Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
Enquanto existo num corpo
Enquanto existo num corpo
Eu deixo que me vejam
Porque me visto e caminho
Enquanto existo num corpo
Eu deixo que me ouçam
Porque as minhas palavras soam
Enquanto existo num corpo
Compartilho meu espaço
Porque convivo com você
Enquanto existo num corpo
Quem não me conhece
Ainda podem me conhecer
E quem me conhece
Pode me convidar para um café
Enquanto existo num corpo
Tantas coisas eu posso fazer
Posso usufruir a vida...
Enquanto existo num corpo
Acordo cedo e vou trabalhar
Às vezes, confesso
Que até tenho preguiça, mas vou
Enquanto existo num corpo
Tenho sonhos...
Tenho anseios e vontades
Faço projetos para minha vida
Enquanto existo num corpo
Reclamo das imperfeições
Uma ruga, uma cicatriz
Meu cabelo, meu nariz
Ou talvez viva me pesando
Para ver se engordei
Enquanto existo num corpo
Tenho a chance de decidir
E a elegância de escolher,
Entre reclamar ou agradecer...
Porque há quem não tenha
Essa mesma sorte...
Ou então não aproveitaram a vida,
Tanto o quanto deveriam, ou queriam,
Porque se preocuparam demasiadamente...
Porque se privaram de viver
Em nome da soberba e da ambição
Muitos até se esqueceram
Que poderiam amar e serem amados
Muitos renunciaram ao lazer
Porque acreditaram
Que quando fossem ricos
Poderiam fazer isso
Mas, não tiveram tempo,
Nem para uma coisa, nem outra
Porque veio a morte levando seu corpo.
Agora sem um corpo
O que faz um espírito?
O que faz a alma?
O que faz a parte sem matéria?
Viveremos eternamente
E na eternidade permaneceremos
Todas as almas...
Mas, sem abraço...
Sem forma...
Sem voz...
Sem calor...
Sem reflexo...
Somente o imenso vasto na imensidão...
Sem pulsar mais um coração
Porque não existe mais um corpo...
Então olhe para você e para mim
Me abrace enquanto puder
Converse comigo
Pergunte sobre o meu dia
Me conte as boas novas...
Viva a sua vida intensamente...
Aproveite - a, ame - a
Viver neste corpo que temos é uma dádiva,
Que um dia perecerá na terra
E não teremos mais um corpo,
Somente alma e Espírito
E não haverá mais um corpo...
O Eu de Mim,
Quem me olha com os olhos,
A parecer serem os meus?
Hahaha, já sei,
Você é o eu de mim,
Que habita na minha essência,
Querendo me trazer a tristeza,
Você está enganada.
A tristeza já está indo embora,
Não sinto saudades dela,
Eu já estava cansada,
Da sua mania irritante,
De se intrometer em tudo,
De sujar tudo de cinza,
Pisando em silêncio,
Amassando a grama verde,
Com seus pés enormes.
Venha, pois eu já começo,
A vislumbrar a alegria,
Venha, aprender com a dor,
A respeitar a dor humana,
E, então, eu serei ,
O eu de MIM...
Poema de Marilina Baccarat de Almeida Leão,
Escritora brasileira.
Mulher, não se maltrata não
Homens tolos e covardes ainda batem
A companheira agridem
Usam palavras duras que a machuca também
Achando que direitos sobre ela tem
Larga dessa atitude tão brutal
Pare de agir pior do que um animal
Onde existe a dor não tem amor
Vá curar - te
Vá crescer
Vá te educar e alargar seu pensamento
Amplia este seu conceito
Joga fora este machismo dentro do seu peito
Alarga o seu pensamento miudinho
Saia desse seu mundinho
Deixa de ser um covardão
Mulher, não se maltrata não
Para que fazer sentir dor
Para que fazer sofrer
Para que agredir e bater
Será que teme ser chamado de "Cringe"
Fazendo essa "moda" louca que aflinge
Que relação é essa, carregada de intimidações,
Indagações e ameaças
Isso não é amor...é doença...
