Apagar a minha Estrela
Em toda a minha vida, eu achei que eu fosse uma garota invisível. Mas você sempre teve olhos pra mim. Desculpa não ter percebido isso antes. Ninguém no mundo me completaria do jeito que você me completa.
Se o preço da sanidade é o cansaço e a tristeza, eu prefiro que a minha mente seja a morada da loucura.
Com uma frieza imensa
Revelaram a minha sentença.
Fui acusado de bruxaria,
Pois para eles é crime a liberdade e a autonomia.
Arrancaram as portas das dobradiças? Piano pegando fogo? O aquário quebrado? Minha porcelana em pedaços? A cômoda espatifada na parede? Mais fogo? Meninos sendo meninos…
Minha mãe disse que se desejarmos algo de todo coração, o desejo se realiza. E de uma forma inesperada.
E essa minha mania de viver sorrindo... De demonstrar que tá tudo bem... Sendo que choro por dentro. Tentando lavar o coração!
Bendito gosto amargo que fica na boca, a língua se derrete na minha, me fazendo engasgar, e o seu gosto passa por todas as minhas veias como se já tivesse se misturado com meu sangue, puxa meu cabelo e me conduz ao erro, me faz usar a boca para dizer muito mais que palavras, me deixa assim, questionando o romeu, será que ele é marido ou só mais um perdedor que prescisa de algo para se sentir homem.
Brinquedo, diversão, atração, algo cabível nos planos, algo fácil e agradável que se adequa ao cronograma,
Aqueles olhos cegos que vêem menos que um pedaço de carne, aqueles beijos que me desmotivam a fechar os olhos, e me faz ficar com eles abertos para que eu veja oque ha e não seja complacente.
Almadém
Quero dar um basta em comédias na minha alma
Vou fazer dela a guarda dos instantes,
Farei-a amar até o instável chão do mundo
Quando tornar-se luminosa ,
Deixarei-a que escolha para onde deve ir
Até que seu amor traga para casa sinônimos de cansaço...
Esta será então a hora de parar, a hora de deixa-lo ir
Porque o amor quando inútil
Alarga cicatrizes
Deixa lágrimas no travesseiro
E corações infelizes ....
estupidamente sua
Estou aqui
Eu sei que é madrugada
Mas não vai adiantar minha dialética
Fiz questão de romper vínculos
Fiz questão de criar desigualdades
Não sei ser sóbria e incomum ao mesmo tempo
Preciso me livrar do espaço estúpido que insisto em guardar para você
Estás tão vivo em mim
Que às vezes confundo minha alma com a sua
Estás tão repleto de mim
Que às vezes confundo meu reflexo com o teu
Estou tão farta de ti dentro de mim
Que as vezes me esqueço de digerir meu sentimento
Foi lentamente que lá cheguei. Tantas coisas desviaram minha atenção ao longo da estrada, que não percebi que escurecia mais e mais a cada passo. Notei o quanto havia me afastado apenas quando já não pude mais enxergar por andava. Olhei para trás buscando o caminho de volta, mas não o encontrei.
De repente, em meio a mais absoluta e profunda escuridão, pude perceber um vulto. A pequena figura encolhia-se num canto, acuada. Aproximei-me vagarosamente, temendo que qualquer movimento mais brusco de minha parte pudesse afugentá-la. Mas, ao notar minha presença, a menininha limitou-se tão somente a levantar o olhar, acompanhando meus lentos passos em sua direção.
Era muito magra e trajava farrapos. Estava descalça e seus cabelos despenteados eram tão negros que se confundiam com a escuridão do ambiente. As mãos pequeninas e trêmulas repousavam sobre os joelhos. Os dedos das mãos estavam muito feridos, como se ela houvesse tentado se agarrar com muita força a algo que lhe tivessem arrancado impiedosamente. Tinha o rosto sujo e olheiras profundas como se há muitos dias não se alimentasse.
Quando parei diante daquela frágil criatura, notei que havia uma corrente presa a um de seus tornozelos e que os elos estendiam-se escuridão adentro. Ajoelhei-me diante dela. Seus olhos eram enormes, marejados de lágrimas, e me fitavam com uma dor absurdamente comovente.
- Quem é você?
- Estou aqui há tanto tempo que já não me lembro quem sou.
- O que faz aqui sozinha? Não tem medo da solidão?
- É o que mais temo – respondeu-me em fraca voz. – Ajude-me, por favor!
Sua súplica era quase um sussurro, demonstrando o inegável cansaço que a acometia. Surpreendentemente, suas mãos pequeninas e feridas agarraram-se com força às minhas. Lágrimas desesperadas derramavam-se incontroláveis pela pequenina face. Em meio a soluços, levantou a cabeça procurando com seus olhos enormes o fundo dos meus.
- Ajude-me! – voltou a suplicar. – Guie-me para a luz. Não quero mais estar só.
- Ó, minha criança, perdoe-me, mas não sei como. Eu simplesmente não sei como...
Meus sonhos, buscam minha realidade e se caracterizam em um infinto de paz e amor.
Seu Carinho e dedicação, a doçura e bondade são complementos do seu lindo conjunto.
Você é minha força..Serei sempre grato por vc! Pelo seu amooor e força.
Me desculpe se é você quem mora em meus pensamentos;
Se é você quem deixa minha vida alegre;
Se pensar em você em momentos difíceis me deixa melhor;
Se cada vez que te vejo meu coração dispara;
Se cada abraço que você recebe, que não seja o meu, me deixa com ciúmes;
Se não te ver me deixa estressado;
Se cada gesto seu é como uma obra de arte;
Se guardo fotos suas em todos os locais;
Se perco a noção do tempo quando estou a pensar em você;
Enfim...
Perdoe se esse bobo que te fala, diz besteira só pra ver o teu sorriso. Pois você se tornou meu mundo, o teu sorriso o meu Sol e o teu amor o meu ar...
E eu volto para o meu lugar, fora dos olhares, fora de algum coração, apenas comigo mesmo e minha solidão.
