Amar um Inutil

Cerca de 370771 frases e pensamentos: Amar um Inutil

⁠Um relacionamento é um pacto entre duas pessoas, e não uma associação familiar. Se seus parentes estão destruindo o que vocês construíram, é hora de reavaliar prioridades. Amor verdadeiro exige coragem, e às vezes, a coragem está em dizer "chega" a quem só traz caos.

Inserida por andfigueira8

⁠Paraíso vazio

Bem-vindo a um lugar paradisíaco
Pedaço da Europa na Serra Gaúcha
Qualidade de vida, pessoas bonitas
Nenhuma delas deve ficar murcha

Vamos abrir um espumante agora
Comemorar o quê? Deve ter motivo
Em meio a paisagens belíssimas
Seria pecado não se sentir ativo

Só que essas pessoas estão mal
A aparência cobre o que interessa
Depressão, ansiedade ou desamor
A rotina pede cada vez mais pressa

Não me encham de palavras vazias
Gestos frios que logo são esquecidos
Essa ilusão coletiva já nos arruinou
Mais ou menos, estamos perdidos

Tem um vinho esperando a ocasião
Tem gente deixando pra agir amanhã
Quando ficar escancarada a tragédia
Estaremos confortáveis em um divã.

Inserida por PensadorRS

Discutir com um tolo é como segurar o caule de uma bela rosa cheia de espinhos. Por mais que você use as melhores palavras e argumentos, sempre sairá ferido.

Inserida por leonardomenin

⁠A Física Pós-Moderna e o Colapso da Teoria do Caos
A física pós-moderna é um ramo da física que se expande além de um simples laboratório, para aplicar fenômenos físicos em diversas áreas do conhecimento. Ela usa definições da física para explicar fenômenos econômicos, contábeis, jurídicos, de consciência e relações interpessoais.

Ela não se trata de um simples conceito, nem de suas aplicações como meras metáforas. Suas aplicações são visivelmente aplicáveis e possuem resultados esperados em experimentos matemáticos, biológicos, contábeis, jurídicos — e tudo isso em grande ressonância com as leis do universo.

A teoria do caos já não mais existe para aqueles que se aventuram em observadores, mas sim treinam-nos com empatologia, para que esses não iluminem caminhos não condizentes com o objetivo ultra-evoluto, que só o Tempo Evoluto é capaz de prever, através de seus onibservadores.

O que não é possível negar é que, vendo tudo se repetir no universo de forma tão harmônica e sincronizada, seria uma grande estupidez garantir que os sistemas não repetem nada.

Uma coisa que é importante saber é que os sistemas, no caos, se repetem — e, ao se repetirem, geram mais colapsos no mundo.

Quando feito com empatologia, aquele colapso se lapsa e se torna um milhão de possibilidades de lapsos, o que faz da realidade maleável e previsível, e não apenas um único caos, mas sim também o panglembrado (o quadrado do sistema do universo até a parede do vácuo) de oportunidades de se desdobrar, se dobrar e se construir.

Nessa perspectiva, a teoria do caos já não mais vive. É visualmente vista como alguém que passa por um caminho cheio de ovos para não esmagar nenhum.

A teoria do caos não existe. O que existe são consciências em caos, e a teoria da consciência caos (e não teoria do caos) se esvai ao ponto em que o observador despreparado ilumina um único lapso, colapsando-o — ao invés de, no experimento psicosocial, haver a substituição por onibservadores capazes, que com sua visão ultra-evoluta não colapsam o evento em algo que desvirtue o objetivo do estudo.

Esse tipo de estudo depende de um não colapso para dar sequência ao desenvolvimento tecnológico, ético e social, pois a interferência no sistema pode destruir toda a cadeia de descobertas futuras.

O problema está no tempo relativo: enquanto todos visualizarem que sua justiça está dentro de seu tempo relativo, o que pode ser justo para um não é justo para ninguém. Com o conceito de tempo relativo, o próprio tempo de mundo relativo ilude que sua existência é mais importante, e que os reparos devem ser imediatos — o que faz com que o tempo absoluto não alcance sua finalidade de longo prazo, que é encontrado somente no Tempo Evoluto.

