Andar na Linha
DIALÉTICA
Qual minha linha poética?
Linha poética?
Não a tenho...
tenho a alma poética.
Serve?
Em mim a poesia nunca se conclui
Estou sempre me transfigurando
Hoje crisálida
amanhã
perversão...
...Amor
revolta
ilusão
Sonho
Melancolia
Raiva
Utopia
Borboleta?
Quem poderá saber?
Sou tantas no poema, meu bem...
E o poema é tudo em mim!
Ele me liberta de todo
Pré( conceito)
Não o escrevo para agradar à ninguém
Não o escrevo nem mesmo para me agradar
É uma necessidade. Entende...?
Varro as madrugadas em busca constante do poema
Sou dependente do poema
Das suas leituras de mim
Perdoem-me por eu ser assim...
Intensa demais
Loucura demais
Dor demais
Afeto demais
Amor,
ah, se soubesses...
Quanto amor
Demais!
Mas não sabes
E nem poderás, jamais
saber...
Mas não importa
Não muda nada
A poesia em mim é tudo o que sou
O que fui um dia
e o que talvez nunca venha a ser!
Razão de ser...
No mais
nada mais a dizer...
Elisa Salles
Não procure curva em linha reta, não procure água no deserto...a ilusão é capaz de desflorar qualquer ego!
Flávia Abib
A linha que separa o amor do ódio é tão tênue que muitas pessoas odeiam e pensam que amam e outras amam e pensam que odeia.
Quando você decidir mudar,
trace uma linha,Olhe o passado.
E tente aprender a lição, ou
Viva o seu futuro com a eterna depressão.
Ensinem os seus filhos que até com uma linha
Da pra brincar
Que um ovo frito também pode alimentar
Que as vezes uma festa de aniversário simples
Vale mais que o luxo,
Que a cor da pele não nos torna diferente dos outros
Ensine os seus filhos
Porque tem muitas pessoas que não tem linha
Tem muitas pessoas bebendo água e comendo
Farinha, tem muitas pessoas que não pode ter
Um pedaço de bolo, e que se importa com a pele é coisa de tolo
Ensine os seus filhos porque se não
Quem vai pagar o preço são vocês.
Dizem que ninguém separa quem a linha vermelha uniu, mas acho que esqueceram de colocar uma no meu pulso...
Em um canto qualquer do oceano, ouve-se uma longínqua voz. Não de linha reta. Mas de oblíqua. Não uma voz certa. Mas sinuosas ondas de espera. Não uma voz livre. Mas uma voz de cautela. Voz nascida antes do universo. Para além do multiverso. Sussurro antes do verso. Da nossa face o inverso. Nosso lado controverso. Nosso fardo subverso. Nosso ser igual. Diverso. Eu me despeço. Cresço. Amadureço. Esqueço. Viro semente. Lembro. Você descrente
Percebo. Escrevo. Não leio. Distribuo papeis em branco com a minha assinatura. Viro escritura. Defiro com firma reconhecida. É preciso encarar a vida. Cansa minha face descrida. Minha face precavida. Impossibilidade de qualquer enlace. Resisto. Insisto. A angústia me abate quando desisto. Vale tudo. Vale o que vier. Só não vale desistir da vida, deitado em uma cama qualquer. Seja homem. Seja mulher. Nem só de pão vive o homem. Nem só de direitos vive a mulher. Debruço-me no parapeito. Eu posso voar se eu quiser. Seguram-me pelo pé. Poderes mágicos, para quem tem fé. Todo colar é amuleto. Todo tempo é obsoleto. Deito-me. Não durmo. Uma nebulosa no meu peito. Rejeito. Enfeito-me. Faço cachos nos cabelos. Arrumo a coluna. Encaro a tribuna. Ninguém me excomunga. Sou água profunda.
Monalisa Ogliari
Uma linha salta no silêncio, pois a frase perdeu seu complemento. Mas nada disso é o caos! São algumas palavras de um filho, como tantos outros, que não têm a presença física de suas mães! Aguardo como sempre na estação da vida o próximo trem. Espero que compreenda o que falo......sempre a amarei onde estiver.
(...) A linha tênue da vida é meio que nebulosa, portanto faz-se necessário desprezar a crise existencial, e, voltar a reviver a VIDA COMO UM DOM GRATUITO DE DEUS...
A tecnologia é uma corrida sem linha de chegada,o que hoje é moderno,amanhã será obsoleto, atualize-se.
