Amor em Silêncio
" E se o meu silêncio te falar tanta coisa
e os teus olhos sentirem saudades dos meus
e se a vida disser que sim
quem de nós dois
ousará dizer que não...
Por que as vezes é no “silêncio da noite” que a gente começa a reavaliar a nossa vida. Veja eu, ainda estou acordada, com um pouco de dor de cabeça de tanto pensar no que podia acontecer futuramente.
Agora me diz quem nunca deitou na cama e sonhou acordada ?
Bom, não sei o que se passa na cabeça das pessoas, mais na minha sempre vem um cara dizendo que me ama. Eu sei, parece clichê pensar nessas coisas antes de dormir, e eu te digo, realmente é!
Mulher é sonhadora, gosta de imaginar o futuro, gosta de fazer planos, gosta de viajar. Eu já sou um pouco romântica, aquela que escreve textos e mais textos tentando desabafar para mim mesma a minha ligeira realidade.
Bom é hora de dormir, já são 3 da manhã e ainda não adormeci, talvez por que penso nele, ou talvez por que ele está pensando em mim.”
Uma combinação de olhar com silêncio
Uma combinação de um sorriso mudo com olhar inconsciente
O gosto de viver primeiros momentos como se fossem os últimos
Uma expressão que se manifesta com silêncio
Não desgruda mas não possui
Não é perfeito mas se aperfeiçoa com sua imperfeição
Enfraquece mas não destrói
Regenera reconstrói e resiste pela sua imposição
Tem gosto pela prisão por causas próprias
Existe para outro quanto o outro para si
Alimenta com esperanças novas momentos obscuros
Dá Luz no medo e aconselha sempre a seguir em frente
Porque é uma forma de ter e querer sentir
Não tem dimensão...É o amor tradicional
Porque temos que amar!
Odorico Cumbene
A insignificância é terreno que desagrada à maioria.Ela habita um lar seguro chamado SILÊNCIO. Se por um lado jamais obterá aplausos, por outro estará livre das más interpretações!
Os olhares suavemente se entreolham
e silenciosamente perdem-se nas desoras
no silêncio adormecido do penar.
E na procura do amor pela alma, em um só, já estavam lá.
Aos ventos que sopram nossos olhares, como a mão de uma mãe a afagar,
o beijo inevitável e sem sabor:
- A delicadeza virginal do amor.
Olhar
Às vezes
As palavras não expressam
Tudo que se sente ou se quer dizer...
O silêncio nos revela um tesouro
Escondido em um olhar.
Já não digo que te amo,
Pois podes ver em meu olhar.
Edney Valentim Araújo
1994 / 1996
ESPERANDO CATEDRAIS.
Se nada há para dizer, seja silêncio. Deixa que as palavras sejam guardadas como velhos objetos que já não decoram adequadamente o ambiente e se tornaram fora de lugar.
Se há a falta, seja o vazio preenchido do que importa. Não se incomode com a ausência se tudo é presença e não há espaços para a solidão. A saudade é também um modo de encontro na alma.
Se há tristeza, submeta-a como fazem os vencedores em uma guerra aos vencidos. Deixa-a prantear-se sozinha até o esgotamento de si e olha para o dia seguinte como a certeza do sorriso que chegará.
Se há saudade, come-a para que não lhe devore. Crava os seus dentes como se cravam na carne de quem se ama, com a mesma paixão e vontade. A saudade nunca será amiga, mas será companheira de jornada até o abraço e o beijo.
Se, por fim, há amor. Seja ele silêncio, tristeza, falta e saudade. Porque sabe ser espera, sonho e certeza. Amor que se constrói como se erguiam as grandes catedrais: a antevisão da obra pronta animava o processo devotado de construção pelos anos e anos sem fim...
Que o tempo cure, que o silêncio fale, que o milagre aconteça, que a lágrima regue, que a semente germine.
Que o amor prevaleça.
No silêncio do meu mais profundo íntimo eu passo horas a te observar, contemplando sua companhia em meu pequeno e fechado mundo.
Lá é como aqui, onde vivemos, mas sem precisar me despedir e vê-la partir.
Por igual
O silêncio nos meus lábios
Ávido por teus beijos
Nunca me mentiram,
Meu coração só quer te amar...
Eu que não sabia de você
E no passado te amei,
Eu que continuo não sabendo
E te amo ainda mais...
Eu que já sonhei
Despertar teu coração,
Eu que ainda vivo
Esta mesma emoção...
Se ontem eu te amei
Hoje te amo muito mais,
O amor que não me destes
A você não negarei.
Pudesse eu voltar no tempo
Eu não iria te buscar,
Mas busco no presente
Que me ames por igual.
Edney Valentim Araújo
1994 / 2019
Antes de tudo, era silêncio
No casulo sufocando
Veio o Lord, veio a luz
Asas de borboleta brotando
Como tudo se conduz
Muito pouco, me contento
Assim surge o amor
Pluma impulsionada pelo vento.
Se um tiro de fuzil atravessa o concreto, seu silêncio arde no meu peito como algo incerto, indiscreto, corrói cada traço, preenche cada espaço, deixando um rastro, de dor e estilhaços, se não diz o que sente, como saberei como ajo?
NO SILÊNCIO
No silêncio da noite
Sinto-te chegar
Sinto o calor do teu corpo
Sussurras ao meu ouvido
Amo-te, desejo-te esta noite
O teu cheiro invade o meu ser
Entrego-me às tuas carícias
Não consigo resistir-te
É mais forte que eu
Perco-me nos teus braços
É tão forte o amor que nos une
Tu és irresistível
És sedutor, um apaixonado
Mesmo casados há tantos anos
Somos, seremos sempre
Eternos namorados.
Aprendi a compreender a linguagem do silencio.
A enxergar com o coração o que os lábios não conseguem dizer.
Há tempos contemplo seu tempo
de enigmático silêncio,
sorriso calado, cansado,
mal afinada canção,
acolho-a em meu pensamento,
as vezes ouço sua prece, sua dor,
quando esta voz chegando mansa
se instala em mim fazendo ecos,
murmurando sempre,
porém sem revelar,
se é meu de verdade
esse canto, que me encanta,
em suaves acordes de amor
Amanheceu
As rosas se abrindo estão
No silêncio da manhã
O cheiro do café
Você e eu
Lembranças de um amor
Sonhos de criança
Um tempo que passou
Vejo a vida assim, como ela é
E as aves a voar no céu
E me pergunto
Porque
Nós não sabemos viver?
Porque a dor
E o desamor?
Se nós queremos
Amor.
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