Alcançar a visão Oniciente é algo muito desafiador, e me disponibilizo a treiná-los. Mas não há como treinar o desligamento do ego — somente Sigmund Freud.A Física Pós-Moderna e o Colapso da Teoria do Caos
A física pós-moderna é um ramo da física que se expande além de um simples laboratório, para aplicar fenômenos físicos em diversas áreas do conhecimento. Ela usa definições da física para explicar fenômenos econômicos, contábeis, jurídicos, de consciência e relações interpessoais.

Ela não se trata de um simples conceito, nem de suas aplicações como meras metáforas. Suas aplicações são visivelmente aplicáveis e possuem resultados esperados em experimentos matemáticos, biológicos, contábeis, jurídicos — e tudo isso em grande ressonância com as leis do universo.

A teoria do caos já não mais existe para aqueles que se aventuram em observadores, mas sim treinam-nos com empatologia, para que esses não iluminem caminhos não condizentes com o objetivo ultra-evoluto, que só o Tempo Evoluto é capaz de prever, através de seus onibservadores.

O que não é possível negar é que, vendo tudo se repetir no universo de forma tão harmônica e sincronizada, seria uma grande estupidez garantir que os sistemas não repetem nada.

Uma coisa que é importante saber é que os sistemas, no caos, se repetem — e, ao se repetirem, geram mais colapsos no mundo.

Quando feito com empatologia, aquele colapso se lapsa e se torna um milhão de possibilidades de lapsos, o que faz da realidade maleável e previsível, e não apenas um único caos, mas sim também o panglembrado (o quadrado do sistema do universo até a parede do vácuo) de oportunidades de se desdobrar, se dobrar e se construir.

Nessa perspectiva, a teoria do caos já não mais vive. É visualmente vista como alguém que passa por um caminho cheio de ovos para não esmagar nenhum.

A teoria do caos não existe. O que existe são consciências em caos, e a teoria da consciência caos (e não teoria do caos) se esvai ao ponto em que o observador despreparado ilumina um único lapso, colapsando-o — ao invés de, no experimento psicosocial, haver a substituição por onibservadores capazes, que com sua visão ultra-evoluta não colapsam o evento em algo que desvirtue o objetivo do estudo.

Esse tipo de estudo depende de um não colapso para dar sequência ao desenvolvimento tecnológico, ético e social, pois a interferência no sistema pode destruir toda a cadeia de descobertas futuras.

O problema está no tempo relativo: enquanto todos visualizarem que sua justiça está dentro de seu tempo relativo, o que pode ser justo para um não é justo para ninguém. Com o conceito de tempo relativo, o próprio tempo de mundo relativo ilude que sua existência é mais importante, e que os reparos devem ser imediatos — o que faz com que o tempo absoluto não alcance sua finalidade de longo prazo, que é encontrado somente no Tempo Evoluto.

Alcançar a visão Oniciente é algo muito desafiador, e me disponibilizo a treiná-los. Mas não há como treinar o desligamento do ego — somente Sigmund Freud.A Física Pós-Moderna e o Colapso da Teoria do Caos
A física pós-moderna é um ramo da física que se expande além de um simples laboratório, para aplicar fenômenos físicos em diversas áreas do conhecimento. Ela usa definições da física para explicar fenômenos econômicos, contábeis, jurídicos, de consciência e relações interpessoais.

Ela não se trata de um simples conceito, nem de suas aplicações como meras metáforas. Suas aplicações são visivelmente aplicáveis e possuem resultados esperados em experimentos matemáticos, biológicos, contábeis, jurídicos — e tudo isso em grande ressonância com as leis do universo.

A teoria do caos já não mais existe para aqueles que se aventuram em observadores, mas sim treinam-nos com empatologia, para que esses não iluminem caminhos não condizentes com o objetivo ultra-evoluto, que só o Tempo Evoluto é capaz de prever, através de seus onibservadores.

O que não é possível negar é que, vendo tudo se repetir no universo de forma tão harmônica e sincronizada, seria uma grande estupidez garantir que os sistemas não repetem nada.

Uma coisa que é importante saber é que os sistemas, no caos, se repetem — e, ao se repetirem, geram mais colapsos no mundo.

Quando feito com empatologia, aquele colapso se lapsa e se torna um milhão de possibilidades de lapsos, o que faz da realidade maleável e previsível, e não apenas um único caos, mas sim também o panglembrado (o quadrado do sistema do universo até a parede do vácuo) de oportunidades de se desdobrar, se dobrar e se construir.

