Aniversário 21 Anos
De repente eu não lembro mais a data do seu aniversário e não insisto mais em passar o dia pensando em você. Nossos sonhos eram os mais desejados , os mesmo que hoje não ousaria arriscar em viver.
É que não vejo mais espaço em minha vida para encaixar você ,tudo que hoje sinto por mim antes achei que sentia por você . A maior lição que um ser humano pode ter eu aprendi com você, que amor não pode ser inventado ele precisa acontecer para sobreviver.
Sinta-se aliviado não irá mais me ver com olhos inchados de tanto chorar por você.
Hoje meu sorriso tem motivos melhores para acontecer por descobrir que na verdade eu nunca amei você.
As pessoas costumam falar quando alguém faz aniversário que completou mais uma primavera, por que na verdade do que vale viver um ano inteiro se não puderes estar vivo para sentir o perfume das flores.
Um céu azul. Imagem bonita, não é?
Nesse meu último aniversário, recebi várias felicitações. Dezoito anos, marcante e tal. Uma delas foi bem simples. Tão simples quanto suave. Como quando a gente recebe uma florzinha roubada. "Um céu azul pra você". Nada mais sincero que isso me foi dito. E se foi, minhas desculpas, mas não senti. E a gente só admite sinceridade a algo quando sente. Já fazem mais de quatro meses, mas tornei a lembrar disso e senti vontade de escrever só pra garantir que eu não esqueceria. Se bem que esquecer algo tão intenso é difícil, por ser raridade. Um céu azul. Minha alma sorri toda vez que penso nessa ideia, porque, vindo de quem veio, não poderia ser nada menos bonito do que imagino. Leve, doce.
Quando não estou com um céu azul na cabeça, penso na frase e logo são salpicadas umas nuvens, com um raio de sol aqui e acolá. Lindo. E só quem tem o hábito de pensar em coisas doces pode saber do que se trata. Poderia citar uma infinidade delas, presentes na natureza e até no que não é, mas prefiro que quem estiver me lendo tenha sua própria identidade de suavidade e beleza.
Não costumo escrever esse tipo de texto aqui, mas hoje senti necessidade disso.
Um céu azul pra vocês.
"O medo se aproxima"
Faltando duas semanas pro meu aniversário
eu que esperei tanto por esse
dia, já não sei o que quero
nem o que queria.
Estou com você só que às vezes
você parece não ligar pra mim
e é nessas horas que penso em trair.
Não se preocupe, não irei fazer isso.
São só pensamentos idiotas
que surgem quando você não
me dá a atenção que queria,
mas rapidamente esse pensamentos
se vão. Até porque eu não gosto
de pensar como seria não te ter,
menina, eu adoro você.
Por um dia queria te ter toda pra mim.
Teu riso é como presente embrulhado em papel brilhante que ganhamos no dia do nosso aniversário. Adoro tirar a fita e abrir o pacote. Minha alma se enche de uma felicidade tamanha que ilumina todo o meu rosto.
PENSAMENTO DE NATAL
Filas, tumulto, correria, compras.
Natal, tempo de amor?
Aniversário de quem mesmo?
Ocupados esquecemos.
Os empresários faturam
E aos empregados fadigam.
As pessoas gastam.
E quem não pode gastar?
Não faz diferença é mais um dia normal.
Assim chega o Ano Novo.
Novo?
E então, esperamos o Carnaval.
Que tal?
Tudo tão comercial,
Banal!
Seu Descaso
Tudo que faço se baseia no descaso
Que você me deu de presente de aniversario
Coisas torpes da sua boca saíram
Machucando-me profundamente a alma
Ferindo a ferida não curada
Apodrecendo a podre poesia
Que eu fiz pra você
E você a rejeitou
Como se ela fosse um maltrapilho atrapalhado
Que já foi advogado
Mas hoje vive catando latinhas para sobreviver
A única coisa que eu quero é te ter
Nem que seja por uma única noite
Seja ela chuvosa ou iluminada
Quero te ter pra mim
Por segundos afins
Mas sem o descaso que tu me fez
Quando minha poesia leu
E a jogou no jardim
Para o teu aniversário reservei-te um presente e uma surpresa ...
o presente é a surpresa e a surpresa é que não há presente!
Queria poder compartilhar seus ótimos momentos comigo.
Seu aniversário, seu time ganhando o campeonato do ano, sua formatura. Mas infelizmente isso não é possível.
É. Não é possível.
Você não amadurece ao comemorar um aniversário.
Você amadurece ao chorar uma noite inteira e acordar sorrindo.
Você amadurece ao cair e levantar sem que ninguém precise te ajudar.
