Afasto
Têm dias que fico bravo e brigo com a Vida. Aparto-me, recolho-me, afasto-me, não quero conversa e vou dormir no sofá sem coberta. Mas enquanto a noite passa, lembro-me do quanto a amo. Amanhece o dia, reconheço a minha ingratidão, vou-me em sua direção e já quase me faltando o ar, dou-lhe um beijo e ela retribui com um abraço de aceitação. É assim com a Vida, têm dias que a gente briga, mas não consegue viver longe nem se quer por um dia e por isso a gente se reconcilia, pois viver longe é também morrer. Mas o que é reconciliar-se com a Vida senão reconciliar-me comigo mesmo, refletir a minha alma sobre o espelho das coisas belas que a minha volta vejo e redespertar sobre mim o desejo?!
Sim, eu me afasto.
Me afasto um pouco sempre quando não me vejo sendo bom pra alguém.
Me afasto quando bate um mínimo de ciúme bobo.
Me afeto por medo, não de sentir, mas o "não" sentir de volta.
Sim, me afasto pra não causar dor, mesmo que eu já sinta.
Me afasto por não me ser o necessário.
Me afasto, porque sou covarde.
E.C.
Goiás
Só te vejo, Goiás, quando me afasto
e, nas pontas dos pés, meio de banda,
jogo o perfil do tempo sobre o rasto
desse quarto-minguante na varanda.
De perto, não te vejo nem sou visto.
O amor tem destes casos de cegueira:
quanto mais perto mais se torna misto,
ouro e pó de caruncho na madeira.
De perto, as coisas vivem pelo ofício
do cotidiano — existem de passagem,
são formas de rotina, desperdício,
cintilações por fora da linguagem.
De longe, não, nem tudo está perdido.
Há contornos e sombras pelo teto.
E cada coisa encontra o seu sentido
na colcha de retalhos do alfabeto.
E, quanto mais te busco e mais me esforço,
de longe é que te vejo, em filigrana,
no clichê de algum livro ou no remorso
de uma extinta pureza drummondiana.
Só te vejo, Goiás, quando carrego
as tintas no teu mapa e, como um Jó,
um tanto encabulado e meio cego,
vou-te jogando em verso, em nome, em GO.
Quando chega a parte em que não tem mas nada A dizer ?
Eu me afasto e então deixo o tempo fazer a parte dele .
Às vezes falo de coisas determinadas
afasto-me irremediavelmente do silêncio do horror das cosas
Está tudo a acabar e a começar no entanto o peso da memória instala-se em todas as coisas de dentro para fora
Eu sinto o amargo, vazio á cada passo da minha vida que me afasto de vc,
ao entardecer lembro dos bons momentos tivemos,
mas ao olhar ao horizonte
para tudo tão distante e inconclusivamente difícil de decifrar, quase me faço louco ao
tentar entender,
como uma Pessoa pode me fazer feliz e ao mesmo tempo sofrer?
Quanto mais me conheço, mais me afasto de mim e é justamente nessas fugas, tentando me esconder, que revelo ainda mais o que sou
Nunca me afasto totalmente das pessoas inferiores a mim, mais cedo ou mais tarde elas irão me servir de "alavanca"
Interrompo minha respiração e o tempo pará
A dor é intensa mas eu afasto a febre
Minhas memória se apagam e fecho meus olhos
No canto do meu coração trêmulo
Vejo você chorando
não é por você mesmo, mas por outra pessoa
Agora, aquela sua confiança incerta
Deve estar longe daqui.
Voçê me traz memórias esquecidas há tempos
Vamos retornar aquele lugar com nossas caras limpas
Assim como pétalas caídas, levadas por um vento invisível
Dê um sorriso mesmo ao tropeçar
Então, por favor não chore.
Um lindo amanhã
É o que precisamos.
é...tu n pode dizer q m afasto pq n é verdade..tu sabe pq a gente ta assim...
quandu tu falo da blusa eu n dei resposta grosseira n..eu falei a verdae...-pq eu quero..
s alguem perguntar eu v falar a verdade...mesmo n tento ngm a ver cum minha vida..
eu n mando msg pq n consigo entrar no site ...ja t disse e s tu n acredita n v ficar aqui dando explicação...cmu ki vo t abraçar aqui n praça??eu n posso e n kero ir na tua casa..n tenhu culpa s tu sofre pq ta so...eu sempre disse sempre ki precisar eu to aqui...ii nunca tive um pokinhoO contra tu..+..s tu ta dizendo...
