Aprendi que se Aprende
A IDENTIDADE DA POESIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Com o tempo, aprendi a trocar torrão por terra. Hoje sei perfeitamente substituir lugubria e desterro pela velha, boa e poética tristeza. Já não vasculho sinônimos rocambolescos (permita o rocambolismo do termo rocambolesco) para rio, serra e céu. Não aplico aparatos desnecessários e bestas na beleza, que se basta e cabe sem aparatos.
Seja na Rocinha, na roça mesmo, no Leme, nos Guetos da Bahia ou em Veneza, o meu poema já sabe como resvalar. Ele não emperra nem gagueja em seu romantismo (seja ou não de amor). Vai do beco sombrio à realeza, sem os recursos do arroubo; da ostentação; da exclamação tripla e do grito de guerra.
Descobri finalmente, que a poesia é o balneário das letras. Dispensa o cultuado rigor do dicionário, seja na trova; no soneto; no verso branco; na prosa poética injustiçada como poesia pelos poetas de arcádias. Escravos da precisão e da obrigatoriedade. Parasitas da burocracia literária, sem a qual não seriam poetas.
A arte maior da poesia está no se fazer sentir com a mente. No se fazer entender com o coração. E nada disso é possível num poema espremido. Forçado. Cuja leitura é maçante. Cuja construção é rigidamente metódica e mais parece uma tese dividida em versos. Uma sólida equação literária.
Qualquer poema é dotado de personalidade, quando flui naturalmente. Quando seu parto é normal. Se a sua construção é livre, ainda que adote normas. Todo bom verso, igualzinho ao ser humano, tem o mesmo valor, ainda que nasça manco. A poesia, por si só, é especial. Não é dotada de necessidades especiais. É especial.
Pois é,
que eu de amor já morri tantas vezes.
Que até aprendi a ressuscitar,
a cair, a me levantar e a tornar me apaixonar,
e voltar a dizer.
Eu te amo...
suicidamente!
..
Confesso que com o tempo eu aprendi a respeitar a diferença, tem gente que sabe amar, outros sabem sofrer ou suportar os acontecimentos de uma forma menos "dramática", eu me perdi totalmente. Mas encontrei no olhar da menina que desbrava sinceridade, uma nova esperança. Ela sabe amar e desamar na mesma intensidade, sabe ser forte e chorar por uma semana, para ela é o bastante, ela é criativa e prática, gostaria de seguir seus exemplos, porém, sou emocional demais para isso. Quando ela me repreende eu penso... - Como assim? - Tenho cinco anos a sua frente! - Imediatamente agradeço. Como é bom ter gente na frente da gente e poder caminhar lado a lado.
...eu não vou chorar, prometo! Aprendi a ser forte como o vento que dobra a árvore mais robusta... Só não prometo que não chore meu coração, pois este me nasceu frágil, sensível e sincero!
Não posso controlar todas as coisas, mas aprendi com Deus como posso controlar a minha vida debaixo do poder do Espírito Santo.
Aprendi que quando se ama é preciso quebrar o orgulho,pedir perdão mesmo sem estar errado,aprendi que é sentir saudades mesmo quando a pessoa está ao seu lado...
E o mais importante,aprendi que amar verdadeiramente é nunca sentir dúvida ou ficar confuso dos seus sentimentos...Isso é amor!
Nestes meus longos anos de vida, aprendi ver o que o sorriso diz, o que os olhos espelham, tudo o que alma tem para dizer no conjunto de uma face. A beleza é o que se sente, e não o que aparece.
Eu não me arrependo dos erros que cometi ontem, Pois foi com eles que eu aprendi a não cometer os mesmos erros hoje
Aprendi a nunca desistir sempre q levo uma queda. Aprendi a nunca negar quem eu sou. Aprendi q amigos valem muito. Estou aprendendo a viver.
Repassei lembranças, revisei-as, julguei, aprendi e ensinei.
Brinquei por um instante com o passado, que sempre está presente. Brinquei pois sei que posso, não me prendo mais à ele, não me machuca a lembrança.
As lembranças boas, voam como borboletas ao meu redor, já as ruins, estão dentro da mochila, na urgência recorrerei as experiências nelas obtidas.
E nessa estrada eu vou, rumando aos sonhos infinitos de um sonhador terrestre finito... Com bagagens úteis.
Pouco me importa se a estrada for de terra, se for asfaltada, se tiver curvas fortes, se for curta, se for de mentira, se for escura, se for clara, se eu errar o caminho, se eu pegar caminhos mais longos ou mais curtos, me importam as pegadas que deixarei. Quero deixar pegadas para que saibam que fui eu, pegadas visíveis, fortes, quero deixar pegadas que fiquem, que marquem cada viajante.
Deixarei minhas pegadas, pois não aceitarei ser mais um apagado pelo vento.
Frescor
Porque aprendi…
a manter a
cor verde
em minh’alma.
Para dá-me sempre
a sensação de
um novo recomeço.
De frescor.
De uma paz infinita!
E sempre que posso…
Visto-me com
as cores da esperança.
E saio por ai!!
Percebo os pequenos detalhes da vida e tenho diante dos olhos o clarão da plenitude. Não aprendi a externar indiferenças, não consigo abdicar dos sonhos e por isso eu me recuso a envelhecer conceitos. A idade nada me revela, nada me conta de inédito. Em cada momento novo há uma esperança que não agoniza. Sou pura alma e sei que me acompanha desde sempre a eternidade
Aprendi que não adianta teimar em ensinar algo novo
para alguém que se recusa a sair da caverna,
muito menos se nesta caverna tiver uma televisão de
50'' polegadas .
Hoje aprendi que muitas das vezes somos progenitores do nosso próprio sofrimento por simples orgulho ferido ou até por falta de certas atitudes. Adoramos fazer tempestade em copo d'água por assuntos que são simples de serem resolvidos e com isso as mágoas ficam e as feridas também! Algumas nunca vão cicatrizar, mas vão te ensinar a ser uma pessoa melhor se você estiver disposto crescer espiritualmente.
Aprendi que embora possa haver dor nas lagrimas, prefiro sentir o frescor que elas possam me causar. Quando olho pro ceu, e em prece, deixo-a cair abundantemente. Ela há de fertilizar o riso.
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