Amar é Correr o Risco de não ser Amado
Quando sua vida ou a de um ente querido estiver em risco, toda crítica ardilosa contra a polícia se tornará líquida.
Há ricos que se fizeram ricos pelo esforço e pelo investimento, expondo-se ao risco.
Há ricos que se fizeram ricos pela violência, pela monopolização da violência.
Há ricos que se fizeram ricos por escusas negociatas envolvendo o Estado.
Os segundos e os terceiros detestam os primeiros. Não admitem concorrência. Os Castro e seus capangas, de Cuba, e seus muitos seguidores mundo afora, estão aí para provar a tese.
Quando permitimos que o nosso estilo de vida seja influenciado por Deus, não corremos o risco de ficarmos a beira do caminho.
''Eles ainda seguiam o instinto, a oportunidade, adaptação e sobrevivência, risco e resultado, positivo ou não, formou seres aptos, pilares para uma formação pré-raciocinante no qual estimulou a evolução do cérebro, lhe concedendo o ato de questionar, e questionamento os levou a buscar, e buscando obtiveram deslocamento e amplitude, e isso permite uma atitude para se chegar a um conhecimento adquirido e exercido em constante performance, só assim eles puderam criar suas culturas, porque conheceram mais ou apalparam com as mãos e sentiram a consistência dos elementos da terra, e assim puderam proporcionar estruturas para sua sobrevivência e segurança em diversos habitats ou ambiente, mas não era o suficiente, pois segurança só é concebida se for em maior grupo, então se tornaram seres sociais, criaram relações e pactos...
Geraram mais descendentes, que já vieram ao mundo mais adaptados, construíram armas ou armadilhas, tiveram o primeiro sentimento de poder e ego elevado quando diante dos seres predominantes conheceram o fogo e o usaram, expandiram seus passos sobre terrenos, testemunharam as estações, as estrelas, caçaram e migraram atrás de seus alimentos numa consciência inconsciente, que como um piscar de olhos passou, e por fim se reconheceram seres evoluídos e donos da terra, assim criando a ignorância, resultando em divisões sobre ela e sobre eles mesmos, limitando ambos, porque conhecimento é perigoso, e mata, então criaram uma doutrina hierárquica, pois sentiram medo, mas o medo e hierarquia é humano, então nos confins mais remotos fundaram a religião, algo que vai além do carnal ou humano, ela ataca a alma do ser e o deixa confuso entre dois mundos, entre dois seres, entre ele mesmo, assim domesticaram a vida, padronizaram, tornando seres em robôs da eficiência desprovidos de liberdade e sensibilidade e criaram doutrinas, países, e nestes países o patriotismo gerou bandeiras...
Meros pedaços de tecidos, onde o homem decidiu que é mais sábio e honroso matar e morrer pela sua própria ilusão.
A mitologia das matas ou terrenos não era suficiente, então navegaram sobre águas, e testemunharam seres incríveis sob ela, mas a água era grande, o homem queria pra ele, então como ato de dominância os seres foram cumprimentados com violência, ela virou rota, e gerou a economia e o conforto, que veio por hostilidade ou apertos de mãos, e sorrisos amigáveis diante de vizinhos, mas sempre querendo mais, pois seus olhos já estavam nos céus, não como antes, mas como uma nova ambição material, e uma ambição constante que levará o homem de encontro ao seu destino implacável e destrutivo.''
..."Em dias de chuva, as pessoas que andam com o nariz em pé, correm o risco de se afogarem."... Ricardo Fischer.
O ENCANTO E A SEREIA
Era um renascer
tão Perfeito que deu medo.
Mas ela vivia e corria riscos,
- Alma de Poeta -
respirou fundo e se entregou.
Despiu-se da desconfiança,
perfumou-se de tempo,
passou vinho nos lábios
e no Mar mergulhou.
Ah, vento travesso!,
ao presenciar o mergulho
faz uma traquinagem:
balança
- mexeriqueiro -
as coloridas folhagens
da mata em volta da ilha
e pensa "salvar" sua Bruxinha
de outra sacanagem.
Uma praia escondida,
que não era deserta,
tinha uma pequena sereia.
Ela ri e segue em frente
feito onda faceira.
O Vento cometeu um engano.
Ela não temia
porque não era uma sereia.
Ela era o próprio Encanto.
Janaína da Cunha
Preciso desesperadamente firmar um compromisso com a verdade ou sinto que corro o risco de ser tragada por uma sociedade corrupta e hipócrita.
Por isso, sinto muito, mas apenas vou onde e permaneço onde me sinto bem. A todos em minha vida concedo o mesmo direito. As portas estarão sempre abertas.
Preciso deixar de comprar veneno em forma de comida e de clamar a Deus quando meu corpo se recusa a ser sadio em decorrência de maus hábitos e de minhas tendências autodestrutivas.
Não posso mais dizer o que não sinto e cuspir verdades como se fossem mentiras.
E também a deixar de fazer promessas que sei que não posso cumprir. Promessas que exigem que eu sacrifique bens valiosos: amor próprio, respeito, felicidade.
Preciso ser honesta com meus sentimentos, minhas sombras e com as fraquezas em meu coração.
Preciso deixar de ser doce quando meu coração está triste e firmar um compromisso de ser inteira ou não ser nada. Não ofereço mais metade de mim a ninguém.
E esse compromisso precisa abranger todas as áreas da minha vida: relacionamentos, trabalho, amizade, família.
Preciso não sonegar o imposto de renda, a não me dar bem em cima do prejuízo de outro e a arcar com os custos dos meus erros, aceitar as consequência de minhas próprias escolhas.
E preciso fazer isso ainda que mais ninguém faça. Ainda que seja difícil e que eu precise me esforçar todos os dias para ser honesta comigo, para reconhecer minha própria voz.
Entendo a vida como uma grande escola, um grande laboratório onde posso aprender a ser humano no sentido mais elevado da palavra.
Não posso mais aceitar esse modelo de humanidade distorcida que aponta o dedo para as falhas alheias, mas é incapaz de olhar a sujeita nos próprios pés.