure acordar.
Sinta o meu amor
Se lembrares de mim, não tente esquecer.
São meus pensamento bucando o teu amor
Eu lembro de você constatemente.
Quando eu toco o teu corpo não te assustes.
Eu sou um homem, e busco o amor de uma mulher divina.
Quando eu te olhar e não falar.
Olhe bem no fundo dos meus olhos.
E ouvirás a verdade deles.
Uma verdade reprimida em meu coração.
Quando eu simplesmente te olho.
Não fique preocupada.
Apenas desejo te abraçar
É o meu corpo querendo sentir o calor do teu corpo.
Olho a tua boca.
E penso no teu beijo.
Se algum dia eu senti o gosto da tua boca.
Terei a certeza se somos apenas amigos.
Em busca do mais fiel ouvinte, procuro, mas não encontro.
Queria me revelar, dizer o que não consigo, falar o que tanto escondo, abrir o meu coração.
Me vendo como covarde, prefiro me rejeitar, traçar um curto caminho por meio desses meus poemas.”
Se um dia amanhecer e não conseguir te amar, irei desaparecer, porque terei perdido o tesouro mais precioso que algué pode ter.
Rituais e homenagens póstumas não apagam traições. Estátuas não compensam torturas. Letreiros luminosos em prédios edificados com grana pública não ofuscam isolamentos cruéis. Jardins no centro não limpam cusparadas. Isso não basta.
Construir um belo obelisco a pacifistas regionais não basta. É mísero! Insensatez! Para homenageá-los, seria preciso construir a paz e a justiça pela qual lutaram, e não monumentos apenas.
Não basta pregar uma placa para um militante idealista numa salinha. Isso é nada! Importa tirar do túmulo seus ideais, levar suas idéias adiante.
Não basta beatificar um mártir. É muito pouco. É preciso imitar-lhe a coragem, a perseverança e ajudar outros corajosos e perseverantes em suas lutas, para que não precisem conhecer o batismo de sangue.
Sou prático: digo logo o que quero e o limite de preço aos vendedores e pronto. Não tenho muita paciência pra ficar escolhendo cores, formas e o diabo.
Ao Estudante Anônimo
Liberdade é poesia
que não se desvia
das muralhas
Liberdade ultrapassa
Tanques brutos da praça
represálias
Liberdade é música
que vai além da letra
escrita
berrada
mortal:
Manifesto silencioso da verdade
Genuína paz celestial
Superna notula
Não escrevo poesia
é ela que me escreve
é ela que se atreve
a grafar-me, tirania
Poesia não se lavra
nasce sozinha
erva-daninha
erva-palavra
Poema não se poda
é soberano
sobre-humano
incomoda
A poesia está em tudo
é quase ente
onipresente
onidesnudo
Só os curiosos com espírito sublime valorizam essas que a maioria chama de coisas de quem não tem o que fazer.
Nossos adolescentes têm futuro? Não, não tem. E a resposta continuará negativa enquanto não houver políticas públicas sérias para a juventude.
Mergulho no orgulho de não dar o braço a torcer
Me espanto em lembrar daquele canto que espero esquecer
Me entristece a ideia de que há momentos que não temos escolha
Me enfraquece lembrar do seu olhar no meu
Fico com raiva da tolice que é o amor
E entediada com as histórias que se repetem
Eu não tenho medo de começar a te amar, o meu medo é que aconteça o contrário e eu não possa corresponder