Agradecimento aos Avo Formatura
O Baile de Formatura não foi o começo de tudo.
A timidez cessou.
A bebida ajudou.
Dois corações se encontraram.
Aproximação propositalmente realizada por Deus.
E a terceira valsa seria do primeiro amor.
Abraçaram-se como se fosse encontro de almas.
A história recomeçou.
O beijo nem tão romântico aconteceu.
E quase ninguém percebeu.
Mudanças incríveis previstas para aqueles dois.
Então, vejamos, pois.
As luzes do seu olhar iluminaram meu semblante.
Daí em diante, nem ouro, nem diamante... Era amor.
Amor por um tudo.
Amor meio maluco.
Amava seu abraço apertado!
Como se toda minha energia fosse renovada.
E, em momentos assim eu não queria mais nada.
Hoje, distantes.
Muito triste.
E a certeza de que vou te amar para sempre.
Mesmo que esteja com outra pessoa...
Vou te amar em silêncio.
Que esteja longe...
Vou te amar ainda com mais força,
para que esta energia te alcance.
Mesmo depois de tantos choros,
vou te amar para sempre.
Não por vontade própria.
Por pura energia.
Por excesso de amor que nem eu sei de onde vem,
e nunca quer ir embora.
Os outros sempre falaram que a gente combina.
Nunca fui de reparar.
Agora, longe, descobri.
A gente combina porque é amor de verdade.
Amor de muita vida.
Vida de amor eterno.
Alguns meses, muitos dias.
Poucos anos.
Queria mais.
Sempre parceria.
Um tudo em nós, desatados.
A gente fazia um carnaval para cada momento junto.”
Não era necessário palavra.
Olhar que não falava.
Sentia.
Feito um para o outro.
O melhor casal do mundo.
Até congestionamento de São Paulo era uma delícia para mim.
Quanta saudade!
CÓDIGO DO SER
No meu convite de formatura existe a Declaração dos Direitos do Homem, uma beleza!
Segundo esta carta magna todo ser humano vivo neste planeta tem direito a todos os direitos ali escritos, segundo esta todos os direitos serão protegidos, e o Homem será em si na sua plenitude.
Eu sou Homem, advogado e defendo esses direitos por profissão e sacerdócio, mas como ser humano sabe que os direitos que afligem ao cidadão jamais foram escritos em carta magna alguma.
Visto esta brilhante exposição de motivos, resolvi escrever o CÓDIGO DO SER!
Todo homem tem direito a amar, de forma livre constante e sincera, sob pena de que se não o fizer, se embrutecerá e não mais será humano.
Todo homem tem direito a questionar, a si, ao mundo, a tudo, se este direito for violado, perde-se o livre arbítrio, e o homem jamais será ele mesmo.
Todo homem tem direito de chorar, de alegria, de tristeza, de emoção...
A inobservância deste direito levará o ser humano à tristeza de não saber chorar.
Todo homem tem direito a sorrir, do mundo, de si, da vida, de seu semelhante...
A falta disto o tornará maçante.
Todo homem tem direito a acreditar, se não o fizer tornar-se-á angustiado.
Todo homem tem direito a ter dúvidas, de si, dos outros, de tudo...
Se este não souber duvidar, jamais saberá acreditar.
Todo homem tem direito a errar, pois o reconhecimento disto lhe trará paz.
Todo homem tem direito a sonhar; pois sem isto a vida perde o encanto.
Todo homem tem direito a se contradizer, para que possa achar o melhor caminho para a felicidade.
Todo homem tem direito a se revoltar, pois sem isto se abafa parte de si.
Todo homem tem direito a sofrer em paz, pois a dor do sofrimento de hoje, constrói a alegria do amanhã.
Todo homem tem direito a ter medo, por que se o tem do desconhecido, e a falta deste implica na ilusão da onisciência.
Todo homem tem direito a perdoar, a si, aos outros, ao mundo, pois se não puder perdoar, não poderá ser perdoado.
Todo homem tem direito a falar, de suas virtudes, seus defeitos, de si, enfim, com sinceridade. A falta deste direito levará a incompreensão de si.
Todo homem tem direito a ter fome e sede, de amar, de viver e de conhecer, e a falta disto o levará a morte.
Todo homem tem direito a compreender, a si, aos outros, ao mundo, se tal direito for usurpado, será infeliz.
Todo homem tem direito a ser feliz, e para tanto se faz mister, que os direitos explícitos nesta carta não sejam violados.
Todo homem tem direito a ter paz, e para tanto é necessário: “O reconhecimento de seus direitos e de seu semelhante”.
