Amor entre Pais e Filhos
A meu ver
Não existe país
Mais abençoado
Que este
Ainda que tenha
Todos os problemas
Do mundo
É a pátria do nosso coração
Aqui as cores são intensas
Como o povo é acolhedor
Aqui os caminhos são belos
Pela natureza rica que possuímos
Aqui é diferenciado no amor
Na fé e nas riquezas
Materiais e espirituais
A essência daqui é apaixonante
E como só Deus é perfeito
Eu O agradeço por ter nascido aqui
No meio da Sua perfeição!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
O Meu Amado
A dama do país do sol, cantava alto e em bom som!
Se souberes do meu amado, dizei-me onde está!
Aquele a quem ama minha alma, com amor que é dom...
Então os guardas do lindo país, disseram, Ele não está cá!
Mas a dama clamava mais alto, meu amado! Meu amado!
Onde estás!? Tu que minha alma sacia!? Vem meu amor!
Tu que és como o lírio do campo de tão bela cor!
Tu cisne branco! No meu lago, tão estimado!
O meu amado é lindo como o sol do meio dia!
Vem eu te espero, com grande esperança,
Vem eu preciso tanto da tua voz mansa!
De ti eu sou só, de ti só meu tão adorado!
Eu sou como a flor, que o sol tanto queria!
Vem meu cravo por mim tão desejado!
Você pode aprender com os erros dos seus pais ou repeti-los e usá-los como desculpa para seu próprio comportamento.
O atraso do Brasil como país é tão grande, que o ideal seria utilizarmos um calendário Eritreu, o nosso calendário não condiz com a realidade.
Eu devia sorrir mais
Abraçar meus pais
Viajar o mundo e socializar
Nunca reclamar
Só agradecer
Tudo o que vier eu fiz por merecer
Eu devia sorrir mais
Abraçar meus pais
Viajar o mundo e socializar
Nunca reclamar
Só agradecer
Fácil de falar, difícil fazer
Eu não pertenço a nenhum país, pertenço ao mundo, os países que pertencem a mim quando passo por eles.
#UM #CONTO #DE #NÃO #FADAS
Era uma vez...
Um país perdido no tempo...
Abandonado por todos...
No esquecimento...
As leis eram manipuladas...
Favorecendo a quem pagava mais...
De cara e intenções mais deslavadas...
A Arquitetura morreu de tristeza...
Ao cair das alturas...
Se machucou, teve grangrena...
A Medicina , que só tinha um diploma na parede...
De enfeite...
Foi atender...
Não soube como fazer...
Fez um puxadinho em suas pernas...
Deixando-a manca...
Para sofrer...
A Educação optou por se fazer de cega, surda e muda...
Diante de tal fato...
Só não perdeu seu olfato...
Quando queimava a erva maldita dos ratos...
Justiça teve um AVC fulminante...
Quando os juízes miliantes...
Amasiada com a política embriagavam-se juntamente...
Vendendo sua alma na esquina...
A quem aparecesse na frente...
Com cobres , ouro ou prata...
Sorriam alegremente...
Com todos os dentes presentes...
A Saúde, coitada, ficou muito doente...
Abandonada ao povo carente...
Delirava constantemente...
Jogada no chão...
Em solidão...
Seus gemidos embora altos...
Não chegavam aos palácios dos magistrados...
Estavam muito ocupados...
Bebendo caros vinhos...
Comendo camarão...
O povo que sofria...
Em dolorosa intermitente agonia...
Em sua ignorância só rezava e dizia...
"Amanhã vai melhorar...
Somos o país do futuro que está a chegar".
Velas era acesas...
Mãos postas em oração...
Porém brigavam entre si...
Em estranha confusão...
A mão esquerda batia na direita...
A mão direita batia na esquerda...
Fazendo ritmo para dançar...
A Corrupção...
Era um país de extrema beleza...
De muitas cores e de grande alegria...
Mas tudo somente ia ficando cinza...
Dia após dia...
O preto brigava com branco...
O marrom brigava com o amarelo...
E assim crescia...
Esses estranhos flagelo...
O Tempo que a tudo via...
Partido nenhum tomava...
Sabiamente gargalhava...
Emboscada preparava...
De passado outrora em glória...
Triste presente ausente...
O que adveio foi o terror...
Impossível narrar...
Tamanho torpor...
Debaixo da poeira da ignorância...
O Futuro se suicidou...
Tão triste história de um país...
