Ali
E quando você sorriu pra mim, aquele sorriso verdadeiro, como se o sol refletisse ali, tive a absoluta certeza que nada nesse mundo seria tão lindo quanto ele… Exceto, você.
Eu levei um tempo para entender que o que buscava estava ali, tão perto de mim. Tão próximo e diante de meus sentidos. Levei um tempo para entender que a felicidade estava nas coisas simples, na simplicidade poética de ver, sentir e erudir a vida.
Não quero o mal humano, não quero o egoísmo de minha raça, não quero fazer de minha casa o refúgio de meu sujeito, quero mais, muita mais, mas não paz, paz só de espírito, pois estimo guerra, e na guerra forças e armas para as batalhas, na vida só vence quem aprende a lutar, sobretudo tenho aprendido que só sofre quem tá vivo, só ama quem sabe perdoar, só tem amigos aqueles que sabem serem amigos.
Então eu quero é vida, cansaço, suar, pensar, elevar meu espírito ao último sentido, porque tenho sede pela vida, e quem espera da vida somente paz, não vive... Simplesmente existe.
Lembrar do passado é como se olhar para um quadro,sabemos que ele está ali,mas não podemos mais entrar lá só podemos olhar e admirar.
Ela sabia ali no interior dela que algo faltava, sempre faltava algo, talvez faltasse tudo, ela sabia no interior dela que ela devia se sentir feliz por não haver nada, mas como se sentir feliz sem sentir nada, sem sentir amor ou emoção, porque tudo ficou nublado a muito tempo, os beijos, os abraços, tudo parecia tão superficial, ela deveria ser feliz porque nada mais magoaria seu coração abatido e frágil, mas ela não estava porque nada mais a atingiria nem a tristeza e a dor nem a felicidade e o amor!
Se as águas são passadas, então afogue as mágoas ali e construa uma ponte para que você não precise mais molhar seus pé nelas.
Alí, nas horas que se aproximavam, eu provavelmente iria me esquecer do dia anterior se fosse um dia qualquer como os outros da minha vida.
Aquele móvel velho, empoeirado, que apesar de tudo tinha um coração que batia, manteve-se ali deitado, perguntando para sua alma:
-Sossegue! Por que não morres logo? Por que me castiga me fazendo criar forças pra cair outra vez? Vá embora...
E assim manteve-se: tremia, doía, aguava, gemia...
Em meio a minhocas roxas e desenhos desbotados um coração novo em um móvel velho...
Adoro a frieza dos números, são ali, quietos, constantes...
diferente das palavras, aquelas ingratas, que estão sujeitas a uma interpretação subjetiva, que pela maioria das vezes se mostra errônea.
Lembre-se, quando chegar a noite de natal, tua mesa estará farta, tua família estará ali. Olhe lá fora e veja que o Natal não é só isso.
Nas lápides frias emolduradas pelo poente
Secam as folhas desgarradas de árvores distantes
Que ali fizeram morada repentina;
Chegaram com os ventos do norte
Partiram com o minuano gelado que soprava para o mar...
Sem destino conhecido se foram
Fazer morada em outros lugares,
Experimentando outros ares,
Desfazendo os pares.
A culpa é dos ventos
Que aqui e ali carregam consigo o pólen
Das paixões frenéticas quem sujam os móveis de uns,
Polinizam o jardim de outros,
Florescendo então em lugares ermos
Incomum aos dois primeiros...
E naquela lápide fria
Brota em sua fissura
Uma pequena flor
Agarrada a matéria
Buscando sua luz
Corteja com carinho
Aquele concreto vazio.
Existem coisas que nos fazem mais mau do que qualquer veneno , mais mesmo assim estamos ali , todos os dias se matando aos poucos.
Perdido
A julgar pela fisionomia, ele, que ali sentado em areia fofa fumava, olhava o luar e apreciava o som do mar, pensava.
Pensava..
Não sentia fome, e não havia comido o dia inteiro.
Não sentia frio, e um gélido vento soprava em seus pés descalços.
Parado, pensava..
Pensava no "Ontem" e nos labirintos que enfrentara.
Pensava no "Hoje" e nos caminhos a decidir.
E pensava no "Amanhã".. Ah o "Amanhã".
Ele tinha desejos. Ele tinha sonhos. Ele tinha reprovações, e tinha opiniões. Mas acima de tudo, ele tinha medo.
O amanhã é desconhecido, e o desconhecido pode ser indesejável, e naqueles 20 segundos em que uma rajada de vento soprava em seus pés descalços e apagava seu cigarro, percebeu-se perdido.
Perdido..
Perdido e apavorado.
Ele ama. Sim, ele ama.
Não um amor de contos de fada.
Não um amor fraterno.
Não um amor infantil, que sequer pode se chamar amor.
Um amor real.
Um amor com desventuras e aventuras, com provações e dádivas, com certezas e dúvidas. Mas apesar dos pesares é um amor com uma forte meta. O "Amanhã".
Sentiu frio.
Parado, perdido, apavorado e apaixonado, pensava..
Tinha dúvidas sobre a necessidade de seu egoísmo.
Tinha dúvidas sobre sua capacidade de fazê-la feliz.
Tinha dúvidas sobre qual sabor de macarrão instantâneo compraria para sua janta.
Tinha dúvidas, dúvidas e mais dúvidas.
Quando se percebeu perdido a ponto de sentir-se enclausurado com um pacote de macarrão instantâneo parou de pensar.
E riu.
Apenas riu.
Não se sabe se foi o nervosismo, um senso de humor complicado, ou do frio que se tornava insuportável.
Apenas riu.
Ainda rindo, voltou a pensar. Seus penamentos que mesmo recém-nascidos já se perdiam e iam morrendo lentamente, os levou a uma temporária conclusão. "Não há nada a ser feito, se torturar pelo medo de um amanhã indesejado, é comum e sem sentido. Problemas são comuns a todos. Um amor real como tal não será massacrado pela escura capa do medo que o futuro carrega. O amor é uma armadura, uma espada e um escudo, e a história desse amor, sua cavalaria. Dê tempo ao tempo, quem sabe esse futuro não traz surpresas gratificantes ao invés do oposto, que o pessimismo nos leva a pensar."
Sim, ele pensou.
E depois se perdeu novamente.
Se levantou e foi embora acendendo um novo cigarro.
Mas dessa vez se sentia melhor, andava em seu caminho de volta pra casa com uma fisionomia diferente do "perdido e apavorado" que costumava ter. Agora, erguia a cabeça com um ar de "Consciente e destemido" pensando no futuro de uma maneira mais única. Via o "amanhã" em prol de apenas uma coisa. Como seria o próximo beijo caloroso que seu amor o cederia.
A resposta?
Maravilhoso como de costume.
Sabe, eu te amei cada segundo do tempo que convivemos. Estava ali do seu lado, em meio as tristezas e as alegrias. Quantas vezes fiquei exausta de dúvidas, de medos, de solidão, de amar demais.
Já sentei ali fora, já admirei a lua. Já perguntei ao Criador do Universo se conseguirei. E as estrelas brilharam e me pareceram responder que sim. Deus está em todas as partes do Universo que Ele criou, então, na verdade, o brilho das estrelas é a sua própria voz.
“ Sou poeira que o vento leva para dentro do mar, onde ali morre todas as tristezas sentidas em um coração. “
"Parece que os caras agrediram o Juninho ali, tem que ver o que aconteceu, o Juninho é mais calmo que o Cristóvão"
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