Nessa perspectiva, a teoria do caos já não mais vive. É visualmente vista como alguém que passa por um caminho cheio de ovos para não esmagar nenhum.

A teoria do caos não existe. O que existe são consciências em caos, e a teoria da consciência caos (e não teoria do caos) se esvai ao ponto em que o observador despreparado ilumina um único lapso, colapsando-o — ao invés de, no experimento psicosocial, haver a substituição por onibservadores capazes, que com sua visão ultra-evoluta não colapsam o evento em algo que desvirtue o objetivo do estudo.

Esse tipo de estudo depende de um não colapso para dar sequência ao desenvolvimento tecnológico, ético e social, pois a interferência no sistema pode destruir toda a cadeia de descobertas futuras.

O problema está no tempo relativo: enquanto todos visualizarem que sua justiça está dentro de seu tempo relativo, o que pode ser justo para um não é justo para ninguém. Com o conceito de tempo relativo, o próprio tempo de mundo relativo ilude que sua existência é mais importante, e que os reparos devem ser imediatos — o que faz com que o tempo absoluto não alcance sua finalidade de longo prazo, que é encontrado somente no Tempo Evoluto.

Alcançar a visão Oniciente é algo muito desafiador, e me disponibilizo a treiná-los. Mas não há como treinar o desligamento do ego — somente Sigmund Freud.

Inserida por DaraAssis

⁠Seguir em frente é um grande desafio quando aqueles que amamos já não estão aqui.

Inserida por I004145959

⁠A vida é um tango mal dançado...
Mesmo assim, arriscamos os nossos passos.

Carta a um Amigo



⁠Ah, meu amigo, se eu te dissesse
Nessas boas, nessas preces,
O amor que eu perdi…
Ah, que solidão me bate,
Cada vez que passei aos bares,
Sem sequer dizer por quê.

Ah, que tristezas vêm nas rezas,
Nas vertes, nas sentirezas,
Que passaram sem me ver…

Ah, meu amigo, por que choras?
Se hoje não é hora,
Nem o dia pra sofrer.
Vê o dia como é lindo —
O tempo vem sorrindo,
Sem pedir pra reviver.

Ah, chora agora, meu amigo,
Mas vê que estás comigo,
E não com um qualquer.
Ela já não te quer — então conversas comigo —
E afoga-te nos bares,
E nos pares que mandei.

Estou longe, meu amigo,
Queria estar contigo…
Mas agora não poderei.
Viajei, a trabalho,
Pra longe e no atalho —
Mas no fundo, não viajei.

Sente a solidão que sinto,
Analisa com carinho:
Toda vez que compus,
Havia um pouco de mim contigo,
Num abraço, num vizinho,
Ou num pranto que reluz.

Chorei mesmo, meu amigo,
E embora não esteja certo
De uma união enfim,
Ela sempre vem e chama,
Pede cama, pede drama —
Mas eu nego, pois em mim,

Vejo o sol da esperança
Como a fé de uma criança,
Que renasce por te ver.

Ah, chora agora, meu amigo,
Mas lembra: estás comigo,
E não com uma mulher.
Ela já não te quer — esquece —
E afoga-te nos bares,
E nos pares que mandei.

Ah, que composição bonita,
Essa tal é minha vida,
Que despista o meu amor.
Hoje estou longe, meu amigo,
Mas, embora, eu te ligo —
Você não entendeu…

Ah, que bom estar contigo,
Cada canto, cada abrigo,
Cada livro que compus.

Inserida por WalyssonLima

⁠Sonho é um caminhãozinho que pode carregar toda a areia do mundo.

Arquitetura de Eternidade
Não nasceu de um sopro impaciente,
nem de um desejo que o tempo desfaz.
Foi amor plantado docemente,
em terra onde o silêncio é paz.

Não foi relâmpago em noite escura,
mas brasa quieta que acende o chão.
Não prometeu juras de altura,
mas construiu com devoção.

Cada palavra, medida exata,
cada silêncio, um lugar sagrado.
Na planta da alma, linha reta,
traço firme de um cuidado.

Não foi paixão que devora e cansa,
mas presença que repousa e acalma.
É afeto que veste a esperança
e faz do outro um lar na alma.

Forjado em pedras de confiança,
cavado fundo onde o medo cessa,
é amor que em si mesmo se lança
sem precisar vestir promessa.

