Alguem que Nunca Existiu
Arquitetura de um Amor que Nunca Existiu
A dor nasce onde o silêncio é mais profundo
não como um grito, mas como um eco que nunca encontra paredes
e se espalha pelo corpo como uma febre que não arde
mas consome
um amor que nunca existiu
e ainda assim
me afoga.
No espaço vazio entre dois olhares que nunca se cruzaram
existe um universo colapsado em si mesmo
um peso invisível que prende os pulmões
e torna cada respiração um ato de resistência
eu bebo a ausência como quem bebe veneno
sabendo que é a única água que resta
e o gosto é de eternidade amarga.
A solidão é um animal faminto que dorme ao meu lado
sonha com pedaços do que sou
e acorda todos os dias para me devorar um pouco mais
há noites em que o teto é um céu sem estrelas
e mesmo assim olho para cima
como se pudesse ver teu rosto nas sombras
como se o impossível fosse apenas uma questão de fé
como se amar fosse um crime que escolhi cometer.
E quando penso que a dor não pode mais crescer
ela encontra um novo nome para si
e o chama de saudade do que nunca foi
saudade que constrói ruínas no meu peito
ruínas que cortam os pés de quem tenta atravessá-las
ruínas que ainda ardem como se o incêndio fosse ontem
e que me obrigam a morar no meio dos escombros.
O tempo passa e não traz alívio
apenas organiza a dor em camadas
cada lembrança inventada repousa sobre outra
como tijolos de uma casa que nunca existiu
e mesmo assim é minha morada
um abrigo de vento e sombra
onde minha pele é mapa
e cada veia um caminho que leva de volta à falta.
Há dias em que não sei se amo a ausência ou o que ela representa
se é você ou a ideia de você que me mantém vivo
porque até o vazio tem forma quando se insiste nele
até o nada pode ser abraçado se a noite for longa o bastante
e na arquitetura desse amor inexistente
sou ao mesmo tempo construtor e ruína
prisioneiro e guardião
morto e sobrevivente.
Ecoa o vazio que um dia existiu
antes de eu ter te conhecido.
Posso não ser esperto,
posso nunca ser o melhor,
mas meu peito guarda os suspiros
que o vento levou —
talvez guiando minha respiração.
Cada passo teu
é mais uma batida do meu coração.
Talvez ainda não seja o tempo,
e o que era paixão
descobre-se autoconhecimento.
Amor é algo.
Amar vem de dentro.
E Cristo…
Cristo é mais que amor —
Ele é o próprio Amor por inteiro.
Ame além do que seu peito suporta,
porque o agora tem poder.
Guarde Cristo na memória,
chame por Ele,
busque sem demora,
não perca tempo
nessa vida tão infame.
Na minha área, minha vida,
igrejas e pecados
andam pela mesma esquina.
Mas escolha o justo.
Escute a Voz que te chama,
que te guia —
como um piano profundo,
forte e melancólico,
anunciando o nascer
de um novo dia..
A liberdade nunca existiu e nunca existirá, somos todos de alguma forma escravos eternos de alguma coisa, seja do sistema, seja do dinheiro, seja de nossas convicções, seja de nossos medos, enfim, a liberdade soa como uma ilusão que apenas tenta mascarar nossa verdadeira realidade
Essa saudade mais uma vez se perdeu na perfeição que existiu ou até a promessa que nunca se cumpriu;
As lágrimas que meus olhos destilou não foi por mal, mas sim de falta de você;
Sei que é difícil esquecer tudo o que passou, pois não foi desse jeito que aconteceu e só nunca esqueça de mim;
"Espero ter morrido para você, porque para mim você nunca existiu, Não fique triste por minhas palavras fortes afinal quem deve ser forte e você pois mortos não Choram apenas as rosas acima do seu túmulo iram suar ao cai a noite e entrar a fria madrugada de quem apenas dorme um sono prufundo e não me ver por ela vagar sem destino sem uma ideia apenas uma cansão de Odio e amor de alguém que me amou ou me ama, mais para mim não existe raiz para esse amor e Odio brotarem pela primeira e ultima vez.
No rastro... uma lembrança do que não existe mais.
Lembrança do que nunca existiu...
Como se consegue isso?
Há um rastro de você
como poeira sideral
impregnado em todos os cantos das minhas lembranças
um você que teria sido tão lindo
se tivesse sido... se tivesse querido
mas não quis.
E eu aqui agora só com uma lembrança infeliz: você nunca me quis.
Ah! se eu tivesse insistido!
Nunca existiu ninguém que ficasse em seu lugar de acomodo, que seu nome fosse digno de ser lembrado.
É só isso?
Ele sabia que nunca existiu um caminho pronto a se seguir ou uma felicidade que se pudesse adquirir com uma afirmação do tipo “hoje vou ser feliz”. Sabia que a vida sempre foi imprevisível, que viver é escolher, e escolher é sempre uma questão de presente. Não há como escolher no passado ou no futuro. Escolhas são feitas aqui e agora diante das circunstâncias que emergem do caminhar.
Ele tinha medo, entendia que viver era assustador, pensava assim porque sempre gostou de controlar tudo, apesar de no fundo saber que para ter algum tipo de controle seria necessário se submeter a seguir um script e isso ele não queria.
Sim! Viver para ele era correr riscos, estar sempre aberto ao novo, assumir-se como protagonista e único responsável pela própria história. Sentia o quanto isso era agoniante. Falava em ser autentico e em se aceitar como é. As duas coisas só seriam possíveis se fosse possível se despir de todo estereótipo introjetado das exigências sociais.
Apesar de tudo ele continuava sorrindo, chorando, se alegrando, sofrendo, amando, odiando... Vivendo!
Nada de Kiss
O mais difícil de tudo
É aceitar o fim
Daquilo que nunca existiu.
O que mais me atormenta
São as lembranças
Daqueles bons momentos
Que nunca aconteceram.
Ver tudo terminar assim
De modo tão cruel
É sim uma tortura sem fim.
De pensar que aqueles que eu amei
Não existem mais,
Na verdade eles nunca existiram,
Fui eu que inventei personagens
Em minha mente.
E quando esses personagens
Terminaram de atuar
Descobri que eu estava sozinha,
Descobri que estou sozinha.
Nada de passeios na praia,
Nada de flores pra mim,
Nada de caminhar pelos jardins
Com quem eu mais quis!
Nada de "kiss"!
O teatro acabou,
E o mais difícil
É aceitar o fim
Do que nunca existiu.
O mais difícil é suportar
As lembranças do que nunca aconteceu.
Nada de passear pelos jardins
Com quem eu mais quis,
Nada de "kiss"!
Nesse bombardeio de sentimentos eu me sinto um homem de sorte. Nunca existiu uma guerra assim, onde um lado usa o ataque do outro para fazer suas armas. Eu sou um homem de sorte.
Estamos tão sozinhos, o que fizemos com a nossa amizade, criamos algo que talvez nunca existiu, mas que agora em mim existe...
Será que vamos conseguir vencer?
Pois quero seu amor e você apenas a minha amizade...nos perdemos em desavenças de nossos próprios segredos...Pra que esse nosso egoísmo,a cada dia nos afundamos neste mar de perdição.
Brigar pra que... se no fim sempre é sem querer... será que vamos ter de sofrer mais eu e você ?
