Amor e Morte
“Tento aceitar a vida como ela é, com amor e transgressões, mas não perdoou e não entendo a maior violação de viver, a morte de quem amo”.
Amor incondicional a um filho transcende qualquer sentimento caracterizado como humano, o simples fato de pensar na perda é inaceitável.
QUE ME MATE
Que me mate este amor clandestino
Que me mate a dor dos gemidos
Que me me mate esta fome sentida
Que me mate a dor da navalha
Que me mate os silêncios sentidos
Que me mate o fel da tua boca
Que me mate as pedras frias da rua
Que me mate a tua indiferença
Que me mate o canto dos pássaros
Que me mate a falta de coragem
Que me mate esta cobardia na alma
Que me mate este destino de morte
Que me mate a cruz pesada que carrego
Que me mate esta chuva que molha o rosto.
"Como conhecer o amor de Deus por nós, de maneira profunda e ser impactado por isso"
Você já foi em um velório? Certamente que sim. Ainda que não seja uma recordação agradável (longe disso), pare para pensar no objeto principal: a pessoa dentro do caixão. Está morta. Imóvel. Mesmo diante de diversas (e intensas) manifestações ao seu redor, ela não corresponde. Não vê, não ouve, não fala, não reage, não manifesta, não deseja, não pode nada. Está morta. Creio que isso é muito claro para nós.
Agora pense nessa perspectiva de maneira espiritual. A Queda de Adão e Eva (nossos legítimos e fiéis representantes) trouxe o pecado e consequentemente a morte para a humanidade. MORTE. Tente se lembrar do que acabou de ler, no que se refere ao estado de um cadáver. Todos morreram. Talvez você não saiba, mas está no meio dessa tragédia, no contexto da espiritualidade. Isso mostra que seu estado natural é a MORTE. Você já nasce assim... morto! Isso significa que você não enxerga Deus, não conhece Deus, não se importa com Deus, não quer Deus - resumindo: você jamais O escolheria. Jamais. Você é um morto, esqueceu? Morto não quer nada, não faz nada.
Agora vamos complicar ainda mais a situação: além de mortos, nós estamos sendo guiados pela 'presente ordem deste mundo e (pelo) príncipe do poder do ar' (Efésios 2. 2). Como se não bastava a tragédia da morte, a única força externa que atua sobre você é a de Satanás. Chocante isso? Muito! Acredite ou não, é um fato (e acredite ou não, o diabo existe).
O que fazer? Nada. Você é morto, esqueceu? Você não se importa. Não enxerga solução e cá entre nós, nem pensa nisso. Seus objetivos e critérios são outros.
E é aí que entra a graça. Enquanto a humanidade inteira, diante dessa condição, caminha longe de Deus, rumo à perdição, O Senhor - em sua soberana vontade e misericórdia - escolheu alguns, PORQUE OS AMOU (sem que qualquer pessoa tivesse mérito sobre isso) e os ESCOLHEU para serem ressuscitados desse estado de morte, através da ressurreição de Jesus Cristo. Cara, para pra pensar: Ele te escolheu! Te amou! Você não fez nada! Aliás, pela desobediência, nós éramos merecedores da ira! A condenação não seria "injustiça" da parte de Deus, pois a injustiça só acontece quando tiramos o direito de alguém. Diante da Queda, do qual (acredite) somos responsáveis, qual era o nosso direito? Nenhum! O mandamento foi quebrado e o aviso tinha sido dado: "... mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você MORRERÁ"(Gênesis 2. 16). Escolhemos isso. Adão e Eva fizeram exatamente o que cada um de nós faríamos.
Consegue entender o tamanho desse AMOR? O tamanho desse privilégio? O tamanho dessa honra? Fomos escolhidos! Se você consegue entender o assunto, mesmo diante de todas as dificuldades do processo de santificação, isso mostra que você tem o Espírito! Que você foi alcançado! Pois o contrário disso é a morte. E morto não vê, não ouve, não fala, não quer...
Portanto, desfrute de sua nova vida! Celebre sua nova vida! E nem pense em querer se portar como morto novamente.
O amor por ninguém vem de forma gratuita. Se a pessoa não lutar para mantê-lo vivo, ele pode facilmente morrer aos poucos.
Todos os dias ,morremos de algum jeito .pode ser de vontade ,de dor .pode ser de cansaço , de amor .
Amor
Foi inevitável
Quem me dera pudesse fugir
Não pude. Não posso, não poderei jamais
Cessar o rio caudaloso que deságua na minha alma
Revoltoso. Tempestuoso qual paixão
Só tal, pois qual não é
Arrasta-se pelo tempo desde o início
Imortal.
Então amor
Porém, fatal
Não cessará a chama devoradora
Arrebatadora que só faz aumentar
Vilão que me consome
Tira meu chão e me joga à deriva
Sem piedade
Tragando-me a eternidade
E tudo o que vejo e percebo
Não vai além de você.