Ergue-se alto, com alicerce,
na leveza de um gesto nu.
Onde um tropeça, o outro oferece
a mão, o colo e a fé em cruz.

Não teme o inverno, nem se abala
com vendavais ou dias sem cor.
Pois quem se ama com alma embala
até o silêncio com calor.

Na rotina, acha poesia.
Na demora, cultiva o bem.
Ama até a melancolia
que todo coração também tem.

É templo e é estrada, é porto e é vela,
é vinho vertido, é pão repartido.
É sol quando o céu se revela,
é chão onde o passo é ouvido.

No rosto do outro, espelho e abrigo,
no peito, pulsa a mesma canção.
É estar inteiro, mesmo em conflito,
e escolher amar... em comunhão.

Porque amar não é ter só festa e flor,
é regar a raiz nos temporais.
É saber que um grande amor
não vive de instantes… mas de cais.

Cais onde se espera sem cobrança,
onde se chega e se é bem-vindo.
Onde o tempo vira esperança
e cada gesto é sempre lindo.

Assim se constrói — pedra por pedra —
um amor que nunca se desfaz.
Não é castelo de areia que quebra,
é arquitetura de eterna paz.

Inserida por tamara_guglielmi

⁠Se posicionar é um desafio que te exigirá coragem. Porque te afastará daquilo que você conhece - de algumas pessoas, de velhos hábitos e até de versões passadas de você. Mas, em troca, vai te reconectar com quem você realmente nasceu para ser.

Inserida por Dannyell

⁠Escrever, hoje em dia, é um ato de resistência contra a insanidade coletiva que nos domestica, que nos embrutece, que nos impede de perceber a dor do outro. Vivemos num mundo de intolerância, de verdades absolutas, onde quem duvida morre. Na escrita, há uma brecha. Uma fresta de lucidez. Um instante de verdade.

Ali, diante da página, o poeta — como um semideus — nos apresenta a beleza honesta da dor. Ele nos representa como somos: seres humanos. Falhos, imperfeitos, mas humanos. E durante o tempo da leitura, sem nenhuma distração, sem nenhum pensamento alheio, nos conectamos com quem somos. Com nossa essência. E ao perceber isso, algo se transforma.

Porque há uma catarse que acontece. Às vezes sutil, às vezes brutal. Mas acontece. Saímos da leitura mexidos, acordados. Descobrimos a força incrível que é ser humano. O poder que temos em mãos. A capacidade de sonhar — mesmo com tudo em ruínas.

A pergunta é: o que vamos fazer com isso? Vamos tentar mudar o mundo, ou voltar à realidade mórbida, fingindo que nada foi dito? A poesia nos entrega uma verdade. E a verdade, uma vez vista, não pode mais ser ignorada.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Reconhecimento e prestígio;

É um luxo, que na maioria das vezes recebemos mais de pessoas estranhas;

Do que de quem convive com a gente.

⁠Ser emocionado nesse mundo frio… é como dançar descalço em um chão de vidro. Uma hora, você se corta, mas mesmo assim, não para de dançar.

Inserida por danrattess

⁠Contradição: viver dos méritos próprios em um sistema desigual

Ha uma tensão interessante quando quem critica a meritocracia se vê obrigado a operar dentro do sistema que contesta. Afinal, mesmo com a consciência da desigualdade, a sobrevivência — e até o desejo de realização — exigem que se jogue o jogo com as regras dadas. Muitos usam seus méritos para ascender, ainda que cientes de que estão, de algum modo, se beneficiando de um sistema injusto.

Essa contradição não é necessariamente hipócrita. É, na verdade, profundamente humana. É possível acreditar que o sistema é falho e ainda assim lutar para conquistar um lugar nele — não por conformismo, mas por necessidade. O paradoxo se torna ainda mais evidente quando, ao alcançar certo prestígio ou estabilidade, essas pessoas passam a usar sua posição para denunciar os próprios privilégios ou tentar corrigir as distorções que as favoreceram. Nesse sentido, há aí uma forma de resistência ética: uma tentativa de fazer o melhor possível, dentro das limitações do mundo real.