Fechei meus olhos. . e então, eu estava na minha formatura, realizando aquele sonho de criança de dançar valsa com alguém, com um vestido de princesa, eu descia as escadas, e você me aguardava com um sorriso enorme nos lábios, seus olhos brilhavam como cristal novo, e quando pisei o ultimo degrau, você se ajoelhou e abriu uma caixinha vermelha, havia um anel dentro dela, um anel dourado que eu havia sonhado com ele minha vida inteira, eu mal sentia meu corpo sobre o salto, meu coração controlava meus movimentos, mal conseguia me mexer até você começar a falar, creio que nem havia terminado a frase quando eu disse SIM, parecia mais um sonho, mais eu estava acordada e o homem dos meus sonhos segurava minha mão e minha cintura naquele som de valsa. Alguns meses se passaram, e aquele grande dia que toda garota sonha, foi melhor do que eu jamais havia sonhado, seus olhos sempre me olhavam pra mim com aquele brilho especial, ainda parecia um sonho, nos nunca brigavamos, e você estava sempre me tratando amavelmente, três anos depois estava eu e você, com nossa loirinha dos olhos verdes, Alicia tinha seus olhos, e minha boca, era branca como neve, e suas bochechas eram coradas como de uma boneca. Em nossa casa havia varias portas e janelas de vidro, vários espelhos, era clara como uma casa de praia, haviam tantas fotos, tantas recordações boas, era tudo tão perfeito, e você jamais havia falhado comigo nenhuma vez, parecia um sonho, então eu me lembrei que havia apenas fechado os olhos. . .
Hoje é um dia muito especial! É a sua formatura! É uma honra poder estar presente em mais essa etapa vencida na sua vida e espero ainda acompanhar muitas outras!
Eu acho uma lindeza gente que leva crianças pequenas a casamentos, bailes de formatura e velórios. Daí fica a molecada correndo, caindo, quebrando coisa. Nos velórios é pior ainda, porque só falta esbarrar no caixão e derrubar o defunto. Tem lugar que é de adulto e tem lugar que é de criança. Se você suspeita “levemente” que seu filho pode ser mal-educado, e não se comportar como um verdadeiro lorde britânico, não o leve. Ou então leve logo o moleque, alugue um terninho de anão para ele, para que fique igualzinho a um boneco de ventríloquo, e aguarde pelos elogios dos familiares, todos mentirosos.
A formatura é um conceito estranho. Você olha em volta, vendo pessoas que provavelmente nunca mais vai ver. E aqueles que você torce para ver.
Filho, hoje é um dia muito importante na sua vida. É a sua formatura! Só a gente sabe a grande luta que foi para chegar até aqui. Por isso, eu te admiro muito e tenho muito orgulho de você. Parabéns pela sua determinação e parabéns por este grande momento! É uma honra poder participar desse momento! Mal posso esperar pelos próximos!
Já sei ler, sei escrever
toda formatura é plena
é brincando de aprender
que desenho outra cena
por um novo amanhecer
cada passo vale a pena.
Neste livro de ouro da formatura, cada um de vocês deixa uma marca única e especial. Parabéns por serem tão extraordinários! Vocês são a promessa de um amanhã maravilhoso.
Em cada sorriso de vocês, vemos a luz do futuro. Que este capítulo de formatura seja apenas o começo de muitos sucessos. Vocês são verdadeiros heróis!
No livro da formatura, cada abraço, riso e amizade são capítulos inesquecíveis. Que a história que vocês estão construindo seja tão extraordinária quanto cada um de vocês. Parabéns, pequenos grandes escritores!
Um dia você tem 18 anos e torna-se um militar. No outro dia, depois de uma formatura, você torna-se um civil.
Uma história de um amor que começou em 27/12/1958, num baile de formatura
no Clube Transatlantico em Sampa, e confirmou-se dia 19/09/1959,
na Igreja N.S.Aparecida em Moema - Sampa, e está cada vez mais vivo e presente...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UM AUTENTICO RESGATE DE VIDAS PASSADAS
Marcial Salaverry
Neyde e Marcial eram duas pessoas que jamais poderiam sequer se encontrar, pois levavam existências completamente antagônicas. Ela, vivia voltada para a família, pertencendo ao que se chamava na época “meninas de família”, ou seja casa, escola, eventualmente algum bailinho com a turminha de amigos e amigas, e aqueles namoricos de portão, sempre sob estreita vigilância de alguém. Ele, ao contrário, adorava a vida noturna, frequentador assíduo das “gafieiras” da época, e sempre procurava a companhia das chamadas “meninas fáceis”. Vivia apenas pensando nos prazeres da vida. Seria como o encontro entre o Sol e a Lua (ou a Sol, e o Lua...).
