Altruísmo
Quando subires a escada evolucional e o chegar ao topo, celebre a tua conquista, mas olhe para baixo, pois, agora portador de um novo estado de consciência, renasce o ser humano altruísta ...
Tudo é comum, faz parte, quando não é você que está no problema, e tudo é demais se está no meio dele.
Não devemos naturalizar, tampouco, superestimar os sofrimentos nossos ou alheios. Cada um sabe onde seu calo aperta!
O valor existencial esta baseado em três pilares: 1- A profundidade da fé em Deus; 2- O nível de gratidão; 3- A capacidade de praticar o altruísmo.
Nosso Brasil Contemporâneo está cheio de pessoas fingindo ser heróis; sem virtudes, sem coragem, sem altruísmo e sem ato moral.
Mas por fim, com um grande atributo; exercem controle sobre o individuo.
Como dizia o ministro de propaganda Nazista, Joseph Goebbels.
- Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade.
A ambição enquanto altruísta,é saudável, mas somada a ganância e ao egoísmo, se torna um dos venenos mais letais da humanidade.
Quando nos tornamos mais seletivos, mais altruístas e mais pragmáticos nos tornamos pessoas também mais evoluídas.
Aceitar esse tipo de mudança pode ser difícil, mas é o que torna pessoas melhores.
A inteligência, a ciência e tudo que há no mundo são construídos e refinados com a inconformidade e a divergência de ideias, e não com a concordância e passividade.
Assistolia
“Aos ruídos criam-se as piores obras.
Também criaste assim a humanidade.
Inexoráveis construções da idade.
Que construístes com pequenas sobras.”
- Que me adiantou a mascara de forte?
A nova epiderme? Fidúcia às falsas formas,
Nas horas agonizantes, sobretudo, na falsária salvação.
O meu coração é um escrínio coutelho sem préstimo algum.
Glorioso dos sonhos empíricos de que nunca participou.
Viridário que se alimentou da vida de que viveram os outros.
A minha vida e todas as minhas idéias mal tomadas,
Foram esquecidas como aos rumores cristãos.
O meu altruísmo se escondeu sob a máscara da religião.
Desmascarei-o quando já estava adepto às calamidades.
Eu não consisto à palermice eterna.
Todas as verdades são desagradáveis.
Salvo as tenras verdades.
Quantos são semelhantes a mim?
Fies conhecedores de caminhos inauditos,
Nobres! - Nobres como eu, quantos?
Sou um forte padecente do suplício.
Quantos homens não se perderam, nos mesmos caminhos.
Jornada estreita; esmagadora dos corações sem raças.
Este abominável exemplo de maldade!
Que são para mim essas nódoas sanguíneas,
A se acumular entre os espaços insondáveis,
Do meu receoso coração que busca um refúgio?
O suplício! O suplício!
É egoísmo pensar somente em si próprio como centro do mundo. Como é determinado o valor de um homem? o inimigo comum é o egoísmo da mente. Que não nos faltem bons sentimentos, busquemos o altruísmo.
Ativismo na igreja: uma linha tênue, porém com um contraste notável!
Sacrificar e servir para honrar o próximo... Ou servir-se do sacrifício alheio para enaltecer a si próprio.
Aqueles que se dedicam a Deus e ao outro por genuíno altruísmo não buscam holofotes nem fazem alardes.
Caridade e vaidade só combinam na rima.
Como é criel pensar na expressão "tarde demais!" Então, o que nos custa segurar um pouco as emoções para não ferir ou depreciar? O que nos impede de deixar o orgulho de lado para reconstruir ou unir? O que nos falta para ceder em prol op amor? Deixar um pouco a preguiça ou o egoísmo de lado para sermos altruístas com alguém que não espera mais nada de bom desta vida? É saír do alto e do conforto, antes que seja tarde demais!
Olá, dor, minha antiga aliada,
Hoje, mais uma vez, você está aqui sentada.
Não veio com aviso, nem trouxe razão,
Apenas se instalou, silenciosa, no coração.
Ando por ruas que parecem desertas,
Onde as almas, invisíveis, estão descobertas.
Carrego nos ombros o amor do mundo,
Mas ele é um fardo, um grito profundo.
Eu vejo rostos que não enxergam,
Ouço vozes que em silêncio pregam.
Tento estender as mãos, mas elas não alcançam,
Minhas palavras ecoam, mas logo se cansam.
O altruísmo me corrói por dentro,
Ser empático é viver no vento.
Sinto a dor que não é minha,
Sinto o peso que nunca termina.
E mesmo por quem me fere, ainda choro,
Como se cada lágrima fosse um tesouro.
Me perco no som do silêncio,
Onde a alma grita em silêncio denso.
Mas por que o coração dói sem motivo?
Por que amar se torna tão corrosivo?
O vazio responde com seu abraço,
E o silêncio, se torna um eterno laço.
Sigo caminhando, sem destino certo,
No caos do mundo, meu peito aberto.
E o som do silêncio me envolve,
Como uma canção que não se resolve.
“Quando tu alcançares
O ápice do teu penhasco
E apresentar-te com altivez
Os estigmas das adversidades
Deploráveis que venceste,
Serás e terás o incomum
Da acepção do ser;
Assim não o sendo...
Almas mortais
Jamais irão cessar de existir.”
(Rogério Pacheco)
26/01/2024, Teófilo Otoni/MG.
“Se não se empenha
Vencer o futuro fantástico,
É sonho na taça do destino
Borbulhando venturas,
É vida implodida
Na ampulheta da eternidade
Implorando revisão.”
Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha – 2023
Teófilo Otoni/MG
"Estamos sangrando
Por todos os poros!
O mérito d’ação
É saturar o veneno
No peito difuso
D’aquele que padece!"
Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Anula-se o gáudio.
Sepulta-se mais um dia.
Em silêncio. . .
A garganta da noite
Absorve. . .
Toda carniça humana!"
Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