E te faz um machista ignorante
Vá curar - te
Vá crescer
Vá te educar e alargar seu pensamento
Amplia este seu conceito
Joga fora este machismo dentro do seu peito
Alarga o seu pensamento miudinho
Saia desse seu mundinho
Deixa de ser um covardão
Mulher, não se maltrata não
Não se maltrata quando se ama de verdade,
Quando há respeito e lealdade...
Respeito é bom e todo mundo gosta
Se for arriscar, arrisca nesta aposta
Respeitem as mulheres
Não as agridam, nem as maltratem
Chega de tanto feminicidio
Cometido por seus pares
Chega de morte pelos lares!
Vá curar - te
Vá crescer
Vá te educar e alargar seu pensamento
Amplia este seu conceito
Joga fora este machismo dentro do seu peito
Alarga o seu pensamento miudinho
Saia desse seu mundinho
Deixa de ser um covardão
Mulher, não se maltrata não
MATRIMONIAR
"Matrimoniar" é verbo que se conjuga aceitando, dia-a-dia, que a relação a dois não é fácil, como fáceis não são muitas outras relações. Aceitando que, apesar dos problemas cotidianos, continuar ao lado daquela pessoa escolhida traz para as nossas vidas satisfação e completude.
Todo mundo já pensou em se separar um dia. É normal, mas não devemos tornar o matrimônio um fardo tão pesado que seja preciso desfazer. Não há relacionamentos perfeitos! Paixão é princípio, não é meio nem fim. Amor é aceitar que a paixão acabou e ainda assim querer continuar a caminhada juntos, lado a lado.
Nara Minervino
Era manhã de primavera e os capotes caminhavam em bando pelo cercado. Já havia tirado o leite e colocado a ração para o gado. Observando os capotes e ouvindo o canto deles de longe para que eles não se assustassem. Percebi que uma delas cantava ao lado do mandacaru numas moitas. Quando ela se retirou fui procurar entre as pedras e moitas e próximo ao mandacaru estava um monte de ovos escondidos, um ninho de capote.
Mãe Zuza (1914-1990)
Para você
Eu sempre estarei
De alma aberta
Mente aberta
Corpo aberto
Coração aberto
Braços abertos
Sorriso aberto
Boca aberta
Peito aberto
E pernas abertas
Inteiramente aberta
Ao amor
Que por mim você tem!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Encontrei um ninho de capote, havia muitos ovos e não era apenas uma que botava ovos naquele lugar. Fiz o ninho da galinha para que ela chocasse dois tipos de ovos. Coloquei primeiro os de capote e após uma semana os de galinha. Aumentei meu pequeno bando de capotes. Eles cantam no Barro Preto todos os dias.
Fragmento do livro "Um ninho de capote" de Mãe Zuza (1914-1990), Maria da Saúde de Araújo, escritora e beata Markenciana.
Nos fascinantes caminhos de uma poesia encontram-se os importantes recursos de uma linguagem que passa pela sensibilidade, sentimentos e emoções essenciais para todos aqueles que buscam na arte literária, a inspiração para viver com equilíbrio e harmonia. É a linguagem do coração e da alma, dando asas à imaginação e fazendo de cada momento da vida, uma oportunidade para sonhar com novas perspectivas, compreendendo por meio das sensações e percepções, o mundo em sua plenitude.
Marcos Antônio Lenes de Araújo , escritor markenciano.
Na poeticidade expressa na harmonia da natureza um escritor pode encontrar a tranquilidade e a inspiração que necessita para escrever com sintonia e criatividade as mais lindas poesias e compor os mais fascinantes cenários, reconhecendo com o coração e a alma, a beleza que existe nos sentimentos de quem ama.
