Amizade Mar

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Voltei à poesia

longe dela não há esperança
nem alívio, nem descanso
nem mar, nem praia, nem remanso
falemos pois de fantasia
de futuro, de passado ou de estrelas
já que o mundo perdeu objetivo
palavras não atingem compromisso
a boca que ama é a mesma que escarra
no rosto da inocência, com o mesmo afã
de confessar uma paixão, uma crença,
se confessa ódio e ausência.
Voltei à poesia

enquanto o caos se expande
e o amante esquece o beijo
enquanto um corpo cai do décimo andar
e as guerras alimentam o comércio da paz
calemos diante do absurdo, fique mudo
que importa dos homens justos seus ais
ou das mulheres estéreis o abandono
são todos labirintos esquecidos
sem pão, sem cordão, sem migalhas
sem ariadne...

Voltei à poesia

sigamos os rastros do cometa
não haverá espaço nem palavras
que contestem a ilusão estética de apolo
nenhuma ninfa subirá do lago de Narciso
para chorar a morte do poeta!

Voltei à poesia

a única razão justa de negar
ser mais um estúpido
amante da prata insaciável
e assassina da beleza!!!

Inserida por EvandoCarmo

Quando as aves voam
coração fica inquieto
como as ondas do mar
revoltas e rebeldes.
E a gente quer seguir
para ir em busca
do que as aves vão buscar...
liberdade, talvez?
talvez o calor do sol?
ou apenas emoções
para tornar a vida
menos vazia?

Vuch@

Inserida por vuchinha

"Se tudo fosse um mar de Rosas,não precisaríamos sequer ter o trabalho de plantar !
Muitas vezes precisamos da dificuldade para aprendermos e não nos a comodarmos...As lutas são como as plantações,ou você luta para colher ou não luta e não colherá!

Inserida por HallysonMiranda

Só é preciso perceber
a beleza que está aí, à nossa frente:
No mar, na flor, nos livros, na música,
na presença dos que amamos...
E ver a vida através dos olhos da alma,
com alegria e gratidão.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

- Mar de ilusões, abismos, e trevas, oceano de rosas, chuva de novembro, o amor da rosa e o beijar-flor o perfume doce de uma mulher que vem e me exita sinto falta da vida do campo onde eu era feliz todas as noites a gente cantava, e sorria eramos tão alegres e extrovertidos mais como nada na vida é eterno, e tudo que é bom dura o tempo bastante para se tornar lembranças, boas que um dia você era feliz eu tento me encontrar tomar um rumo na vida que faça sentido. mais sempre me perco em depressões e tristezas, tem vezes que a solidão machuca, a saudade aperta no peito é um sentimento que aos poucos foi tomando seu espaço... e dominando meu coração, é nessa que você percebe que tudo não passa apenas de ilusões e uma peça de teatro ela sempre começa no espetáculo mais tem hora pra começar, e tem hora pra acabar o sentimento cada vez mais forte você percebe que não esta mais nesse mundo você já se foi sua alma se foi para um mundo onde não tem guerras, e destruição tudo na vida a gente tem aprender, ter paciência não se abalar por coisas bobas, não deixar o orgulho tomar conta, não deixar que nada domine você seja você mesmo não mude por ninguém seja você.''

Inserida por leodiasbackendorff

PERDOANDO DEUS.

Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Não era tour de propriétaire, nada daquilo era meu, nem eu queria. Mas parece-me que me sentia satisfeita com o que via.

Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso "fosse mesmo" o que eu sentia - e não possivelmente um equívoco de sentimento - que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e não ocorrera antes apenas porque não tinha podido ser. Sei que se ama ao que é Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo e reverência. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho não o reduz, até o alarga, assim ser mãe do mundo era o meu amor apenas livre.

E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos.

Toda trêmula, consegui continuar a viver. Toda perplexa continuei a andar, com a boca infantilizada pela surpresa. Tentei cortar a conexão entre os dois fatos: o que eu sentira minutos antes e o rato. Mas era inútil. Pelo menos a contigüidade ligava-os. Os dois fatos tinham ilogicamente um nexo. Espantava-me que um rato tivesse sido o meu contraponto. E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembrar? Não sou pessoa que precise ser lembrada de que dentro de tudo há o sangue. Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admiro e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido. Não era preciso ter jogado na minha cara tão nua um rato. Não naquele instante. Bem poderia ter sido levado em conta o pavor que desde pequena me alucina e persegue, os ratos já riram de mim, no passado do mundo os ratos já me devoraram com pressa e raiva. Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? A grosseria de Deus me feria e insultava-me. Deus era bruto. Andando com o coração fechado, minha decepção era tão inconsolável como só em criança fui decepcionada. Continuei andando, procurava esquecer. Mas só me ocorria a vingança. Mas que vingança poderia eu contra um Deus Todo-Poderoso, contra um Deus que até com um rato esmagado poderia me esmagar? Minha vulnerabilidade de criatura só. Na minha vontade de vingança nem ao menos eu podia encará-Lo, pois eu não sabia onde é que Ele mais estava, qual seria a coisa onde Ele mais estava e que eu, olhando com raiva essa coisa, eu O visse? no rato? naquela janela? nas pedras do chão? Em mim é que Ele não estava mais. Em mim é que eu não O via mais.

