Aprendi que Nao Importa

Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado.

A ciência não é uma ilusão, mas seria uma ilusão acreditar que poderemos encontrar noutro lugar o que ela não nos pode dar.

Gosto e preciso de ti,
Mas quero logo explicar,
Não gosto porque preciso.
Preciso sim, por gostar.

Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.

A espécie de felicidade de que preciso não é fazer o que quero, mas não fazer o que não quero.

Quero ignorado, e calmo
Por ignorado, e próprio
Por calmo, encher meus dias
De não querer mais deles.

Aos que a riqueza toca
O ouro irrita a pele.
Aos que a fama bafeja
Embacia-se a vida.

Aos que a felicidade
É sol, virá a noite.
Mas ao que nada espera
Tudo que vem é grato.

O dinheiro não é tudo. Não se esqueça também do ouro, dos diamantes, da platina e das propriedades.

A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade.

Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência.

O interesse que tenho em acreditar numa coisa não é a prova da existência dessa coisa.

Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças!
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas.

Eu acredito, eu luto até o fim: não há como perder, não há como não vencer.

Não há amizade, por mais profunda que seja, que resista a uma série de canalhices.

Não se pode ir longe na amizade sem se estar disposto a perdoar os pequenos defeitos um ao outro.

Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética.

A alma não tem segredo que o comportamento não revele.

Não se pode amar ou odiar quem não se conhece ainda.

É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve.

Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para uma outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos.

Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.