Apenas um Menino Diferente
SER ÚNICO É SER DIFERENTE
Eu sou único, mas não o da minha
especie.
Eu sou o único, entre os da minha
especie.
Somos todos iguais na
aparência.
Mas somos todos diferentes na crença
e na fé.
Temos atitudes totalmente diferente uns dos
outros.
Não só na forma física, mas principalmente
no espiritual.
Somos todos fragmentos de um único
átomo.
Em outras palavras, somos todos filhos de único Pai,
de único Criador.
Sobre pensar fora da caixa....
O desafio maior é o entendimento de que nós, a caixa, os pensamentos fora da caixa, os sentimentos, o outro, os acontecimentos todos e o Cosmos, somos UM.
Ser tão diferente num mundo tão comum só é maravilhoso com a sábia consciência de que tudo isso a nosso redor é mísero e efêmero diante do começo e do fim.
Quando chega lá na frente quer fazer o diferente,
Pergunta por que de repente nosso amor veio acabar.
Foi o seu jeito inconsequente, tanto faz e bem pra frente que aos poucos, não repente fez tudo desmoronar.
Ao fazer o bem, não espere que as pessoas retribuam ou façam igual, lembre-se você é diferente, você é único, você nasceu para ser você.
Não devemos dizer que 'é difícil' ou 'é complicado'... Se torna administrável quando entendemos que 'é diferente'!
Receamos abandonar o que nos é familiar, enfrentar os nossos medos e, como consequência, continuamos fazendo aquilo que sempre fizemos. Para evoluir, faça algo diferente daquilo que os outros fazem ou daquilo que você tem feito até ao momento, saia da sua zona de conforto! Aprenda a lidar com o novo, com o desconhecido, com o desafio, com o esforço, com a dedicação e, inclusive, a lidar com seus medos.
Que sua semana comece repleta de novas atitudes!
Comecei a estudar o ser humano para entender a mim mesmo, pois, já que eu pensava diferente de todos, poderia eu sim ser o louco da história
Para começar este dia de uma maneira diferente,
vamos imaginar como será ver a vida "do outro lado"?
Sem dúvida uma idéia diferente...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UMA VISÃO DIFERENTE
Marcial Salaverry
Abílio era uma dessas pessoas extremamente apegadas à vida. Recusava-se a sequer admitir que um dia teria que partir. Não negava a inevitabilidade da coisa, pois não desconhecia que jamais “ficaria para semente”, mas sempre ponderava que esse dia teria que demorar muito, pois ele queria fazer tudo aquilo que imaginava fazer. E que não era pouco...
Principalmente, dizia que “não queria deixar troco”, ou seja, pretendia retribuir a todos o que lhe fizessem, seja de bom, ou de mau.
Assim ia vivendo. Como procurava ser coerente com suas idéias, sempre agia com a maior sinceridade possível, seja elogiando, seja criticando a quem quer que fosse. As poucas vezes em que, por questões, seja hierárquicas, seja de daquilo que se diz “inconveniente”, era obrigado a mascarar suas opiniões, ficava possesso. Xingava-se intimamente, apenas para “acertar as contas” consigo mesmo.
Contudo, como sói acontecer, ele não foi atendido em seus desejos.
Sofreu um enfarte fulminante, e partiu desta para melhor de uma maneira súbita, sem que sequer tivesse tempo para raciocinar e entender o que lhe estava acontecendo.
Em seu entendimento, estava assistindo à final de campeonato, e seu time marcara o gol da vitória nos últimos segundos de jogo. A intensa alegria fê-lo sentir aquela dor esquisita no peito, mas da qual se recuperaria em pouco tempo, “como, aliás, aquela vez no ano passado”.
Só que desta vez, não houve a recuperação. Apenas Abílio não estava aceitando aquilo, pois ainda não tivera tempo da fazer tudo aquilo que queria. Faltava-lhe muitas coisas para fazer.
Faltava dizer umas certas verdades a algumas pessoas, que sempre foram extremamente falsas em seu ponto de vista. Faltava dizer mais constantemente seu amor por sua esposa e filhos. Faltava, principalmente, reconhecer que não era perfeito, e que cometera muitos erros na vida.