Contudo, o destino caprichosamente os colocou frente a frente em um salão de baile, quando ela tinha brigado com o namorado (estando “livre” portanto...), e ele, por um incrível jogo de coincidências fortuitas, não estava com sua quase noiva da época, e fora àquele Baile de Formatura, quase que forçado por um amigo, e muito contra sua vontade, pois queria dar uma voltinha para matar a saudade das meninas de sua gafieira favorita.
Contudo, o Destino sempre arma suas armadilhas, e ao vê-la descendo as escadarias do salão, sentiu como que um arrepio premonitório, e comentou com seu amigo Zé Maria: “Com essa, eu casava amanhã”, provocando uma sonora gargalhada do amigo, que acrescentou ser mais fácil uma galinha criar dentes do que ele casar-se, boêmio convicto que era. Bem, alguma galinha deve ter surpreendido algum dentista, pois foi o que aconteceu há 64 anos atrás, e ainda continua tão vivo quanto na época...
O amor surgiu entre ambos naquele salão, como algo estranho para ambos, que não sabiam explicar o porque do inusitado da situação. Logo começaram a namorar. Contrariando todos seus hábitos, Marcial ia visitá-la quase todos os dias, submetendo-se ao “namoro vigiado” da época. Nem mesmo ele conseguia explicar o porque dessa mudança. O porque desse sentimento tão forte que lhe dominava completamente o espírito, pois ainda não havia entendido que Deus havia resolvido juntar essas duas criaturas tão diferentes, que tinham contas antigas para acertar...
Ninguém em sua família acreditava na seriedade de seus propósitos, acreditando que ele apenas queria mais um troféu de caça. Apenas Dna Elena, sua mãe, acreditava que daria certo, e inclusive, disse textualmente: “O caso de vocês vem de muitas vidas. E vocês vão ficar juntos para sempre, amando-se para resgatar tudo o que trazem dessas vidas, e que não é pouca coisa. É agora que o resgate vai acontecer...” Em pouco tempo, Marcial mudou completamente de vida, e depois de outra estranha coincidência, provocada por uma briga com sua irmã, decidiu sair de casa, e apressar o casamento.
Mais uma vez, a família duvidou, e apenas sua mãe afirmou que eles teriam longa vida juntos e fariam muitas viagens (uma dessas viagens foram tres anos vividos na África...), disse inclusive que apesar da vida lhes preparar muitas surpresas, ficariam juntos para sempre. Assim foi, e assim aconteceu Neyde e Marcial permanecem juntos, apesar de terem personalidades praticamente incompatíveis. Do que um gosta, o outro abomina. Mas aceitam-se, respeitam-se e o amor entre ambos é “imexível”. E é em nome desse amor e de como sempre souberam aparar as arestas que foram surgindo, atravessaram os anos numa vida cheia de alegrias. Claro que problemas surgiram, que brigas aconteceram, mas o amor sempre prevaleceu. A fórmula mágica para a vivencia desse amor, está no fato de que entre ambos foi criado um liame forte, com amizade, sinceridade, respeito e muito diálogo, acertando sempre eventuais diferenças surgidas...
Agora pergunta-se o que pode ter feito surgir esse sentimento tão forte, unindo duas pessoas tão diferentes. E a melhor resposta foi a premonição de Dna. Elena, sobre o resgate de vidas passadas. Esse é um autentico amor vindo de um ou de muitos lugares no passado, pois segundo suas palavras, eles tiveram muitos encontros mal resolvidos, e teriam esta oportunidade para por a escrita em dia, e é o que está sendo feito ao longo destes anos todos...
Esta é a história real de duas pessoas que se uniram em nome de um passado distante, e que procuram fazer de cada dia de uma feliz existência, sempre UM LINDO DIA, que vem se repetindo já há 64 anos e que poderá perdurar até quando Deus permitir...
Marcial Salaverry
" Iolanda, mãe, avó, idolatrada! Esposa dedicada, cozinheira disputada por toda mineirada e também, Caetano , Gal , e toda filhadarada! Muito amada, mas nao mexesse com sua jogada, jogava bingo e pagava toda contarada. Iolanda transformou, virou estrela , virou amor, olhe por nós, que só saudades, você deixou"
Raízes do Afeto
Nas fotos antigas, desbotadas no tempo,
Sorrisos guardados em preto e branco —
São laços que tecem, silentes, seu assento
No meu coração, como um rio sagrado.
Vejo nas tuas mãos as linhas que herdaste,
O mesmo tremor da avó ao cantar.
No teu olhar profundo, o que me contaste:
Amores antigos a nos sussurrar.
Na mesa posta, na receita esquecida,
No jeito de dobrar o pano de chão,
Vive a ternura de outra vida,
Semente lançada em gerações.
