Amizade Secreta
A CHUVA.
Esta chuva tem secreta ternura,
Num ritmo de música amável,
Humilde barulho de água mais pura...
Abala a alma, abala o sonho afável.
A Terra recebe um azul beijo,
E eu que sonhava contigo... Acordo...
Cheia de saudades e desejo!
Um mito primitivo que se renova.
Na minha paz de noites longas.
Faço poesia, esqueço a prosa.
Este amor sempre me afronta
Ao mesmo tempo alvorecer das flores
E o cheiro da terra me lembra amores...
E a vida quando me desaponta...
Sentimento fatal se inunda,
Ilusão incansável, invencível, impossível
A meu corpo todo circunda.
Uma inspiração cheirando a terra e audível.
Meu sentimento de amor...
Acorda no cinza de seu ritmo, fico intangível.
A felicidade me inspira ...
Rimar com a chuva,amor com flor, no lugar da dor.
A chuva treme no vidro,
O corpo treme de desejo,
Você sumiu no mundo...
Deixando apenas o gosto de seu beijo.
Poderia desejar a sensualidade exalando seu perfume que seria a vitória secreta do cheiro bom, poderia desejar seu corpo se correspondendo com o meu em quadris compassados pelo ritmo da libido em profusão, poderia morder suas costas em cada pedaço que me ofertasse a sensação. Tudo eu poderia fazer, se já não o fizesse em todos os instantes nos quais me presenteio com o sabor da sua carne jovial.
Um Mundo de Pilhérias
em qual sala secreta que rifaram minha vida?
em qual mesa de poker apostaram minha quimera?
em qual dia infame destruíram minha utopia?
com qual bebida cara brindam quem me degenera?
Meninos deificados em parcialidades magistrais
Comemoram e me odeiam em gritos parvos na cidade
Famintos por poderes , são minguados amorais
Em busca de prazeres que não dão publicidade
Entrei com os penetras no Coquetel dos poderosos
fui feito anfitrião em momentos inoportunos
Aceitos enquanto provedores de antegozos
Rifados quando sempre o status quo se faz de surdo
altiva dignidade embora em meio a miséria
cultivando as falácias de justiça pra ter norte
Esbanjando heroísmo em Um Mundo de Pilhérias
tateando no escuro pra encontrar quem se importe
Uma sombria e secreta lágrima
teve ínicio em seus olhos
Aquelas coisas novas brilhantes
Se socializando pareceram ter inveja de você
O que mais eu preciso procurar??
Ele me ama, eu vejo
Por apenas um instante
Eu pude sentir a batida do seu pulso.
Com ela confusão de respirações
Momentaneamente meus suspiros
'Eu não sei como se explica o milagre da vida, também não acredito em fórmula secreta. A verdade é que não importa o caminho, nem o desvio, nem a fuga, a sina dos destinos afins é o encontro. Isso explica à troca de olhares que vira amor, o comprimento que vira amizade, a sensação de reconhecer alguém a primeira vista... Coisas que só acontecem com almas parecidas. A intuição está diretamente relacionada ao destino, talvez você não saiba, mas ela é o braço direito dele. Há quem prefira seguir sempre a razão, eu prefiro andar de mãos dadas com o meu coração. Acredito que as almas afins se atraem e os dispares se distraem. Assim sou possível, sou sensível, eu sinto, sigo os sons que a vida me presenteia todos os dias.
Às vezes o destino me pega pela mão, às vezes eu o faço. E no fim de cada jornada, de cada ponte atravessada, quando desço na estação final, a minha recompensa é o amor, de todas as formas, amor.'
A maioria das pessoas mantém uma crença secreta de que trabalho é trabalho, e não diversão, e que qualquer coisa que realmente se quer fazer – como escrever, atuar, dançar – deve ser considerada frívola e colocada num segundo plano bem distante.
Para Jane...
“Dentre muitas coisas que não fiz, algumas delas me entristecem,
a jura secreta que não fiz, o beijo de amor que não roubei...”
Adaptado do poema “Jura Secreta”, de Sueli Costa e Abel Silva.
Era um dia qualquer de Agosto de 1965, no intervalo de aulas da classe do terceiro ano primário. Aguardando a Prof.ª Terezinha a qualquer momento, um grupo de alunos entra e sai da classe aproveitando o momento.
Sentado na segunda carteira da fila do meio, copiava atrasado, a tarefa da lousa, com um olho no peixe outro no gato. É que pelo canto dos olhos observava o movimento na porta. Era você indo e vindo, com aquele seu sorriso lindo, emoldurado por tranças Maria Chiquinha, Blusas brancas, saia plissadas e meias ¾..., brancas. Dali poucos anos, saberia o porquê do atraso em copiar o texto da lousa... e também o de uns pensamentos marotos sempre que espreitava um desvão por entre os botões das blusas.
Me lembro do calor que subiu, quando me levantei e fui até você decidido, e lhe entreguei aquela cartinha com uma letra de música modificada, inspirado por você. Vou levar comigo para sempre a imagem de seu rosto, seu cheiro, o calor de seu corpo, de tão perto que estava. Me lembro ainda, pouco antes de virar estátua, de sua espontaneidade, dos seus olhos buscando os meus, questionando-me ali.. No breu...cara a cara.
