Amor Sem Sofrimento
Espero que nesse dia, você sinta a minha falta,
E que o meu amor, que te era tão verdadeiro,
Se torne um fardo que você carregará para sempre,
Uma lembrança que te fará sofrer e chorar.
O Amor é um sentimento carregado de múltiplas emoções, não só as boas. É consequência do que é Amar.
Eu não sei se o amor tem uma certa dose de amnésia ou se sou eu que sou inocente, porque apesar dele já ter me feito sofrer muitas vezes, eu sempre amo uma vez mais e com a pureza do novo, ajo como se nunca tivesse sofrido.
No eterno abraço do tempo, amor e dor entrelaçados,
Ciclos da vida, destinos entrosados.
O tempo cura feridas, o amor suaviza a jornada,
Mas a dor nos recorda, que a vida é uma caminhada
A paixão da ostra é isolar a dor...e esse isolamento se transforma em uma pérola, que é o seu amor.
Acontece que o nosso amor nunca foi real. Não posso dizer que acabou, porque, na verdade, ele jamais existiu entre nós. A verdade é que não fomos feitos um para o outro. Confesso que não sei como me sentir em relação a isso, mas talvez algum dia eu descubra.
É estranho perder algo que nunca tive. É estranho desejar você assim. É estranho senti-lo como uma parte de mim que não foi e que nunca será minha. Como lidar com o fim de algo que nem sequer começou? Reconheço o quão estranho tudo isso é.
Com o tempo, quem sabe, eu consiga apagá-lo da minha vida. Talvez um dia eu consiga desviar minha atenção de você. Talvez eu encontre um novo caminho, diferente do seu. Pode ser que meu coração aprenda a bater em um ritmo mais calmo, caso um dia eu esbarre em você. E, talvez, só talvez, eu consiga superar tudo isso sem sentir meu peito arder de tanta dor.
Onde anda o amor?
Onde está você?
Quando vai aparecer?
Quando vou te conhecer?
Não aguento mais
Não para de doer
Que porra de amor é esse
Que só me fez sofrer
Que só me fez mudar
Que fez uma parte minha morrer
Real Amor da minha vida
Por onde anda você?
Soneto
— Podem até nomear de idolatria,
— Amor…
— Loucura…
— Magia…
— Mas meu mundo estaria completo com você.
— Me fazendo companhia, trazendo alegria!
— Meu amor por ti, não se definha
— A meu ver, tudo se alinha
— Amor sem fronteiras, sem limites, sem barreiras,
‘amor pra vida inteira’
— Ficar com você é poesia
— Enfrento vendaval com valentia
— Você completaria meu mundo, todas horas do dia, cada segundo
— Em dias ensolarados e noites escuras.
— Amor não se modifica da noite pro dia!
Rosely Meirelles
🌹
O amor e o ódio andam juntos, de mãos dadas, em paralelo.
Se cruzam no infinito, imagine: o amor a dor, pois, assim, não haveria nem mais ódio nem sofrimento.
UM AMOR CERRADO (soneto)
Cala-se o triste olhar. Anina o sentimento
E a deslizar pelo rosto mudo, a dor vencida
No exilio tão áspero dum vazio sentimento
Em uma lágrima de choro e de cor abatida
O horizonte se põe, nublado, suspira o vento
Algente, as sensações estão assim de partida
Pura! Frutificando na paz o ardente sofrimento
E a alma incrédula, ainda, não está convencida
Das gotas do pranto, abrasador as lembranças
E pela saudade a sofrência em estreitas tranças
Amarra o peito, apouca, e pelo clamor escorre
E sob o pesar tão cavado e magro, que tortura
Do sonho e as privações dos planos, - fulgura,
A dor, do derradeiro amor que cerra. E morre.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/07/2020, 06’45” – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
Se não deu certo uma, não dá certo duas, se não deu certo duas, não dá certo nunca, escravo do amor foi o papel que eu fiz, paguei os meus pecados e fui muito infeliz.
EM CONFISSÃO (soneto)
Meu amor, minha paixão (dor e o contento)
Meu fado azarão, dedo turvo na predileção
O meu devaneio vestido, e desnudo o alento
Quanto o vulgo, sentimento, pura desilusão
Santo confessor! Ao meu flagelo fique atento
Sabeis tudo, tudo.... - dos segredos do coração
Meus lamentos, em vão, desastrado juramento
Nas juras, ao luar, evolou só insensata emoção
Um cativo na noite infinita, ó noite tão infinda
Sabeis que sem afeto o mundo é uma mentira
E que rude é a lágrima que escorre tão sofrida
Eis o meu amor, quebrável, em súplicas ainda
Santo confessor! Deste desventurado caipira
Quem pode detê-lo sem pô-lo de partida? ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/03/2020, 23’13” – Cerrado goiano
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