A desigualdade como solo fértil para méritos individuais:

Curiosamente — e de forma desconfortável —, a própria desigualdade pode acabar servindo como cenário favorável para alguns "méritos" se destacarem. Quando muitos estão excluídos da competição, os que têm acesso a recursos mínimos já saem na frente. Um talento que floresce na periferia, com poucos livros, má alimentação e nenhuma rede de apoio, é talvez muito mais valioso do que aquele polido nas melhores escolas e rodeado de estímulos. E ainda assim, quem chega ao topo a partir de qualquer ponto da escada social acaba, inevitavelmente, colhendo frutos de uma estrutura que favorece poucos.

Entre o ideal e o possível:

Por fim, quem questiona a meritocracia, mas ainda tenta viver dos próprios méritos, ocupa uma posição complexa: é alguém que reconhece a injustiça do mundo, mas se recusa a ser engolido por ela. Que deseja construir uma vida com dignidade, mas sem fechar os olhos para os que ficaram para trás. Essa pessoa não vive de ilusões, mas também não se entrega ao cinismo. Em vez disso, caminha na corda bamba entre o ideal e o possível — tentando, onde pode, ampliar os caminhos para que o mérito um dia possa ser, de fato, uma conquista de todos.

Inserida por tamara_guglielmi

⁠O que é o amor, afinal?
Uma resposta do corpo? Um impulso vital?
É paixão que aquece? É sentido profundo?
Ou é só o mistério que move o mundo?
Para mim, o amor é semente lançada,
Que não brota em qualquer jornada.
Precisa do solo certo, cuidado e intenção,
Água na medida, calor, conexão.
Se a terra não for bem preparada,
A colheita será limitada.
E mesmo com zelo na plantação,
Sem cultivo constante, se perde a estação.
Somos todos semente e chão,
Conteúdo e recepção.
Solo fértil para o outro florescer,
E esperança viva de também crescer.

Inserida por jujubamo2017_1102500

⁠O luto vem e, sem demora, surge a hora de um novo agora, sem o amor que foi embora. Resta a dor que aflora na alma de quem chora e implora pela paz de outrora.

Inserida por I004145959

⁠Os humanos estão tratando tudo como se fosse um jogo, algo do tipo por eu está muito próximo a eles, mais é tudo muito serio e eles nem tão ligado o tanto que isso é sério em sodoma e Gomorra não fizeram tal ato.

Inserida por Pedro_Gabriel77

⁠Setembro dormiu cedo

Areia nos bolsos e o cheiro do mar no cabelo.
Era só isso. E, por um tempo, foi tudo.
As janelas do carro abertas,
e você dizendo que não queria prometer nada.
Eu disse que também não queria.
Era mentira.

Te esperei como quem espera verão em cidade fria.
Escrevi seu nome na parte de dentro dos meus pensamentos
e apaguei com o canto da mão —
como se isso bastasse pra esquecer.

Mas ainda vejo a gente,
preso num instante que nunca virou agora,
num fim de tarde que não sabia que era fim.
Setembro dormiu cedo,
e eu fiquei acordado esperando você voltar da escola.

Eu me lembro:
das suas costas contra o céu dourado,
de quando você dizia "só hoje",
como se amanhã não fosse pesar.

A gente se encontrou no intervalo do mundo,
nos bastidores da vida real.
Promessas murmuradas atrás do mercado,
planos que só eu levava a sério.
Você era um talvez disfarçado de agora.
E eu achava que tinha sorte.

Eu cancelei noites, amigos,
e até a mim,
só pra ter mais alguns minutos de você.
Você, que nunca foi meu.
Mas me chamava de "sorte"
quando esquecia o nome das outras.

A gente era o que não era.
O que quase foi.
O que não coube no tempo certo.
E eu ainda te procuro nos dias nublados
e nas músicas tristes demais pra tocar de manhã.

Você se lembra?
Do portão velho,
do meu "entra no carro",
da minha espera que você nunca pediu?
Do sol batendo no seu ombro,
e de mim achando que aquilo era amor?

Setembro dormiu cedo.
E eu fiquei, sozinho,
esperando que você acordasse de novo pra mim.
Mas não acordou.

Você nunca foi meu.
Mas fui inteiro por você.

Inserida por NaicanEscobar

⁠Você foi só um instante, mas ainda mora nos meus silêncios.

Inserida por NaicanEscobar

"Aquele que não domina as suas emoções e vontades é comparado a um insensato que, ao olhar para dentro de si e ver cada uma delas sem tomar providências, torna-se uma vergonha e motivo de desprezo para si e para todos."⁠

Inserida por leonardomenin