“Você fez prá mim, fez?”. (Com o olhar de cima, como a induzir a resposta), Hoje compreendo o que foi aquele “turu, turu” no meu peito. Era seu coração cutucando o meu, prá dizer...- “Diz que sim, vai...”
Ah Jane! Vocês meninas, sempre a frente dos meninos! Enquanto brigávamos por bolinhas de gude, vocês já estavam fazendo casinhas, conversando com “kens” imaginários e vestindo roupinhas nas bonecas... Perdoe-me por amarelar e fugir daquele olhar... Sei que esperavas um “sim”... Eu também...
Em minha alma de menino, do alto dos meus dez anos de então..., me senti nu, como que lido por dentro. Não atinei para o que hoje lembro com clareza ter sido você a primeira a me provocar o olhar prá enxerga-la de um jeito diferente. Você despertou instintos adormecidos. Fez-me imaginar coisas do não sei o que, vindas não sei bem de onde e despertaram sentimentos desconhecidos até então.
Junto com sua doce lembrança, um temor, um lamento. O de ter estragado seu momento também. De que você, assim como eu, por um capricho do destino também estivesse despertando. E esse momento estivesse marcado num despertador, ajustado lá atrás, num tempo em que ainda éramos genes se organizando para nos tornar o que viríamos ser. E assim tivesse sido eu, causa de frustração prá você!
Um dia antes daquele apagão fatídico, fazendo as tarefas ao pé do rádio, ouvi aquela música do Roberto, Sei lá, de repente procurando entender a letra, pensei em você. E rolaram imagens suas junto com ideias ainda por amadurecerem. Não pensei duas vezes, passei a tarde buscando em outras rádios, anotei a letra e a modifiquei, como a conversar com você.
Naquela noite não dormi! Pensando no momento de entregar e ter um pretexto para ficar ali pertinho de você, ver sua reação enquanto lesse... O que diria... E o que viesse depois seria como atender um chamado, mesmo não tendo a menor noção de prá que seria...Só sei que queria. E fiquei ali olhando prá você... E agora? E quando perguntou, deu tilt, não reagi, fiquei ali, “de dois de paus”. E diante do seu olhar perscrutador, eu tremi...! E nada disse. Hoje, cá com meus botões, penso naquele tempo e digo prá mim mesmo como se estivesse lá...
Sim, Jane, foi prá você que fiz! Foi pensando em você e eu...
(E num relance, aproveitando o vacilo, lhe roubaria um beijo)
Hoje, sei que nenhuma força nesse universo pode trazer de volta aqueles momentos de pura magia, do despertar... do descobrir, o que algum tempo depois compreenderíamos o quê. As emoções que não conhecemos naquele dia, embora lamentadas na lembrança, com certeza nos prepararam para muitas outras tantas que viríamos conhecer depois...
A linguagem secreta da Estatística, com tanto apelo à nossa cultura “baseada em fatos”, é empregada para sensacionalizar, inflar, confundir e supersimplificar.
Todo mundo tem uma imagem ou uma lembrança secreta, que só desembrulha, como uma bala escondida, sozinho a noite.
Depois disso, cai no vale dos sonhos.
O grande jogo
Sociedade secreta.
Ordem mundial.
Apocalipse.
Eleição dire ta.
Plano letal.
Tribos, diversidade, um povo escolhido.
O que está claro, o que está escondido.
Grande escalão.
Povo oprimido.
Povo bandido.
A mistura da colisão.
Onde estão os escritórios da manipulação.
Quem é inocente.
Quem sabe e é independente.
Quem sofre e sente.
Quem é o lixo sujo, dono do podre jogo, que engana e mente.
Tribunal sanguinário.
Que julga pelas vias do ódio.
Desumano dinossauro.
Que provoca esse rebuliço de sangria, fome, humilhação e tanta dor.
Ideologias de nomeclaturas.
Mas a real.
É sangue.
É carnificina.
Uma coleção de pejoraçôes.
A dor, oficina.
O diabo, o homem satânico.
Causa depressão.
Causa pânico.
O cavalo branco.
Poderia pisotear.
Sela o perdão.
Giovane Silva Santos
Passei anos lutando uma guerra secreta, uma guerra perdida. Só que essa guerra entrou na minha casa, na minha família, no meu sangue.
Na Secreta Solidão
Tão puro quanto os olhos
do gato sobre o olhar da lua.
É o desejo que traz o
pensamento, tão suave
quanto uma brisa, brisa de
verão.
Amar eu amo só você.
Como o brilho das estrelas,
que linda princesa.
Na minha secreta solidão
guardo você dentro do coração.
Tua voz canto das sereias.
Tu me faz navegar, minha
sereia, nesse mar de amor.
Onde navego só por você.
Bate forte o coração entre
as estrelas com toda razão.
Noites de sereias ao som
da tua voz.
Mil e uma noite de amor,
só com você, meu amor.
Não sou louco, louco não...
Louco eu sou por você
do fundo do coração.
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