Então a vingança dos fracos me ocorreu: ah, é assim? pois então não guardarei segredo, e vou contar. Sei que é ignóbil ter entrado na intimidade de Alguém, e depois contar os segredos, mas vou contar - não conte, só por carinho não conte, guarde para você mesma as vergonhas Dele - mas vou contar, sim, vou espalhar isso que me aconteceu, dessa vez não vai ficar por isso mesmo, vou contar o que Ele fez, vou estragar a Sua reputação.

... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo. Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de "mundo" esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que "Deus" é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escandalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.
Inserida por PAULOVALENTIM

Conheça o seu universo interior. Passamos a vida toda vagando pelas superficialidades do mundo mar, chamado aparências, nos tornamos mesquinhos, julgadores, e transformamos Deus a nossa imagem semelhança, duas vezes mais pior que nós mesmo.

Inserida por FranciscoWallas

Na verdade, a vida é um mar de rosas, só que as rosas... tem espinhos.

Inserida por Salbe

Sermão de Adeus

A vida é um eterno sepultamento.
Imenso mar de precipícios
Carrossel de despedidas
Girassol de funerais.
Viver é resistir
Existir é suportar
A quem não admira o declínio,
a vida só poderá machucar.

Inserida por FlavioMeyer

Sou uma gota num oceano de (A)mar sem fim...

Inserida por Wendymoore

Eu? Então, sou igual o mar: uns gostam, uns não, tem dias que estou belo como as águas azuis, outrora estou sem cor como em um dia nublado. Trago alegria pras pessoas, mas passo por tempestades que só quem está nas minhas profundezas conseguem ver a tribulação que acontece, e a única pessoa que está a fundo sou eu mesmo. Eu tenho minhas crises, meus momentos tristes, minhas falhas, escondo algumas coisas ruins e pesadas no fundo do meu ser e jogo minha bela água por cima pra ninguém ver o que há lá, minha água é meu sorriso vindo como as ondas a desaguar na praia. Meu sorriso vem à frente, ele é essencial pra eu me manter forte. Ninguém precisa saber o que eu passo, ninguém precisa sofrer por mim. Eu devo mostrar o meu melhor, e o meu melhor não inclui minhas tristezas. E sobre mergulharem no meu mar: Meu eu entra em deriva constantemente, não sei se alguém estará disponível à me acompanhar. Enquanto isso vou me agradando comigo mesmo, no final só será eu e eu, assim como o mar sempre será o mar.

Inserida por miguelcafelix

Dizem que amar
é um mar de rosas,
digo:
que amar,
é o infinito.

Inserida por LeoniaTeixeira

"" Sol, mar, juventude e poesia, essa é a formula para à felicidade, ainda que a idade seja um mero detalhe...""

Inserida por OscarKlemz

Esse mundo de concreto, onde cada um carrega um deserto, no mar da multidão.

Inserida por ThiffanyMacedo

METAFISICA HUMANA:
(Nicola Vital)
Meu coração bate!
Porque bate às ondas do mar,
Minha liberdade é transparente
E confluente.
Mas às vezes, é preciso sofrer
Para ser natural,
Em outras, é preciso fingir
Para ser real.
Todo dia, toda hora, a todo instante,
Deixamos cair cada máscara! ...
E o sonho de ser feliz
Flui, quão nossos intrínsecos
Personagens cotidianos,
Esta é a metafisica humana!

Inserida por NICOLAVITAL

Todos nós, como na natureza, fazemos parte de um todo:
A terra, o mar, os rios, as matas e todos os elementos da
natureza não existem isoladamente mas, "coexistem"...
Da mesma forma nós dependemos uns dos outros...para
construir uma "coexistência" pacífica e igualitária para todos,
por mais difícil que isso possa ser.
‪Cika Parolin‬

Inserida por CikaParolin

Num parede branca
Uma virtude se acende
Uma vida se entende
Um amor se compreende
Um mar se banha
Um sol não se acanha
E na mesa uma toalha
Limpa, linda e clara.

Inserida por elianemariacorreia19

Gostava de ouvir Vivaldi
Era como olhar o mar
Sua constância
Seu ir e vir.
Calmaria, agitação
Sempre compassado
Constante nas inconstâncias
Qual as cordas do violino
Acariciadas pelo arco
Ao sabor do artista passa da
Calmaria à agitação
Sem perder a suavidade,
A beleza, o esplendor.
A beleza da sua música ou do mar
Não a deixava alegre ou triste
Só em paz!

Inserida por elianemariacorreia19

Um dia sem você
Hoje um dia triste sem você
Um dia sem ar
Um dia sem mar
Um dia sem dúvidas, sim sabe porque ?
Agora eu sei que sempre vou te amar.
Sem mar, sem ar
Não importa os motivos agora
Agora importa, eu te encontra
Te beija, abraça, amar
Sem importa se um dia, vou te encontra.

Inserida por wilkermilck

Quando piá meu sonho era crescer
Quando meu pai me levava pra ver o mar
Quando criança eu acreditava em tudo
Quando criança achava que o cego era o mudo

Quando jovem sempre dizia que queria ser alguém
Quando jovem meu pai me dizia que queria ser também

Hoje eu posso dizer o eu cresci eu vivi
Hoje eu ando de jet ski na beira do lami
Hoje eu acredito somente em ti não em tudo como quando era criança
Hoje eu vejo que o cego não é mudo

Hoje em dia tenho orgulho do que eu sou
Hoje em dia tenho orgulho do homem que me criou...

Inserida por MatRap

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