Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Dê-me agora um beijo de adeus, de ternura e de tristeza.
Deseje-me boa sorte. O mesmo lhe desejo eu.
E não hei de lastimar o que eu fiz por amor... o que eu fiz por amor...Dê-me agora um beijo de adeus, de ternura e de tristeza.
Deseje-me boa sorte. O mesmo lhe desejo eu.
E não hei de lastimar o que eu fiz por amor... o que eu fiz por amor...
Chegou a hora de dizer adeus. Chegou a hora de voltar para casa e lutar por aquilo que sonho desde menina. Chegou a hora de se recompor e tentar ser feliz com ou sem ele. Uma das coisas que aprendi é que a minha felicidade só depende somente de mim, e não dele, nem da minha mãe, nem da paz mundial.
Esse é o fim. 365 dias sem ele completos. Inúmeras vezes tentei aproximação mas foi em vão. Não adiantou. Ele não voltou e não vai voltar. E acredite, é melhor assim. Esse é o fim. Nunca saberei se estou realmente pronta para me despedir, já que sempre é tão difícil despedir de algo que acabou fazendo parte da sua história. Eu vou e não volto, nunca mais.
"Adeus de capoeirista é uma farsa. 'Adeus, Adeus (Boa Viagem), mas sempre voltamos para a próxima roda, para o próximo treino e para tudo que amamos."
Eu ainda espero que você se lembre da saudade que deixou. Da minha impossibilidade de dizer adeus. E acima de tudo, se lembre do meu amor.
Acho que é um Adeus. A despedida de quem vai é maior de quem fica, quem vai parti com despedida, vai quem fica só ouve e fica, vendo a vida se passando com apenas uma despedida. Quem foi partiu, deixou foi sumiu, quem fica ficou, com tudo está, não é despedida até que um dia se vá. Não terá encontro se não estiver por lá.
Aprendi que nem toda jura é eterna, mas deixa marcas
Que acabou não é adeus
Pois adeus não se fala, acontece!
Que nem todo amor é feliz pra sempre, mas que te realiza enquanto durar
Que amar não se escolhe, acontece quando menos se espera
Que as palavras eternas, embora que cobertas
Que o tudo é o nada, e o nada é o tudo!
Quando você foi embora, queria ter viajado junto...
Naquele adeus com jeito de "fica aqui", em frente ao chalé..
Você não levou apenas malas, levou um pedaço de mim...
Estou agora em casa, e essa saudade só aumenta...
A simpatia disse adeus,
Chegou a dor
E suas fagulhas...
Mas logo, logo,
Ela se (es)vai
E a tal simpatia volta...
E se volta,
Traz uma mala de retornos
Necessaires de simplicidades!
Para fim de conversa, os dias terminam aqui e agora. Um adeus seria simples, mas fique mesmo com o cheiro e calor das nossas conversa. Lembre de nós como dois parceiros e não se esqueça que talvez um dia nos encontremos por aqui , por aí... no espaço, em outras vidas.
Se encerram ciclos e começam outros.
Foi bom enquanto durou!
A maior felicidade pode ser provocada por um simples OI ! Mas a maior tristeza por um eterno ADEUS...
Quantas vezes eu tive que dizer adeus, não foram poucas, fui nômade dos tempos modernos, e hoje sou escravo da saudade de tudo que deixei no passado.
Adeus ao Poeta
Terça- feira, 16 horas.
Faltou luz no escritório.
Se fechar meus olhos, volto num instante àquele dia.
Abri a porta do escritório que emperrava no chão. Seu barulho rasgava o tecido fino do barulhinho de chuva que sussurrava naquela tarde.
Meu chefe se assustou. Ele estava sentado em sua poltrona que ficava bem em frente a porta.
Uma vela iluminava a sala repleta de livros.
Tudo estava delicado - olhos delicados, susto suave, respiração lenta, limpa e branca.
Senti uma ternura imensurável quando o avistei.
Pediu-me que sentasse ao lado de sua poltrona para que conferíssimos as cartas que seriam enviadas no dia seguinte. Peguei a vela para iluminar uma das cartas enquanto líamos.
Meu chefe, poeta, em meio aos seus 92 anos, era personagem principal daquela tarde cinzenta. Nela, ele escrevia, lindamente, o último parágrafo da sua história.
Tudo escuro em volta. A vela criava um mundo paralelo, onde só existia ele.
Tive a nítida sensação de estar sentada num imenso teatro. Ele no palco, em sua poltrona antiga. Escuridão - foco nele. Sua última poesia sem palavras. Sua última poesia, era ele.
Comecei a observar suas veias, sua pele fina e enrugada. Cada linha de velhice, me contava uma parte da sua história. Naquele momento, o Dr. Barreto me apresentava, sem querer, toda a sua biografia. Nos tornamos, assim, velhos conhecidos.
Quando terminamos, ele se levantou. Guardei algumas coisas em sua pasta. Ele pegou seu guarda-chuva e
foi saindo devagar. Como aquele dia cansado, porém, com o aspecto de missão cumprida, fazendo uma combinação perfeita com o poeta que tinha poesia até nas linhas de velhice das suas mãos.
"Até amanhã...", disse ele.
No dia seguinte, pela manhã, não havia mais Dr. Barreto. Só a poesia e o cheiro da vela no escritório. Poesia essa que, sem saber, ele escrevera para mim. Naquela tarde chorosa, que tanto chorava porque do poeta despedia-se em silêncio...
Essa é uma singela homenagem ao Poeta e Fundador do Movimento Poético Nacional, " Dr. Sebastião da Silva Barreto", que tornou nosso curto tempo de convivência tão grandioso que ficará eternamente gravado em minha memória.
Hoje eu me tornei poema, usei palavras claras nas frases escritas,
disse um adeus a tudo que já não me importava mais, e abri as portas
a um mundo novo.
Nem sempre quem diz "adeus!" sumirá no oco do mundo. Mas aquele que diz "e aí?" vai te incomodar bastante.
Despedidas não são tratadas como despedidas. Uma vez que dizer adeus é supor que nunca mais volte a ver, se torna árduo e pesado o pensar que isso pode realmente acontecer. Por isso despedidas não são despedidas. Entre mensagens de carinho, de lembranças e de promessas de volta, nos perdemos num novo mundo onde tudo é diferente.
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