Alto Mar
Uma jovem marujo está em alto mar. Ele se depara com a ilusão de estar estagnado ao avistar todos os lados do infinito azul. Ele sabe que incontáveis temporais irão surgir com intuito de afundar e danificar a sua embarcação, mas compreende que não há outra opção, senão resistir, abrir as velas, aprumar o manche e logo em seguida deixar o vento levar em direção ao porto. No porto, descobre que as pessoas não perguntam quantos vendavais ele teve que enfrentar, mas sim, se trouxe o navio. Ao seguir caminho, depara na reflexão de que os navios estão mais seguros nos portos, mas ascende um candeeiro: - não são pra isso que se constroem navios. Na sua última excursão, conclui: os portos são os nossos objetivos, os temporais são as dificuldades, o mar é a vida, a caravela somos nós e o vento são as mãos de Deus
Mudez
Mudo, mas não mudo muito
Na esquina da cortina ao alto mar
Me vejo
Desejo de ser e tocar de vidro frio
Do horizonte cheio de montes baixos
Desembrulhar-me e ser eu
E raspar a tinta
Como os que me pintaram os sentidos
Nas grandes cidades
A vida é mais pequena
Na cidade, as grandes casas fecham
A vista e à chave
E as flores são cor da sombra
E tornam-nos pobres,
Porquê a nossa única riqueza
É ver.
O nosso corpo, alma, mente e espírito são como um navio em alto mar e em meio a densas trevas e tempestade, que se não houver nenhum buraco nele jamais e se for bem orientado e guiado jamais afundará.
A fé é navegar em alto mar, em uma severa tempestade, num barco que você não construiu; mesmo assim você navega confiante sem saber o por quê.
O Amor é alto mar...
No balanço chega a estremecer...
Magoas, ondas revoltas...
Erros, findam o ápice do Amor.
Solidão d'Abutre -
Minha voz traz um lamento
que hoje afundo em alto mar
e uma dor cresce no tempo
deixa a morte em seu lugar.
Que nem oiço a voz do vento
só já resta de mim pena
p'ra fugir deste tormento
vá a vida a morte venha.
No Tarot saiu a Torre
com um pássaro apeado
um Abutre que não morre
comendo outro depenado.
E quem fica que lhe ocorre?!
Nada vale o qu'inda tenha ...
Como a sorte é de quem morre
vá a vida a morte venha.
De vez em quando, a vida te joga em redemoinho em alto-mar e, quando você pensa que vai se afogar, ela te puxa à tona de novo.
O país do Metical é um barco estagnado no alto mar, o incompreensível é que o povo rema para frente, os governantes remam para trás, eles não querem que o povo enxerga o horizonte.
Perdida em alto mar
Me encontro perdida em seu olhar, tenho a sensação de estar em uma prancha em alto mar, sozinha com medo do oceano E de tudo que o… O fim do oceano tem a várias Conchas e um cardume de peixinhos Dourado ao seu redor, mas tudo te prender aquele olhar vários tubarões fazendo círculos a sua prancha você está apenas sentindo a mesma a sensação que sentiu na primeira vez, você está se sufocando com o seu próprio amor e de repente você sente o cheiro do mar, e mais uma lágrima a cair para encher esse oceano você não sabe o que fazer para fugir dessa tempestade, de repente toda essa tempestade te joga para dentro do oceano e o oceano começa a te sufocar até não sentir, mas ar de repente me imagino sentado na frente de uma varanda Tomando café com querido oceano e de repente você abre os olhos e ver que tudo aquilo foi apenas uma tempestade, mas o que ela mais queria era correr para oceano, mas ela tinha obrigação de se ver de costa, para o mar, com medo de amar.
Sentir saudade de casa quando se está em alto mar é como carregar uma brisa suave que às vezes se transforma em ventania no coração. O marinheiro, longe das costas familiares, encontra nas águas vastas um espelho de sua própria solidão. O horizonte infinito, por mais belo que seja, não substitui o calor de um abraço, o som das risadas em casa, o cheiro do café fresco pela manhã. Cada onda que se quebra no casco do navio sussurra histórias de lugares distantes, mas nenhuma delas tem o aconchego do lar. É nas estrelas que ele busca conforto, sabendo que elas também brilham sobre aqueles que ama. E assim, entre o céu e o mar, ele segue, levando consigo a esperança de reencontrar aquilo que deixou para trás, mas que nunca saiu do seu coração.
Marinheiro de Convés: Coragem e Superação no Mar
Navegar em alto-mar, seja em viagens de longo curso, cabotagem ou apoio marítimo, é mais do que apenas um trabalho; é uma jornada de coragem e superação. A vastidão do oceano, as tempestades e os desafios diários são provas constantes de que a vida no mar exige mais do que apenas habilidades técnicas—ela exige fé e determinação.
Como marinheiro de convés, você enfrenta não apenas as forças da natureza, mas também as provas internas de medo e incerteza. É em momentos como esses que a fé se torna seu farol, guiando-o através das ondas mais turbulentas. Lembre-se de que cada desafio superado fortalece sua alma e sua confiança.
Esforce-se sempre, pois é através do esforço contínuo que você se torna um marinheiro mais forte e resiliente. O mar pode ser implacável, mas com fé, coragem e uma vontade inabalável de superar, você triunfará em cada jornada.
Nostalgia
Conta pra tua tristeza
Que ela é um rio,
Que deságua, em alto mar,
E, por vez, parece forte,
Como se fosse zarpar,
Entremeando a brisa fria,
Em busca do horizonte.
Meia noite, meio dia,
Sol que nasce atrás do monte
Neblina turva e brilhante
Cai na madrugada fria,
Lua cheia, lá no céu
E em meu peito nostalgia.
Pensa que não sei lhe esquecer
E acha que ainda sofro por você
Mas não vê que eu
Não estou ligando
E ficou até me perguntando,
Como eu pude perder tanto!
Tempo com você?
Que não sabe o que é querer
Que não sabe dar valor.
Viver é como velejar em alto mar, existirão bons e maus tempos, mas por mais bonito que seja o barco de nada adiantará se você perder o leme