AVE,ROSA E O SERTÃO NOSSO DE CADA DIA
O mês de julho foi testemunha do aniversário de 50 anos do lançamento de Grande Sertão: Veredas. Há 50 anos, portanto, temos a ventura de conviver com uma leitura que encerra um universo aberto, que abre um universo cerrado, numa ambigüidade do mestre que sempre ensina mas que, "de repente, aprende". Será possível medir o que significou para a literatura brasileira o advento desse alentado deleitado romance, ousado na linguagem, na temática, na abordagem e na construção?
Linha a linha, mestre Rosa constrói no diapasão da metalinguagem uma história de amor, recheada da sabedoria cabocla, com a fina observação do homem, do espaço e de como um vice-versamente interfere sobre o outro. Grande Sertão: Veredas é um inspirado questionamento do íntimo de cada pessoa humana que é toda pessoa humana. Pois se o sertão está dentro de cada um, e se o sertão é o mundo, então o mundo inteiro está dentro de cada pessoa. A universalização das individualidades ganha o seu complementar contrário na individualização dos universos. E aí está a riqueza de Rosa: o sertão é a cidade, a cidade é o sertão, ambos são o mundo, e o homem está em todo lugar. Dúvidas e certezas, conflitos e convergências, ficam mescladas na natureza de cada homem. A sabedoria só era cabocla por causa da intenção de registrar a poética do falar sertanejo, mas pode ser vista como a sabedoria de cada homem que é todo homem, e que cabe em qualquer lugar, não só em Minas Gerais.
Guimarães Rosa construía cada obra de dentro para fora. Era ele assimilando o mundo e devolvendo o que enxergou, sob a forma de narrativas trabalhadas.
Como bom narrador, Guimarães Rosa está, ele mesmo, dentro do romance. Observa, de dentro, no tremer da luta, as situações e as almas. Ele é, por exemplo, o interlocutor de Riobaldo, o misterioso ouvinte, que ouve o relato do guerreiro e a sua travessia pelo caráter do sertanejo.
Como bom narrador, Guimarães Rosa está dentro de outra história, como o menino piticego que ganha óculos e aí sim começa a enxergar o mundo, a vida. Nova travessia.
Como bom narrador, Guimarães Rosa está testemunhando tudo, postado na terceira margem do rio, vendo o viver e o esperar de pai, filho e espírito santo, na trilogia da religiosidade barroca. Travessia, outra vez.
São histórias outras e simultaneamente as mesmas, enredadas como corpos, nos bailes das Gerais. Todas as histórias, seja num livro ou em outros, são veredas que deságuam num mesmo rio grande, em viagem grandota como a de Mário de Andrade.
Conheci pessoas que conheceram o mestre Rosa, e que me falavam do jeito acanhado desse mineiro do burgo do coração. Contavam de como ele, muito míope, apertava bastante os olhos para ver melhor o interlocutor. Querendo ver, "eu queria decifrar as coisas que são importantes. E estou contando não é uma vida de sertanejo, seja se for jagunço, mas a matéria vertente."
Matéria vertente é a matéria fundamental, a vida, a origem da vida, o bem e o mal, os contrastes do físico e do metafísico. É sobre isso que meditou o Joãozito. Para, depois, dividir conosco, seus leitores, o que resolveu contar. Não sem sofrer, porque a criação é trabalhosa. "Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas - de fazer balance, de se remexerem dos lugares."
As coisas mudam de lugar na memória da gente. Ganham uma certa névoa de esquecimento, que perturba a limpidez da lembrança. Mas, em nossa memória coletiva, João Guimarães Rosa tem lugar certo, cristalino e bom. Bem no pedestal, onde ficam os melhores.
(Artigo publicado na edição de número 97 do Jornal das Letras)
ANIVERSÁRIO
Tudo na vida tem preço,
A gente nem presta atenção.
Mudar de idade, por exemplo,
Não tem uma só versão
A gente fica mais velho
A gente fica engilhado
Mas no dia do parabéns,
É tudo muito engraçado.
A gente apaga velinhas,
A gente ganha presente,
A gente abraça os parentes,
E gente que nem lembrava da gente.
É tanto bolo gostoso,
É tanto gesto amoroso,
Que uma vez por ano é pouco.
Eu vou propor o chefão,
Que mude essa oração.
Pra gente aniversariar
Duas vez por ano
Desde que tenha festão
Quero pousar para as fotos
Estourar um champanhe
Brindar feliz com os amigos
Espantando a solidão.
Festejar a vida assim,
A gente fica novão
Pode é passar o tempo,
Ninguém envelhece, não.
Pense que hoje é seu aniversário. Então faça um pedido. Peça aquilo que seu coração mais anseia. Peça aquilo que você nunca pensou conseguir. Agora imagine entregar o seu pedido para alguém que sempre esteve ao seu lado, mas acabou te decepcionando. Alguém que estava com você e, no segundo seguinte, você nem queria ver. Não é fácil entregar o seu sonho para outra pessoa. Mas imagine que no ano seguinte você poderá fazer outro pedido, e aí quem sabe, essa pessoa estará ao seu lado para desfrutar de bons momentos, como sempre fizeram.