Marcos Antônio Lenes de Araújo , Markenciano
Nada mais importa agora
Você foi embora e eu fiquei tão só
Sigo, sem saber meu rumo
Eu não me acostumo sem você aqui
De que vale ter tudo na vida
De que vale a beleza da flor
Se eu não tenho mais teu carinho
Se eu não sinto mais teu calor
Hoje, eu estou tão livre
Posso amar a quem quiser
Mas nada me interessa
Mesmo que ofereça
O mundo aos meus pés
De que vale ter tudo na vida
De que vale a beleza da flor
Se eu não tenho mais teu carinho
Se eu não sinto mais teu calor
Sei, outro alguém te ama
Pensa que você já me esqueceu
Mas ao senti-lo perto
Tudo é tão deserto
Você pensa em mim
"Senhor divino mestre, ajudai-nos a exercer com responsabilidade essa função muito importante para a educação das crianças, adolescentes e jovens, guia-nos com tua graça e orientação nas tarefas de organização das fichas, históricos e boletins escolares, atendendo aos pais com eficiência. Diante de ti Jesus mestre, peço inteligência e proteção para continuar firme em tua palavra, cumprindo na secretaria escolar todas as tarefas que me são designadas"
Ginaldi Maria de Araújo, Nen Araújo (1920-2015)
“Enquanto meus olhos enxergarem a luz do dia, continuarei seguindo a minha missão no Apostolado, desenhando com o coração cada letra que representa a minha dedicação ao Sagrado Coração de Jesus”.
Ginaldi Maria de Araújo, Nen Araújo (1920-2015)
Eterna zeladora do Apostolado Sagrado Coração de Jesus
“Nas primeiras sextas-feiras de cada mês as manhãs ficam mais iluminadas. Com respeito e devoção nos reunimos para meditar o mistério e a entrega de Jesus, dedicando o nosso tempo e a nossa fé para honrar a nossa missão, conservar a tradição e demonstrar o nosso amor e gratidão ao Sagrado Coração de Jesus”
Ginaldi Maria de Araújo, Nen Araújo (1920-2015)
Zeladora do Apostolado Sagrado Coração de Jesus
Beata e escritora Markenciana
Iluminados
Iluminada eu
Iluminado você
Iluminados nós
Iluminados o mundo também
O bem maior é o sol, num lindo dia
Tão lindo em cada amanhecer
Cada flor em seu florescer
São como preces no alvorecer
O sol a iluminar o dia
Tantas coisas belas eu posso ver
Posso também ouvir
Ouvir os sons
De Deus os dons
Mil cantos dos passarinhos
O sopro do vento
De um avião lá céu me vem outro som
Assim de dia e de noite
Vem sempre o céu me iluminar
E quando passa o dia outra luz me encontra
Às luzes se ascendem
E outra vez...
Iluminada eu
Iluminado você
Iluminados nós
Iluminados o mundo também
O bem maior é o sol, que vem
num lindo dia outra vez!
Maria Lu T. S. Nishimura
Quebra-cabeças da ilusão
Quebra - cabeça de cada um
É a própria vida
Uns num instante a decifra
Outros precisam de muitas gerações
Aquela onde dizem que o carma está
Eu ainda estou decifrando o mundo
E meu quebra cabeça já concluí
Mas ainda quero descobrir segredos
Desvendar verdades e tudo
E adentrar nalguma emoção
Bem sei que todas as peças que tenho
São gesto, são versos que, às vezes, componho
Às vezes, as mínimas palavras me distraem
Outras vezes até as caladas vozes ecoam
E os ouço estrondosamente...
Ou suavemente...
Mas, o que faz a verdade viva é o viver
Cada um de nós somos únicos
Este é o mistério
Que eu vivo a descobrir
Equânime ...
Em cada quadro que montei
O quebra cabeça resolvi
Por horas minha mãos se cansaram
Mas, de nenhuma peça me esqueci
Quando espalho milhares delas pelo chão
Outro dia recomeço
E o tempo vai desgastado a tinta
Na medida que pedaços no chão
Vão se encaixando no meu coração
Desbotados...mais ainda me lembro...
O vivaz da colorida tinta
Em alguns pedaços fosse necessário retoque
Enfim monto e remonto meu quadro
E me divirto
Afinal de contas todos somos um
E este quebra - cabeça, às vezes, é patético
Por vezes irônico, injusto e, às vezes, poético...
