Andar de Muletas
Uma das piores coisas que pode acontecer a uma pessoa é que ela tenha que andar pisando em ovos. Nesses dias em que tudo que se fala e faz tem que ser pensado e repensado antes mesmo que aconteça. É tanta fragilidade de sentimentos. A sensação é de vidas de vidro, a qualquer momento quebram. Nunca sabemos qual a próxima pessoa que 'vai explodir'. O pior que pode acontecer a uma pessoa é não poder ser ela mesmo. Quando isso acontecer, repense se vale a pena permanecer.
Acordei sem desgosto.
Com meu andar bem disposto.
Vivendo com gosto e esquecendo o alvoroço.
Com um sorriso no rosto.
Bem-vindo, agosto!
É você quem me transmite esse riso solto. Esse romantismo todo. É você o motivo deu andar tão distraído pela rua e de rir fácil de coisas bobas. É você quando o tempo voa e quando rasteja.
MEA-CULPA
Quando eu enfim
desembarcar desta viagem -
pelo andar da carruagem,
bem sei, não tardo -
eis meu pesado fardo
de pesares
culpas
remorsos
arrependimentos:
não ter aprendido
a dirigir, nadar, dançar
tocar um instrumento
não deixar herdeiros
nem legado
(além de um punhado
de poemas inacabados
planos frustrados
sonhos interrompidos)
ter magoado fulana, que não merecia
ter ofendido beltrano, e não me desculpado
ter amado sicrana, sem ter sido amado…
Mas deveras
hei de partir de coração partido
só por te haver jurado
amor eterno, e não cumprido.
Você pode andar por quilômetros sem tropeçar, um deslize e todos esquecem o quanto você caminhou corretamente. Bem vindo à VIDA.
Foi aí que o elevador parou e você entrou. Não sabia se antes ou depois ou no andar exato. Não sabia ainda se fugia ou cumprimentava. Era tarde. Você se comprimindo cada vez mais no canto. Encontro. Os olhos se esbarram doces, oblíquos. Perto da tua, minha pupila se dilata lenta. Náufrago em teu olhar de aparente mistério. Me perco. Fico aflito. O frio do suor nas palmas das mãos, tenho sempre tanto medo, os andares avançam depressa, vejo os cabelos, a boca, os ombros. Mas só nos olhos fixo em mudo apelo, clara maldição. Você ri. Alguma coisa se adensa. Também rio. O momento me esmaga por dentro. Preciso falar, e mais do que falar, preciso dizer. Essa coisa vasta, tola, funda ou ainda mais confusa. Preciso falar, preciso dizer. Repetir mil vezes a amargura de estar esperando por inteiro preso dentro dessa quietude indefinível. Um toque. O teu corpo cola-se ao meu, de leve, tão de leve que não arrisco um movimento sequer. Suspiro. Suspiras também. As respirações trêmulas descosturam o silêncio, os olhares alheios. Devassam pensamentos. Depois não sei, não sabemos. O elevador parou e você saiu. Na mesma espera soturna, no mesmo medo. Em outra direção.
Não disse nada.
Eu não disse nada também.
Eu gosto de dias com chuva
Eu não gosto de retas
Eu gosto de andar por calçadas mal feitas
Eu não gosto de poemas decorados
Eu gosto de um “Eu te amo” inesperado ao pé do ouvido
Eu gosto do manchado, do quebrado
Eu não gosto de rosto sério
Eu gosto da gargalhada na hora imprópria
Eu não gosto de estradas sem flores
Eu gosto do cãozinho sarnento solto na rua
Eu gosto do desenho rabiscado da criança
Eu não gosto de agendas
Eu gosto do alfabeto dos bebês
Eu não gosto de restaurante francês
Eu gosto do que está por vir
E eu gosto de um modo especial de quem me faz sorrir..
A vida é uma coisa de louco, e as vezes ela nos lembra que para andar ao seu lado se esforçar muito é pouco...
Já tentaram andar contra uma correnteza?
Já tentaram andar contra uma correnteza? Difícil né? Quanto mais você tenta ir pra frente, mas ela te puxa para trás, puxa não, ela te arrasta, te obriga a voltar. E quando tudo parece está indo bem, quando você pensa que vai chegar ao ponto crucial, lá vem àquela coisa te arrastando para o inicio de tudo. Uma vez me disseram que quando você estiver no meio do nada é preciso voltar, quantas vezes for preciso, mas volte. Ok, voltar. Mas pra onde? Para o começo? Que começo? O que é começo? Às vezes parece não ter. Dai você se pergunta o que eu fiz para isso acontecer comigo? Serio só pode existir mesmo vidas passadas ou eu já estou pagando por algo que vou fazer lá na frente. E então vem aquela pergunta cansativa que você já se fez tanto, mas nunca soube ao certo a resposta. O que eu fiz? De fato. Mas fácil voltar para o começo em que você só fazia brincar de amarelinha, mas que jogo velho né? Hoje as coisas velhas estão ficando mais divertidas, até mais legais que as coisas novas. Por exemplo, ultimamente venho me sentindo mais atraída brincar de amarelinha a jogar algum tipo de jogo de ultima geração, ou ler um livro bem velho, que já foi lido e relido por trocentas pessoas. Bom se este for o começo, melhor eu ir logo cortando os caminhos, os deixando pelo o meio e espalhar por ai. Até não posso ler esse livro, no momento está sendo proibido e também um caminho fácil eu não quero, o fácil cansa de tão fácil que é. Acho que vou ficar tentando andar contra a correnteza mesmo, quem sabe um dia ela desiste de lutar contra mim?!
Venha
Vamos acender uma fogueira
Andar descalço na areia
Sentir a sujeira
E ficar de bobeira
A noite inteira.
“Mulher que é inteligente se preciso for, prefere andar de ônibus com seu amado. Do que de limosine que é maior que os seus chifres e ainda ter que desfilar com o carro estampando um belo sorriso no rosto de falsa Felicidade.”
—By Coelhinha
Me chama
Para andar pelas ruas
Para olhar as Luas
Para lavar as roupas tuas
Para apoiar tuas falcatruas
Ou para fazer parte das tuas recuas
Mas não se esqueça de me chamar
Nem que seja só para me amar.
A arte educação tem que ser o braço direito da escola formal, andar juntos em prol da evolução e crescimento intelectual do jovem. Quando o educador só visa o lado cultural, a arte fica, mas a educação em si se perde.
Navegar no ar, andar no mar, mas de alguma forma alcançar onde aspiro chegar. não lamentar os tropeços e sabendo que as lagrimas me irrigam os olhos aperfeiçoando a visão.
A vida é uma estrada tão longa que se você conseguisse andar a 1000 km por hora iria perder mais da metade de tudo o que você viu. E não iria enxergar metade do que poderia ter visto.