Hoje é aniversário da cidade do Rio de Janeiro, isso já é um bom motivo pra fazer um texto. Primeiro, porque a cidade merece por sua exuberância, muito pouca, diga-se de passagem. Segundo porque é conhecida mundialmente como a "Cidade Maravilhosa", e sendo maravilhosa assim, temos que comemorar, né? Não. Em partes, quem vive na cidade e adjacências vai entender do que eu to falando. Talvez devemos comemorar a violência que assola o dia e a noite das pessoas, comemorar a hegemonia do tráfico, inclusive no asfalto. Vamos assoprar a velinha também aos responsáveis por tanta desordem do trânsito e do transporte público de péssima qualidade. Quando 'marketeamos' a cidade do Rio de Janeiro, mostramos a exuberância, os pontos turísticos, que são bons, não há quem negue. É uma maquiagem pura e simplesmente para um bom lucro do setor de turismo, que também não estão errados. A gente tem que valorizar o Brasil, né não? Valorizar pra quem quer passar umas férias, um final de semana. Caros turistas, é melhor ficarem na parte da maquiagem, porque a valorização da cidade é só pra vocês. Olhem que lisonjeante. O cidadão que mora aqui não merece tamanha valorização, imaginem. Ele ja sabe que tem que acordar de madrugada, pegar um ônibus lotado e viajar por mais de 2 horas até chegar ao trabalho. E se quer ir mais rápido, vai de metrô, mas já ta acostumado com a super lotação. O cidadão que mora na zona norte não precisa de tanta valorização, ele sabe que o papel e a lata podem ser jogadas ali na rua mesmo, todo mundo faz isso. E o lixo ali continua, a maquiagem só vale para aquela parte que os turistas mais frequentam. O papel e a lata no chão, varre depois. Da desordem, a gente já tá acostumado. Mas turistas, vocês não. Aqui tem que ser como é na fotografia, lindo, limpo e perfeito. Mas só na maquiagem. Entra ano passa ano, e vamos continuar comemorando a hegemonia, a segurança, o transporte público o papel e a lata jogadas na rua. Ah, também vamos comemorar a beleza da cidade na fotografia, na pintura. Talvez ano que vem entre ai mais uma ou duas categorias pra comemoração. Então, parabéns Rio de Janeiro, por cada vez mais nos encher o orgulho de quem vê de fora, e deixar cada vez mais enjoados quem vive dentro dessa realidade grotesca e mal cuidada por quem deveria cuidar de você.
É aniversário;
tem bolo,bolas enfeites e confetes;
tem presente,tem presença.
A presença é um presente;
O presente é o fato;
de reunir-se;
fazer-se presentes;
nos momentos ausentes;
sempre será lembrado;
as glórias do passado;
Uma nova vida se inicia,
com esperança e valentia.
Estava aqui editando um vídeo de um aniversário infantil de 1997, quando começaram a passar fatos, momentos em minha mente como se fosse um filme.
Me lembro bem que no final dos anos 70, década de 80, as pessoas eram mais felizes com menos. Os padrões de beleza não eram nem corpo sarado para homens nem a ditadura da magreza para as mulheres.
Não existia bullying, apanhava, batia, ganhava apelido, colocava apelido. Havia mais respeito ao ser humano.
Hoje, a vaidade excessiva impera. Magreza, corpos sarados, abdome definido, roupas da moda, afetados querendo afetar a todos.
Será que vale a pena um corpo sarado, bronzeado, da cor do pecado, roupas da moda, badalado nas redes sociais, porém rachado, mal formado, sem conteúdo? Claro que todas as regras tem excessões, mas confesso que prefiro ficar sozinho a ficar simplesmente com um rostinho bonito sem conteúdo.
Pode parecer que sim, mas a gente não amadurece quando faz aniversário, a gente amadurece quando consegue sorrir mesmo querendo chorar. A gente amadurece quando ver que realmente não há nada melhor do que um dia após o outro. A gente amadurece quando compreendemos nossos pais; quando percebemos que a vida é feita de altos e baixos; quando aprendemos com os nossos erros; quando respeitamos os nossos limites. A gente amadurece quando somos capazes de compreender que o mundo não gira a nossa volta; quando valorizamos as pessoas pelo que elas são e não pelo que elas têm; quando somos capazes de tomar nossas próprias decisões e saber que a nossa autonomia não depende de ninguém a não ser de nós mesmos.
Hoje não sou "eu" que faço aniversario, "eu" era triste e infeliz, "eu" não tinha vida, "eu" era sozinho, e "eu" apenas te esperava... Esse "eu" morreu quando te encontrei, agora só existe nós 2, agora é nosso aniversario, agora existe felicidade, vida... Agora existe "você e eu", e "você" se tornou essencial para "eu", tanto que se tirar "você", "eu" não vai mais existir.
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