Mas, sobretudo cômico
Porque ainda se prega a paz fazendo a guerra!
Contudo...
Cabe a cada um seu próprio quebra-cabeças
E por aí...
Vão se resolvendo o quebra-cabeça da ilusão!
Maria Lu T. S. Nishimura
Apresentação
Se voltarmos o nosso olhar, para dentro de nós mesmos, vamos relembrar de cenas, que fazem o tempo parar de correr, que fazem com que esqueçamos tudo à nossa volta...Viagens, que podemos relembrar mil vezes e voltar atrás e revivê-las novamente...
Não haveria outra forma de viagem, outro jeito de imaginar, como seria o nosso “EU”, se não pudermos vivenciarmos tudo, mas tudo mesmo, como uma viagem sem fim...Escorregar para dentro de nós, pois do contrário, não seria o nosso eu, a sentir...
É como se estivéssemos em uma estação, a espera do trem, que nos levaria para dentro de nós mesmos...
A mala, onde carregamos as recordações, o perfume, o som das vozes na estação...Então, é quando tudo se faz silêncio e somente uma luz acesa nos lembra que estamos na estação e não há mais ninguém...
Só nós com os segredos de viagens, que levaremos para dentro de nós mesmos, no silêncio dos sentimentos...
Uma luz acesa nos lembra que estamos ali, e não há mais ninguém... Só nós e nossos segredos...
O nosso “EU” a nós pentence, não haverá heideiros para as recordações, que há dentro dele...
Uma pequena ponte, nos levará até ele, é uma ponte, que se oferece a nós, larga, aberta para que possamos entrar, e, no entanto, falta-nos a coragem, mesmo que fosse só para sentirmos um pouquinho da nossa essência, que habita em nós... A abertura oferecida, a possibilidade de irmos...Só para olharmos...
Vamos dar o primeiro passo, para atravessarmo essa ponte, em direção ao desejo de sentirmos, bem de perto o nosso “EU”...Embora a porta aberta nos convide a entrar, parece que algo nos segura, como se ferros houvesse em nossos pés a adentrar...
Se não formos, não saberemos... Se ficarmos, não seriamos o “EU” de nós...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro " O Eu de Nós
“As procissões são símbolos de nossa devoção, belas como as flores que enfeitam a charola de Nossa Senhora, abençoando com o seu manto de luz e amor, oferecendo paz e proteção e iluminando nossos caminhos”
Ginaldi Maria de Araújo, Nen Araújo (1920-2015)
Beata e escritora Markenciana
Agradeço ao Sagrado Coração de Jesus, em prece de gratidão, pelas graças alcançadas ao longo desses anos, realizando um trabalho de responsabilidade como zeladora do Apostolado da Oração.
Obrigado senhor pela disposição para trabalhar e pelo pão nosso de cada dia. Pela colheita desse ano, pela função que exerço no Colégio, pela minha saúde e de meus familiares e pelas bênçãos recebidas no amanhecer de todos os dias.
NEN ARAÚJO (1920-2015)
Pedido e agradecimentoa Santa Margarida Maria Alacoque
Gloriosa santa que demonstrou com sua pureza e bondade, o grande amor de Jesus Cristo pela humanidade, peço bênçãos para o Apostolado da Oração e orientação para o meu trabalho.
Imaculada santa mensageira do Sagrado Coração, agradeço a tua luz e misericórdia em nossa caminhada de evangelização.
Nen Araújo (1920-2015)
A VIDA
A vida é um sopro!
É um acordar e não dormir.
É um dormir e não acordar.
É um instante!
É um fragmento
De tempo, de sonhos, de planos!
A vida é um sopro
De vida e de morte!
É um pouco de morte, a cada vida!
É um pouco de vida, a cada morte!
É um pouco do muito que em nada existe,
E é um muito do pouco que persiste.
A vida é um sopro!
Foi ontem e é agora.
Não espera. Não perde a hora.
Assim como chega, também vai embora.
Não percamos o clarão da aurora.
Nara Minervino
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