Frases sobre Pais e Filhos

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Pais e filhos não foram feitos para ser amigos. Foram feitos para ser pais e filhos.

Sábio é o pai que conhece o seu próprio filho.

Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar.

É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.

Coelho Neto

Nota: citado em "Biografias de personalidades célebres: Para todos os cursos e os estudiosos da Nossa História"

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Quero dar a meus filhos bastante dinheiro para que possam fazer o que quiserem, mas não dinheiro o bastante para que não façam nada.

Pais e filhos vivem ilhados, raramente choram juntos e comentam sobre seus sonhos, mágoas, alegrias, frustrações.

Os pais somente podem dar bons conselhos e indicar bons caminhos, mas a formação final do caráter de uma pessoa está em suas próprias mãos.

Não deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los.

Platão
Críton (Sobre o dever).

Os filhos seriam, talvez, mais caros a seus pais e, reciprocamente, os pais aos filhos, sem o título de herdeiros.

O embaraço parece ser a única possibilidade de compreensão entre pais e filhos.

Os filhos de pais que se amam aprendem a não temer a vida.

Não culpe os filhos pelos pais que tem, nem os pais pelos filhos que tem, ambos não tem culpa.

Antes que elas cresçam

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Não é a carne e o sangue, e sim o coração, que nos faz pais e filhos.

"Existem vários tipos de amor:
Amor de amigos
Amor de irmãos
Amor de pais e filhos
Entre outros
O amor está em toda parte
E em todos os corações".

►Pais & Filhos

Estava aqui pensando o quanto devo agradecer
Meus pais me deram o que não tinham condições de ter
Meu quarto é enorme, comparado com o deles de antigamente
A ignorância nos faz esquecer sempre
Meu pai morava em uma casinha de madeira,
Talvez um quarto para os irmãos, nenhuma cama solteira
Ele dormia sobre um colchão de feno, sobre o chão
Agora me vejo aqui, com vários cobertores e uma televisão
Não passo fome, ele já passou
Não tenho calos em minhas mãos, a pele dele já ressecou
Jamais poderei indagar e reclamar se algo ele não pode me dar
Talvez eu não aguentaria o quanto ele trabalhou para se sustentar
Ainda vejo filhos xingando por erro nos presentes
Mal sabem eles como o passado era diferente
Porém eu também reclamo, mas prontamente me desculpo.

Essa geração, a minha, criou filhos acomodados
A era do meu pai criava soldados,
Que aos cinco ou oito anos já tinham trabalho
Eu lamento por não ser tão esforçado, mas sou muito grato
Quando minha irmã ainda estava conosco, eu ouvia,
Brigas por proibição dela ir na casa de uma amiga
Meu pai sempre dizia que as ruas estão violentas
Porém minha irmã acabava por ficar "birrenta"
Mas meu pai nunca nos castigou, para sofrermos a consequência
Ele nunca levantou a mão para me bater
O respeito eu aprendi e o comecei a exercer
Ainda vejo crianças de maior idade reclamando, mas sem nem mesmo ver,
Que elas possuem o que seus pais obtiveram depois de muito sofrer
O século XXI abriu espaço para os espaçosos
Os séculos XIX e XX eram para os corajosos
Eu mesmo não me imagino sem meus equipamentos tecnológicos.

Às vezes não há energia elétrica em casa
Eu fico desesperado, sentindo extrema falta
Já meus pais ficam tranquilos, "-Não importa"
As cicatrizes nas pernas de meu pai me mostram,
Que dificuldades já feriram o homem em que me espelho
As mãos calejadas, o tempo nos fios grisalhos
O que sobram são a esperança e a fé de alguém que nunca fora cético.

Me espantei quando escutei que uma mãe estava devendo ao seu filho
Me perguntei imediatamente, "-Como isso é possível?"
O garoto, de dezesseis anos, deve ter cometido um engano
O que os pais fazem para satisfazer os desejos de seus meninos não há preço
Portanto, eu creio que não há dívida para com eles
Somos nós que devemos agradecer, mesmo que falte um luxo
Digo isso pois sei que meu pai já dormiu no chão sujo
Se eu cobrasse por dez reais que o emprestei, eu seria estúpido
Mesmo sabendo que o dinheiro é "mais importante que tudo"
Essa é a frase do antigo e do novo mundo, mas meus pais construíram meu refúgio
Quando estou com medo, corro para os braços deles
Se não passo fome, devo ser grato a eles.

Se seus pais te proibiram de sair em tal hora,
Saiba que eles possuem um motivo
Entenda-os e não chore pelos cantos afora
Talvez por causa daquela proibição, hoje você ainda está vivo
Então respeite aquele senhor e aquela senhora
Haverá o momento em que você também estará passando por isso,
Proibir suas crianças adultas de festejarem.
Sim, crianças, pois aos olhos dos pais, não iremos crescer
Não importa o tempo que passe, mas sempre amaram você
Passe então a respeitar aqueles que te criaram,
Pois quando a vida te derrubar eles oferecerão seus braços.

Não pretendo ser um modelo para meus filhos, mas um bom rascunho.

Filho, eu percorri muitos caminhos para chegar até você, cometi muitos erros e acertos, chorei felicidades e tristezas, experimentei euforias e sobriedades, senti dores e prazeres, mas sinceramente, nada pode ser comparado ao momento do seu nascimento, poucos segundos pareceram-me uma eternidade até te ouvir pela primeira vez e em poucos segundos a minha vida mudou para sempre.

⁠Só existe violência, quando faltam argumentos.
Só existe palmada quando não se sabe educar

Existem 3 tipos de amores, de pais, de filhos e de companheiro/a.Nenhum substitui o outro. Mas amor infinito e que nos protege e nos dá segurança é o amor dos pais.