Que antes de ser estrela fulgurante...
Doente...morreu...acabou...
PS: Qualquer mera coincidência que sirva de alerta para que o mesmo não aconteça conosco...
Sandro Paschoal Nogueira
"O meu Deus me deu este corpo forte, meus pais me ensinaram a manter viva as chamas da juventude. E dos que se diziam meus amigos? Eurecebi a dor da inveja."
Já é ruim o suficiente quando um país é colonizado, mas quando as pessoas também são... É o fim, realmente, é o fim.
Graças à cor
Graças à cor eu choro,
Pensando nos sofridos
Deste país onde moro
Graças à cor eu grito,
Pelo desejo de uma vida
Onde o respeito é mais bonito
Graças à cor, o mal corre
Eles sofrem, eles sentem
E este maldito do racismo
Machuca até que um morre
Graças à cor, graças à cor
O preconceito só traz tremenda dor
Graças à cor, graças à cor
Alguém por favor,
salva-nos deste temor!
Um bom livro poderia transportá-la para muito, muito longe, para um mundo diferente, outro país, outra cultura, onde o clima era mais quente e a vida era mais fácil.
"Cuidem dos vossos pais enquanto eles estão em vida, após a morte sou vai nos ensinar como dói ausência deles"...
Bom dia dos pais
MEU PAI
Português de nascimento,
brasileiro por opção.
Criado na lavoura, vida dura,
difícil, sem instrução.
Distração? Nenhuma!
Semi-analfabeto, conseguiu
no esforço próprio, ler
e escrever.
Até caligrafia quis fazer
e fez.
Filhos? Dois,
Profissão? Motorneiro.
(Para quem não sabe,
era quem ao bonde dirigia).
Autodidata, em sua folga,
gostava da marcenaria.
Preferia vinho,
mas só bebia o que ele fazia.
Nos deu estudos e profissão.
Da sua maneira, nos ensinou da vida,
os seus segredos.
Quando dessa própria vida
o bom dela começou a desfrutar,
Deus lá de cima lhe disse:
"Deixa isso, o que tinhas de fazer,
já está acabado.
Sobe, fica do meu lado".
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Feliz dia dos pais e dos pães.
À aquele que dizia que não se podia passar cremes nas pernas, pois isso era coisa de “mulherzinha”,
À aquela que dizia que isso não mudaria nada na minha essência e que o creme serviria para que o corpo não se trincasse.
À aquele que dizia que estudar não levava a nada e que sempre tentou disturbar o meu caminho.
À aquela que pegou no meu braço até o último dia da faculdade e nunca deixou que desistisse dos meus sonhos.
À aquele que muitas vezes fez a maior preciosidade da minha vida chorar, por motivos soberbos, ou por ideologias enraizadas em uma sociedade preconceituosa e machista.
À aquela que mesmo diante as lágrimas, ensinou-me o valor que deveria dar as pessoas independente do sexo, religião, gênero e cor.
À aquele que em todos os dias diários e enquanto mais precisei não esteve presente, pois estava imergindo em um mundo dos vícios e que a família estava em segundo plano.
À aquela que quando mais precisei, perguntar coisas de meninos esforçou-se para que eu pudesse ter as melhores explicações.
À aquele que me ensinou a tratar as mulheres como objetos.
À aquela que ensinou a tratar as mulheres como ser humano.
Entre outras tantas coisas que se fosse destacar entre essas linhas, passaria um bom tempo, demonstrando as grandes relações dicotômicas da minha vida.
Mas uma coisa é certa, se não fossem essas diferenças, talvez não teria me tornado quem eu sou realmente.
Foram graças aos dois que pude ter o privilégio de poder escolher a identidade na qual construí em minha vida.
Se não tivesse sido o jeito dele para ser desconstruído pelo jeito dela, talvez tivesse tomado rumos distorcidos.
Talvez teria sido mais fácil pra ela, se ele tivesse estado junto. Porém, cada destino, cada escolha, foi essencial para crescermos enquanto pessoas. Amo ele, porém amo infinitamente ela. Gratidão!
Feliz dias dos pais, especialmente pros que que passam por tantas dificuldades, em manter o papel designado, já, muitas vezes, enfraquecidos, por não suportarem tarefa tão complexa, proposto por um sistema de crenças materiais, e, por uma realidade, completa de exigências e acusações. Que todos sejam integrados e curados pelo solvente universal na chama do amor incondicional.