O amor ancestral não morre, repousa:
É seiva na árvore, é voz no vento...
Sangue que flui e não se esgota,
Abraço de séculos no meu momento.
Minha Velha Tia
Minha velha tia me contava muitas histórias. E entre uma história e outra, ela me ensinava muitas coisas. Minha tia me contou que houve um tempo em que os animais falavam. Ela me ensinou que a Terra é redonda e que se eu sair andando sempre em frente, acabo voltando ao mesmo lugar. Minha tia me ensinou que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil e que Santos Dumont inventou o avião. As histórias de minha tia eram sempre assim. As coisas mais difíceis ela explicava do jeito mais simples. Era preciso que cada coisa tivesse o seu inventor ou o seu descobridor. Se Santos Dumont não tivesse inventado o avião, até hoje estaríamos andando só a pé ou de carro.
Um dia minha tia me ensinou um acróstico: Minha Velha Tia Mandou Jogar Sal Úmido Nas Plantas. Para que eu nunca esquecesse os nomes dos nove planetas do Sistema Solar. Nunca me esqueci dessa tarefa que, é bem verdade, não cheguei a realizar; mas nunca me esqueci dos nomes dos nove planetas.
Eu sempre ouvia maravilhado as histórias de minha tia e nunca me esquecia de nada do que ela me falava. E ela dizia que quando eu crescesse iria saber muito mais do que ela. Talvez esse tenha sido o ensinamento que mais me intrigou. Eu não fazia idéia de como isso seria possível, embora soubesse que tudo o que ela me dizia era verdade. Lembro-me de quando comecei também a contar a minha tia as coisas que tinha aprendido sem ela. Minha tia sorria e ouvia atentamente tudo o que eu lhe dizia. Sei que às vezes ela achava que era tudo bobagem, mas nunca me dizia isso. Ficava feliz por eu estar aprendendo. E eu sempre esperava que ela complementasse as minhas descobertas com o que ela sabia. Minha tia é que sabia verdadeiramente das coisas; e só com o seu aval é que eu podia acreditar em tudo o que aprendia.
Vez ou outra eu a interpelava sobre algumas incoerências. Por que Colombo descobriu a América e Cabral descobriu o Brasil? Eles não descobriram, na verdade, a mesma coisa? Por que foi Colombo quem descobriu a América, e não os índios, que já estavam aqui? Minha tia sorriu e me explicou que os índios não tinham consciência de quem eram, nem de onde estavam, mas Colombo sim. Por isso os chamou de índios.
Lembro-me do dia em que contei à minha tia que a professora tinha dito que não foram nem Cabral, nem Colombo os nossos descobridores, e sim outros homens que estiveram aqui antes, mas que se nos perguntassem, era preciso dizer o que estava no livro. Minha tia abriu o mesmo sorriso carinhoso, sem dizer nenhuma palavra. Sei que ela nunca mais se lembrou dos nomes que eu havia dito a ela, mas, para dizer a verdade, eu também não me lembrei.
Hoje me arrependo de ter deixado tão cedo de visitar a minha tia. Lembro-me de que nas últimas vezes em que a visitei, eu ouvia atentamente o que ela me dizia, e sorria. Às vezes gostaria que ela ainda estivesse aqui. Mas sei que não seria mais possível. Talvez o mais duro exemplo de uma das tantas coisas que ela me ensinou: “cada coisa tem o seu tempo”. No tempo de Cabral, de Santos Dumont e da minha tia, as coisas mudavam muito pouco. Ela pôde me ensinar o que havia aprendido com a tia dela. Hoje, ela certamente se sentiria enciumada por causa da Internet. Eu não saberia como dizer a ela que o seu acróstico não vale mais. Não saberia dizer a ela que Plutão não é mais um planeta. Minha velha tia não sabia muito bem o que era um planeta. Não saberia me explicar por que isso aconteceu. Talvez ela fosse sorrir e dizer “isso é bobagem”. E, para dizer a verdade, eu também não saberia explicar isso a ela. Minha tia tinha razão em tudo o que dizia. Teve razão ao dizer que eu saberia muito mais do que ela. Mas minha tia é que entendia verdadeiramente das coisas. E hoje eu não sei onde aprender as coisas que ela sabia.
Após longos anos de ausência, perguntei ao meu velho avô:
- O que aconteceu por aqui? Por que nossos campos já não são mais belos?
Com a mesma simplicidade de sempre, ele respondeu-me, sem demonstrar qualquer espanto:
- Não houve nada, meu filho. Foi você que cresceu tanto, que já nem consegue mais ver as coisas que antes sentia.
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