Meu Universo
Meu motivo.
Minha vida, minha morte
Minha sina e minha sorte.
A maioria das pessoas que cometem suicídio por sofrer demais por amor, são geralmente ouvintes de rock, pop, rap…pois se ouvissem um bom e belo sertanejo estariam acostumadas a sofrer e chorar em mesas de bar, e saberiam que isso é infinitamente melhor do que a morte.
Não é temor, é amor!
Desde criança era do tipo serelepe, vivia com sorriso no rosto e querendo brincar o tempo todo, era do tipo sonhadora também, fechada em meu mundo mágico!
Cresci e tudo começou a ter um significado muito mais filosófico e intenso, comecei a questionar os livros, as novelas e tudo o que foi embutido, embora tivesse prazer em viver, alguns receios me tomavam conta e a realidade algumas vezes se mostrou assustadora nessa época!
Já adulta, por muito tempo, acreditei que fiquei obcecada pela morte, pois a cada momento eu pensava que um dia eu iria deixar tudo o que eu conhecia como "vida" para trás. Consequentemente era obcecada pela morte de pessoas queridas também, olhava para elas como quem dizia a cada instante: "sem vocês meu mundo será mais cinza".
As pessoas diziam que eu tinha medo de morrer, que o pânico me dominava!
Eu acreditei que tinha, elas estavam certas,pois meu corpo pesava e tudo se tornou um fardo.
Eu era apegada a morte, eu temia ela, eu temia tudo, até cheguei a me temer!
O que aconteceu então com aquela garotinha sonhadora?
Depois de 3 décadas, em uma espécie de epifania na madrugada, me dei conta que minha obsessão não era a morte, era a vida...
Nasci intensa, minha alma sempre vibrou feito luz fluorescente, minha mente sempre esteve a frente, eu sempre tive sede e queria sugar o máximo de tudo o que era vivo, de tudo o que existia,eu amava o novo!
Não é medo da morte, é amor a vida!
Eu sempre amei a vida só me perdi na hora de deixá-la desabrochar...a realidade do que me foi passado quando era criança se chocou com o que enfrentei quando adolescente, me bloqueou porque era outra! Eles me diziam que felicidade era estar sempre sorrindo,era isso que eu via isso nos comerciais...
Mas a felicidade está na valorização das coisas, até dos momentos tristes, assim como o claro e o escuro,
a felicidade e a tristeza, a vida existia nas dualidades, elas se completavam!
Porque demorei tanto tempo para associar uma coisa a outra? Eu não temo a morte mais do que amo a vida, quando amamos dói, as vezes nos da angústia, nos da medo,
por ser algo infinitamente lindo, nós somos mesquinhos e não queremos perder, não queremos deixar ir, isso é natural!
Essa tal ânsia pela vida, é uma delicia!
Quando me dei conta do tanto que valorizava o "estar viva", tudo foi ficando mais calmo, foi se encaixando feito quebra cabeça, eu só precisava me desapegar, eu só precisava ver o quão estava sendo egoísta, só precisava deixá-la fluir...
Hoje me sinto leve, aprendi a domar minha intensidade, agora minha alma não só vibra,mas viaja feito pluma, o vento e a vida me levam!
A vida só é bonita porque é efêmera, só é valiosa porque é delicada e todo medo vem da necessidade instintiva de proteger algo que nos foi dado e que sabemos ser grandioso!
Hoje deixo que o destino se ajeite, recebo tudo de braços abertos, abraço o mundo , abraço a vida!
O desapego é a lucidez de que tudo que vive morre um dia e não há nada o que possa ser feito. Esse é o segredo para voltar a caminhar como quem anda nas nuvens.
Não temos o controle da morte, mas somos nós que estamos no controle da vida!
Supostamente o amor poupa tudo, mas não acredito mais nos homens, pois se amas, faz com que você evite o menor sofrimento a quem dizes amar; o amor não morre de morte natural, o amor matam, o transgridem, o assassinam quase que a punhaladas.
Aventureiro perdido como é confuso o amor
Se entregou mas só tristeza levou
Amou mas iludido ficou
Realmente e infelizmente acreditou
Aventureiro perdido o amor o abandonou
A tristeza o abraçou
A solidão lhe falou "não negues que está á sós podemos fazer melhor"
Aventureiro perdido se perguntou
Aonde está o amor !?
Ele nunca o encontrou mas sempre o desejou
O tempo passou a depressão se juntou e o agarrou
Ele deixou...
Então a morte lhe encarou e sorriu
O aventureiro perdido foi seduzido
Se entregou... Infelizmente e novamente acreditou
A morte lhe beijou e ao mesmo tempo o levou.
Foi assim que eu escrevi
Sem pensar no amor
Fluí mas não sobrevivi
Ao amor que estava ali,
Fluí... fluí... Morri.