Agora, eis Abílio em seu último leito, pronto para a viagem sem volta. Ei-lo deitado em seu caixão, assistindo àquele infindável desfile de caras compungidas, algumas sinceras, outras nem tanto, e outras que mal conseguiam disfarçar sua satisfação com o ocorrido.
E justamente essas últimas, tiveram o condão de despertar naquele corpo sem vida, a vida em seu espírito rebelde.
A cada “era um bom homem”, ou “será uma perda sentida”, dito de maneira insincera, seu espírito se rebelava, e fazia-se entender, soando como uma voz aos ouvidos daquela pessoa, uma frase habitual, que ele dizia sempre: “Deixa disso, safado, você ta é alegre com isso... nunca foi com a minha cara...” Obviamente o “mentiroso” assustava-se com aquela “voz” que ouvia, e retirava-se contrafeito.
Algo que deixava Abílio satisfeito, sempre foi a sinceridade das pessoas a seu redor. Detestava o ’puxa-saquismo”. Quando viu seu velho inimigo Antenor se aproximando, preparou-se para mais uma falsa expressão de pesar. No entanto, este disse em alto e bom som, que apesar de achar que o mundo ficaria melhor sem essa figura antipática, sempre apreciara sua maneira franca de se expressar. Nunca gostara dele, mas sentiria sua falta, da mesma maneira que sentimos falta de uma unha encravada... é aquela dor que nos faz sentir vivos.
Incredulamente, Antenor sentiu-se abraçado, e “ouviu” o agradecimento de Abílio, pela sinceridade de suas palavras.
Quando Ernestina, sua esposa chegou-se toda chorosa, ninguém entendeu porque ela começou a sorrir. Ao olhar para o marido, “sentiu-se” abraçada e beijada com um carinho que sempre desejara, mas nunca tivera, e “ouviu” dele, a mais linda declaração de amor que jamais ouvira na vida. Sentiu-se feliz como nunca se sentira antes, por ter ainda sentido sua presença dizendo-lhe aquelas lindas palavras de amor que sempre achara que ele queria dizer-lhe, mas não conseguia, por sempre manter aquela aparência de uma sinceridade rude.
Assim Abílio, depois do inesperado de sua partida, conseguiu ter uma visão “do outro lado”, confirmando algumas coisas, e consertando outras.
Mais ainda, quando seu grande amigo Ovídio, que sempre tivera muito amor por Ernestina, sem jamais deixar transparecer em atitudes ou qualquer outra coisa esse sentimento, mas que nunca se casara, aproximou-se para se despedir do amigo, “ouviu” dele um pedido para que tentasse se aproximar da viúva, e a amparasse com seu amor e seu carinho sempre sufocados.
Ovídio, sem saber o que fazer olhou para Ernestina... Ambos olharam para Abílio, e o viram nitidamente dar um sorriso de aprovação...
Mesmo do “outro lado...” Abílio continuou sendo a mesma pessoa coerente que sempre fora...
Sincero, e firme em suas idéias e propósitos, jamais agindo com falsidade, sempre desejando àqueles por quem tinha simpatia que tivessem sempre
UM LINDO DIA, e também para os demais, cada qual dentro de seu merecimento...
Se fosse tão fácil
Eu juro que eu mudaria minha cara
Todo dia pra ficar diferente
Inventaria uma nova melodia
Pra te ver sempre contente
Tem dias que tudo acontece quase sem querer
Fechei os olhos, de repente só via você
E se a gente é diferente então tem tudo a ver
E se não lembra saiba que eu nunca vou esquecer
Daquele beijo que me deu
Sete
Sete pensamentos
Sete lugares diferentes
Sete ratos inconsequentes
Sete serpentes famintas
Sete vidas vividas
Sete mortes sofridas
Sete vontades distintas
Sete por sete vidas.
Para melhor nos conhecermos podemos refletir sobre a experiência dos outros e nos vermos refletidos nelas, mas isso não significa que conhecemos os outros, pois todos somos claramente diferentes.
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