Eu não me afasto das pessoas.
A distância surge e aumenta justamente
porque elas não têm iniciativa alguma
de se aproximarem de mim.
CARTA AO PRÍNCIPE
"Afasto as dores do corpo, na esperança de que as da alma sigam o mesmo destino
À minha volta, um palácio de pedras tenta me proteger dos maus cavaleiros
Em contrapartida, passam pela minha porta, sem chances de entrar, os nobres e honrosos senhores, possíveis candidatos a me proporcionar a tão desejada felicidade
Por entre as fortes e inquebráveis paredes, escorrem lágrimas de solidão e desamor, vencendo o chão frio e as escadas de incontáveis degraus
De tão protegida, acabei me tornando frágil e vulnerável
Sem defesas para as minhas próprias indagações, questiono a minha história, tão diferente dos contos protagonizados por belas e doces princesas
Onde estarão o príncipe e o seu cavalo nevado?
Quando, da janela, ouvirei as suas declarações de amor sem fim?
Enquanto a contemplação não vem, vou me conformando em sonhar, noites a fio, com os beijos e afagos daquele que, um dia, será o dono do meu reino".
Mais em lavinialins.blogspot.com
Parto sempre do princípio de que todas as pessoas
serão sinceras, leais... e apenas afasto as que não
correspondem à expectativa ... Poupa-me desconfianças desnecessárias, uma vez que, senti-las escurece os
meus dias e desgasta a minha alma. É uma maneira de
poupar-me para melhor aproveitar as amizades lindas
que surgem em meu caminho.
Cika Parolin
Tem situações e pessoas que me cansam. Para estes entrego o meu silêncio e me afasto. Não que eu os queira mal... Mas por não poder permanecer próxima do que faz pesar minha alma. Ultimamente procuro ficar perto do que eleva. Ando cansada de pessoas pesadas.
Lene Dantas.
Entre sorrir e chorar, eu escolhi sorrir. Sei que sorrindo não me afasto por completo de problemas que possam aparecer em minha vida. Mas, sei também que chorar me deixa pra baixo, sem forças e sem brilho. Poder abrir os olhos todos os dias, olhar pro céu e sentir a presença de "Deus", é o maior e melhor motivo para sorrir...Sorrir sempre!
CHAMANDO POR MIM
Quanto mais me afasto
Mais sou a Musa eleita,
Que emoção fascinante
De tão longe bem ou mal
Mistura de amor, paixão e fúria
Sou eu a Musa daquele Exímio poeta
Aquela de quem ele diz tudo
e nada para atiçar e provocar
Ja sentia saudade desse poeta
Que tudo sabe, todos amam
Desde que digam Amem.
Quanto mais me afasto
Mais sou a Musa eleita
Aquela que guia a pena
Daquele Poeta fascinante
Sou a inspiração pura e perfeita.
Que reúne num verso a explosão
Vulcânica de tinta rubra ao papel
Sinto num verso teu o cheiro
De sutilezas de musa Ética
Lhe Domina a mente aflorar
e sua pena inicia pingar
Sobre mim Rabiscar, riscar e até molhar.
Quanto mais me afasto
Mais sou a Musa eleita
Pra tua pena transcrever
o que sua mente sente e o teu
Corpo estremece na ânsia
Daquele encontro entre teu corpo
Pressionado ao meu sem saida
Na tua armadilha emboscada
Atada como tua pena sempre
Quis , e te atormenta a realizar.
Quanto mais me afasto
Mais sou a Musa eleita
Para encher todo o mundo
De palavras criativas e cifradas
Que somente tu poeta soube
Fazer daquela Discreta mulher
A única Musa capaz de mexer
Sua mente ao dente que
deleitas Mesmo aqueles
que morrem de desejo ler tua
Visível e inevitável saudade!
Quanto mais me afasto
Mais sou a Musa eleita
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sou quem sou e para você
Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Que a ti encanta e fascina
Aos pés de quem a terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou livre
E quando mais no alto ando voando,
Comigo tu sonhas toda noite
Quanto mais me afasto
Mais sou a Musa eleita
Eu sou teu sonho...
Eu sou seu Tudo sempre...
Você assim decidiu!
_________________Norma Baker
