Amor e Morte
Morte, você é meu doce amor,
venha e me dê o seu abraço frio ...
Envolva seus braços em volta de mim,
me abrace, me beije até que eu morra ...
Deixe-me sentir a sua pele fria,
sentir a morte da minha carne ...
Solte a minha alma a partir desta agonia,
dá-me liberdade, deixe-me morrer ...
são seis da manhã tento fechar os olhos
sinto falta algo meu amor
breve como a morte um sonho profundo,
num desejo sem fim a sede doe como morte,
nos monte a lua é sombra abandonada para sempre.
A morte comprime meus sentimentos...
Tentei ter o amor como num mundo vazio,
Gritei de raiva tudo que consegui entender
Que mundo acabou no estante que me beijou.
Quando acordei sua face estava fria...
Com espírito repugnante desejei te amar,
Sobre tudo sou frio do terror...
Quando esperei o ar voltar a fazer sentindo,
E apenas que encontrei foi um buraco profundo,
Nesta magia todos sonhos são pesadelos
Consumidos pelo mundo...
Está morte trás as dores do passado.
Amor e Morte
Amigos que não sabem consolar com palavras, não conseguimos resolver imediatamente a vida quando acabamos de perder quem amamos, não há chances de voltar atrás, não há razões para sorrir, o espaço é apenas para chorar e depositar flores.
Passa um filme com uma memória seletivas só das qualidades, a pessoa é vista como a melhor pessoa do mundo, única e que desempenhou bem sua missão nessa terra, sem necessidade de perder a cabeça à toa, sem a teoria dos apegos, com a diferença notável de bom cidadão.
Custei a me socializar novamente, culpei-me por não ter vivido intensamente, foi um pouco chato ter pendências afetivas com o pai, a mãe, atitudes que jamais esqueceremos, mesmo que com o tempo nos desinteressam pela culpa.
O perdão nos faz refletir e até mudar caminhos, despachar a culpa de férias é dar o troco e mover para seguir em frente, todo coração é um guia, o mundo conspira em sintonia com nossos desejos.
Máscaras sociais não nos fazem feliz, nem sempre somos intencionalmente enganados, o compromisso e o amor também provocam cegueiras, nem sempre o que queremos significa paz, amor, tranquilidade e perfeição.
A culpa nos faz ter sentimentos de inferioridade, a morte pode acontecer subitamente com qualquer um, as coisas mudam, mas nem sempre de verdade, assumir as responsabilidades de ser eu mesma, não sucumbir as tentações, evitar o controle e me sentir importante mesmo em frangalhos.
Comecei a levar trabalho para casa, precisava me sentir útil, presente, viva, conversar abertamente sobre o meu parceiro que acabava de partir de vez, acostumar-me sem sua presença, aprender mais uma lição de vida.
Prometi muitas coisas e não cumpri, deixei de ser popular, tornei-me mil vezes mais afetuosa, não por bondade e sim por medo do remorso, não conhecia bem a mim mesma, não sabia que junto com a morte de quem amamos a gente morre junto um pouquinho, faltava consciência para essa certeza da vida.
Aceitei que as criaturas vêm e vão, que é uma tremenda sensatez viver intensamente sempre invadida por uma sensação de felicidade dando importância as coisas importantes e deixando em quarentena pensamentos inúteis e condutas não colaboradoras.
Sempre fui mulherzinha, agora precisava aprender a ser forte, a controlar emoções, a correr riscos dos julgamentos, as decepções de quem acha que sabe o que devo fazer, os sonhos frustrados de quem se aproximou por curiosidade.
Eu vivi o amor verdadeiro, eu não discrimino quem não se entrega ao amor, eu não sei viver com hostilidade e desdém, sou fã de generosidade, não curto representar um papel, mesmo que sejam tendências coletivas.
As pessoas sentem atração por quem compartilha suas atitudes, ficam inquietas com quem pensa diferente, não abro mão do que existe de melhor na minha vida que é minha paz de espírito, meus valores, minha “modernidade”, meus fundamentos talvez diferentes da maioria, sem pânico, aceitando o meu destino.
As crises vieram em etapas, voltei a me envolver com a família, não aguentava mais tanta pressão, de um lado a esperança de um novo casamento, do outro, a desesperança em encontrar alguém parecido num mundo de desiguais.
Estava com um vazio no coração, nada igual ao que algum dia eu teria sentido, era uma separação permanente, com rapidez e sem descansos. Eu era cortejada por todos, inclusive pelo consumo.
Vários relacionamentos eram reatados o meu não tinha essa possibilidade, só se eu morresse, só se a vida acabasse, sem me entregar e crescer no meu destino.
O luar floresce...
Quando nutri o amor
semeia a dor profunda
tão pura quanto a morte,
brilha no fogo ardente,
sempre perdura doce paixão,
como fruto oportuno...
desejo proibido...
amor perfeito.
Cuidado! Falar de amor mata... Foi assim que meu #Amado morreu, mas a morte se deu de mal, porque ele é o dono da vida então ressurgiu e vive para Sempre.
A morte do amor
Para que o amor não fique insosso
Não dure somente uma canção
Não passe de uma paixão
Sou capaz de planejar anos e anos em solidão
Multiplicar tudo que for tangível
Segurança à união
Depois, concretar a alma e o coração
Alicerce para uma duradoura relação
Os desatinados não acreditam nisso
Acham que, se existe amor, mora-se até no lixo
Não existe amor que dure
Quando falta o tostão
Dói tanto outros órgãos do corpo
Que se esquece o coração
Morre a afeição.
Morte do Amor
Havia um amor, feliz, leve e liberto...
Sentira livre pra voar...
Emergiram-se nas nuvens, estas carregadas de ilusão, mentiras e traição.
O amor nunca mais retornou...
Embrenhou entre trovoadas de ódio e furor.
Decretada a morte foi...
De um amor que se elevou...
Perdeu-se nas alturas da liberdade que ousou.
O Sonho e a Morte
A morte me levou
E tudo ficou diferente
O amor ficou mais puro
Nas nuvens o céu mais sorridente
A morte me levou
Pra onde me levou?
Eu não sei
Mas fui de bom grado
A vida aqui me traz
Um breve contentamento
Dias de lampejos
Mais alegria, menos dissabor
Até que me perguntei
Aonde eu estou?
Que lugar é esse?
De uma beleza tão diferente
Até que percebi
Que estava acordado
E pra minha infelicidade
Eu estava dentro de casa
Não quero morrer de morte matada, nem muito menos de morte morrida;
Mas desejo morrer de amor correspondido;
Amor e Morte por Saik
Me levanto, me concentro e me faço de forte
Ainda hoje me fascina essa minha falta de sorte
Sou por ser, sou o que sou, não que eu me importe
Com a luz ou escuro, com bem ou com mal, com a vida ou a morte
Por que sinto que sou todo feito de amor
Sinto que é mero detalhe esse sentimento de quase dor
Me sinto em total estado permanente de torpor
Quero apenas que a vida seja algo, seja lá o que ela for
No teatro da existência sou o único ator
Atuando todos os papeis, sem edição, sem corte
O fim é o começo e o começo é o amor
Se o começo é o amor, o fim é a morte
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