Amar Doce Amargo
Amarga Doçura
A sensação aguça o paladar,
Prefiro o amargo à falta de sabores,
Mas com ela tudo se suaviza,
Voltamos a nos tratar como amores.
Amarga Doçura,
Doce Amargura,
Sabores da cura
Que experimentamos.
Gostamos de dosar,
Em medidas homeopáticas,
Práticas em equilibrar,
Debandar do amor apático.
Afago ou travessuras ?
Carícias ou ternura ?
Memorizando mais,
Limitaremos menos,
Mentalizando mais,
Teremos menos o que temer
E nos tornaremos mais.
Amarga Doçura,
Doce Amargura,
Sabores da cura
Que experimentamos.
A.
Ah como eu queria
te ter, ter você
E tudo em que ti há.
Meu peito dói
coração amargo, triste
e todo sentimento
me corrói.
E nesse espelho me vejo,
a mercê das lembranças
como da vez, que em seu beijo
me trouxe esperança.
Agora tudo é caos, injúria
vi quem eu era, e aceitei
meu destino era você
e mesmo assim, neguei
Um pipino que amarga nunca te vai dizer que eu amargo não me tire para fazer salada. Furucuto 2021.
Onde estão os heróis, imbatíveis e invencíveis? Somos uma matéria frágil e limitada ao gosto amargo da morte.
A confiança é como a rede do pescador, pode trazer bons peixes e também criaturas de sabor amargo, mas esses podemos descartar e escolher apenas os melhores!
Da fruta
Racionalidade,drink de solidão.
Quanto mais dela bebe,
Mais amargo teu coração .
Se com ela se entorpecer ,
Dúvidas irão florescer.
Em uma ilha de pensamentos
Estarás agora a viver.
A mesma fruta que te condena
É a mesma que te liberta
Se hoje teu coração aperta
É porque não fez a escolha certa
Tenha orgulho dos seus valores, mesmo que o mundo esteja de cabeça para baixo no gosto amargo de propagar a aceitação da diversidade como se assim tudo fosse normal.
"Enquanto sorvo um lento, longo e amargo gole de vinho, também sinto o amargor da sua falta. Em uma ilusória fração de segundos, segundos esses que parecem ser uma pausa no tempo, sou capaz de sentir seu cheiro, seu toque, seu corpo... Sou capaz de sentir em cada fio do meu corpo, em cada sensação dos meus lábios, as inúmeras vezes que também sorvi seu corpo...
E em uma mistura louca e insana, real e ilusória, rodeada do mais puro calor escaldante ao frio mais intenso que já senti, sinto também a sua falta. Sinto a ausência do seu calor e frescor percorrer meu corpo e também minha alma. Sinto a realidade chamar, sinto-a gritar ensurdecedoramente, me mostrando insistentemente, que você não está aqui! Mesmo não estando fisicamente, você está! O pior é que você está... Ainda que em loucos devaneios, você sempre estará...
Não fisicamente, não realmente, isso não! Não por falta de querer, não por falta de desejo ou de amor, mas por uma escolha...
Uma escolha necessária! Uma daquelas que somos obrigados a fazer, mesmo com o coração sangrando, mesmo com o coração ferido, todo em vermelho intenso, tal qual a taça de vinho que seguro entre meus dedos agora (e que traz à mente as lembranças de como eu segurava seus cabelos negros,entrelaçados em meus dedos).
E assim, entre um gole e outro, sigo, apenas sigo... Fingindo normalidade, fingindo felicidade, sobriedade. Sorvendo cada gole, cada gota desse vinho. A única coisa "palpável" no momento. E revivendo em minha memória, o dia que eu te disse "te amo", ao sabor do mesmo vinho que meus lábios sugam agora. O mesmo vinho, me remete às mais deliciosas e às mais gélidas lembranças do que um dia fomos eu e você, do que fomos nós, inexplicavelmente, Nós. Tão particular, tão intensos, tão únicos. De uma forma que jamais, qualquer pessoa será capaz de compreender. Por isso, sorver cada gota de vinho, agora, é como sentir seu gosto vivo em meus lábios, em meu corpo... Ainda que em fantasia, ainda que parte de uma utopia. O fato é que, agora, a verdade real, palpável e viável, é a certeza de que existem "amores da vida que não são pra vida" e que eu e você, jamais seremos nós novamente. Só isso! Apenas, isso...
andei ardentemente sem esperança de percorrer o futuro, pois o futuro me era amargo já no presente.
Uma pequena taça de vinho quase vazia, marcada de batom barato e gosto amargo, dá tom, ao fundo uma velha vitrola empoeirada ainda repete o refrão, no meu peito ferido ainda vive saudade e solidão.
A roupa
Roupa bonita não embeleza coração amargo, coração bondoso não precisa de roupa bonita pra ser Belo.
Élcio José Martins
A poesia nasce e morre a cada instante, na doçura do amargo, nos sonhos e pensamentos, na mudança de semblante mesmo me conforta de alegrias inconstante em se, meu desejo foi senti-la. Sei bem que foi verdade que me iludio com seus artifícios. Mas assumo como se fez perfeita a tentativa fisgada porém desarmada. Poesia oque me restou foram versos, que me conquistou e fez poeta.
Eu provei o gosto amargo da derrota.. sim eu fui uma idiota em confiar em vc ..logo eu que era blindada , esperta , como pude cair no teu jogo , no teu papo furado? Vc me pretendo o paraíso e me fez conhecer o inferno ... mais eu me levantei ..sim eu me reergui e não vai ficar assim.. veneno escorre pela boca .. a vingança é um prato que se come frio ..e eu como uma boa escorpiana botei um sorriso no rosto recomecei do zero e dei a volta por cima ..vc já é passado , página virada , vc não é nada , um zero.. vai se humilhar aos meus pés arrependido vai chorar e eu vou sambar na tua cara ..porque quem perdeu foi vc .. mulher como eu não tem por aí não.. sou um tesouro , uma obra de arte e vc não soube valorizar .. mais amanhã é outro dia ..deixa o mundo girar..
