Aplausos
Domino a platéia, provoco lágrimas de alegria e sou recompensado com aplausos. Às vezes, somente às vezes, me dou conta de que aprendi a fazer as pessoas sorrirem. Qual platéia me ensinará a sorrir?
Uma entre tantas piores das paixões humanas é a voracidade irrequieta por atenção e aplausos não merecidos.
O show tem que continuar mesmo sem a luz adequada, ainda que sem aplausos, até quando o microfone não funcionar.
Não espere os aplausos quando estiveres brilhando,porque os mesmos estarão te enterrando ao cair do pedestal.
"Se não soubermos ouvir os aplausos, jamais saberemos ouvir as vaias.
Se nos faltar humildade para conviver com o sucesso, contaremos apenas com a fragilidade do orgulho, para nos sustentar no dia do insucesso.
Não nos enganemos, aplausos às vezes se transformam em vaias."
Um espetáculo não sobrevive sem a plateia, não subsiste aplausos sem corações palpitando, vãs as palavras se tornam num livro fechado e rabiscado...
APLAUSOS
Hoje, dia 25 de julho
Dia especial ao escritor
De quem escreve com a alma
Seja de alegria ou de dor.
Que escreve com maestria
Traz versos do coração
Rabisca, depois chora
Discute com a inspiração.
O poeta tem o dom
Escreve com sentimento
Pode ser música e canção
Ou apenas sofrimento.
Mestre nas suas escritas
Descreve qualquer problema
Arranca versos camuflados
Na placenta do poema.
O poeta é assim
Alma nobre de criança
Nas batalhas da vida
Nunca perde a esperança.
Irá Rodrigues.
.
Orar por alguém é dizer “eu te amo” escondido, é amar sem ser visto, sem plateias ou aplausos, orar é fortalecer o outro, é abraçá-lo invisivelmente.
Quem se expõe em busca de reconhecimento e aplausos, deveriam saber que seus adversários estão presentes.
"A conquista da vitória gera aplausos, mas poucos reconhecem as lutas, derrotas e persistência que a precedem."
Lusco fusco
Fechado é o espetáculo do dia
Aplausos para o Sol que desce lento
Num lusco-fusco igual sala vazia
Aturde a imensidão do pensamento
Suspenso por dois fios, qual magia
Aquele amor em Chamas, num momento
Acende a derradeira estrela guia
Na noite da saudade e do tormento
Afastem-se, tristezas, não mais firam
As almas que em cânticos suspiram
E juntam-se onde os corpos não alcançam
Paixão que tem sabor a vinho tinto
Suor embriagado de absinto
A escorrer da pele enquanto dançam
Soneto de
Etischa Dewes
#DEUS #NU
Vaidade das vaidades...
Viver de aplausos...
Quem diria...
Que em sua louca fantasia...
Teria mais loucos a querer um dia...
Ergo a taça vazia...
Saúdo a sua insanidade...
A tumba que lhe espera...
Abrirá a boca faminta...
Ofício das horas ardentes...
Até a fatídica hora chegada...
Embriaga-se em falso orgulho...
Enquanto a multidão feroz arrota falsas alegrias...
Sob a lua escondida...
Sobre as pedras em noites frias...
De que lhe vale a contenda?
Um vulto na mortalha vazia...
De que lhe vale banhar-se no ódio...
Soberbo e cego tocando a ferida...
Em horas mortas de nostalgia...
Proferes uma tormenta de palavras...
Na espessa noite que lhe abraças...
No íntimo sabes que não dizes és nada...
Amado...
Invejado...
Não compreendo mas sei que és...
Tolos que se enganam...
Sabes bem e bem no fundo...
Que és um deus desnudo...
Mas não o culpo...
Assim é o mundo.
Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