POEMAS (soneto)
Navego os poemas, linha a linha
Ergo mastros, porta e tal janela
Por ela, os devaneios donzela
Em nudez, trespassam, asinha
Nesse instante imaculado, vela
O verbo e, que no senso avinha
Onde velejo com a alma sozinha
Que esmoe olhar e dor em tutela
Nesta maré anino, e gavinha
A solidão na ilusão que fivela
Cada estória na história minha
Então, faço versos tal caravela
Navegante e, tal qual grainha
Na vinha, germino em aquarela
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março, 2017, 05'02"
Cerrado goiano
Expressões!
Que mais perfeita linha expressiva existe em nossa face, ser humano e animais em geral, tem suas caracteristicas expressivas como seu ponto forte.
Deus sim, sabia o que estava fazendo quando nos cedeu a mais maravilhosa condição de expressão, e tem nos influenciado muito.
Quem consegue se segurar vendo uma cena triste em que os personagens estão com expressões tristes ou chorando, ou sofrendo e caindo em prantos.
E o que dizer daqueles momentos de felicidade que nos enchem de alegria, fazendo com que nos enchamos de felicidade também, expressões positivas.
Se a felicidade não se consegue esconder, a tristeza também fica dificil ser escondida ou disfarçada, o choro e a expressão de angustia nos denuncia logo.
"Aprimeira impressão é a que fica"...se vosê já ouviu essa frase, então ja sabe que a impressão é sinonimo de expresão, sabe-se logo qual é a impressão pela expressão.
O coração domina a área expressiva de nosso ser, desse modo nunca conseguiremos dominar as emoções, porque o coração é indomável.
O desejo emocional parte de uma singela obediencia que nossos sentidos recebem e obedecem, sem se importar conosco, nos fazendo serviçais das sensações.
Nem adianta querer lutar contra uma coisa que é muito mais forte e sempre nos domina, seria burrice acumular um sentimento que é mais saudável que saia logo.
Olho no rosto das pessoas que passam por mim, e vejo em cada expressão o sentimento transpassar sobre seus cuidados de guarda-los, ser humano é complicado.
Os animais e as crianças não se preocupam em disfarçar o que sentem, se sentem trazem logo pra fora, fazendo quem está por perto saber o que se passa.
Nunca duvide do sentimento de uma criança, poque é verdadeiro, com as crianças a expressão da verdade e a realidade das coisas prevalecem.
Talvez seja por isso que as pessoas em geral sofram desnecessariamente, se poderia ser mais fácil se desmanchar em lágrimas do que ficar segurando o choro.
Ou demonstrar a carinha de tristeza do que fazer a felicidade disfarçada, se por dentro está tudo desmoronado, e o coração dilacerado.
Querendo ou não o sentimento vem pra fora e lança seu jato de agruras que nunca se deveria segurar, já que sentimento por mais que seja sofredor tem o direito de sair
Se por outro lado a felicidade temos o prazer de demonstrar, qual o problema dos outros sentimentos??...isso é uma injustiça com o coração.
Não se deve culpar o coração, pois nada mais é do que a ponte pras suas expressões, as coisas que não se pode evitar não podemos assumir, são consequencias.
Na vida tudo pode acontecer, até mesmo se ter um acesso de riso ou de choro, assim de repente, mas existe um propulsor desse acesso, que está aliado nas emoções da vida.
A vida pede passagem, ela nasce e morre todos os dias, devemos dar valor aos sentimentos, porque quando se está morto as expressões tem um sentido anulado e a vida perde seu brilho pois não se tem mais a expressão vida.
Portanto sorria bastante e chore quando for necessário, pois assim terá mais motivos de sorrir um lindo sorriso verdadeiro e as expressões teram um sentido muito mais valorizado e bonito.
Vejo a poesia na lã, na linha, percebo o verso. Confecciono poesia, com a lã, na linha escrevo verso.
Ele olha como se fosse intimado, direto, preciso. Ele segue como se fosse em linha reta, paradas, curvas. Enraíza palavras, como se fosse perdê-las. Grita o que sente, como se fosse mudo e todo o barulho é ouvido por quem se emociona. Toca, querendo mostrar pra vida que não existe desafinação quando se sabe o tom. Ele viaja, viaja, viaja na possibilidade de harmonias novas, enquanto passa de um acorde para o outro. Não se envergonha quando o dedo atrapalhado esbarra na corda que não deveria e continua no ritmo que já tanto sabe improvisar. Olha para o nada, mas sente tudo. E quando fecha os olhos continua enxergando o todo. Ele consegue ser observado nas situações menos observadoras. Ele é curioso, principalmente quando estimulado. E quando não surge estimulo, ele provoca como quem sabe onde quer chegar. Agarra o braço, aperta os dedos e sai dedilhando, dedilhando, dedilhando, como se tudo fosse tocar... até ele.
Jota Cê
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