Açúcar
Não sou como o açúcar...
açúcar enjoa.
Sou feito pimenta...
Queima na hora, quem não aguenta se afasta, mas quem gosta sempre fica com um gosto de quero mais!
O passado fica na gente da mesma forma que açúcar de confeiteiro fica nos dedos. Algumas pessoas conseguem se livrar dele, mas os fatos e as coisas que as empurraram para onde estão agora continuam ali.
A juventude é apenas ansiedade. Igualmente quando você não consegue esperar um açúcar derreter no café.
Vó
Da onde tirei essa ideia de gostar de jiló
De apreciar o café sem açúcar, só o pó
De beber leite na caneca esmaltada
Mesmo que acabe com a língua queimada
Foi por causa da Senhora
De onde vem esse prazer em cozinhar
Do gosto pela comida fresca,sem requentar
O feijão com farinha quando acaba de ser cozido
E a preferência pelo chá, ao invés de comprimido
Foi por causa da Senhora
Dessa loucura pelo cheiro da terra e do mato
De não importar se o presente é caro ou barato
Se a roupa é ou não de alta costura
E tanto faz se é doce de leite ou rapadura
Foi por causa da Senhora
Quanta influência a Senhora em mim exerceu
Durante o período aqui nesta terra que a Senhora viveu
E mesmo aqui não mais estando
Os meus passos a Senhora continua influenciando
Ah, que saudade da Senhora
Mas uma coisa me conforta
Meu amigo Santo Agostinho assim exorta
"A morte não é nada"
Então, logo estaremos juntos ao fim aqui da minha jornada
Ah, como eu amo a Senhora!
"A doçura está além do mel, da frutose, do açúcar, além do chocolate e guloseimas...
A doçura está na ternura e na expressão terna de nossos sentimentos aos semelhantes e ao mundo que nos cerca! Deve estar nas nossas ações; em nossa voz! E o mundo precisa ser legitimamente doce, pois encontra-se diabético de doçuras artificialmente processadas!"
BALA DE AÇÚCAR
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Persisti numa troca inexistente;
quis resposta que nunca teve onde;
minha mente vestiu meu coração
e assim me privou de meu juízo...
Embarquei na pureza dos teus olhos
sobre minha leveza em me doar,
meu olhar se banhou dessa quimera
que afogou a noção vivencial...
Apostava meu corpo em tua paz,
penhorava minh´alma numa fé
incapaz de medir o teu desprezo...
Confiei numa frágil confiança;
em teus olhos; teu riso; tua fala;
foste bala de açúcar de festim...
Saturada.
Saturada como o excesso de açúcar no café que já não se dissolve
Que já não tem função
Pois o açúcar que ali chegou primeiro já cumpriu sua obrigação.
Saturada.
Ocupando apenas o espaço no copo.
Um cadinho pra la, um cadinho pra cá
Um pouquinho de sal aqui e um pouquinho de açúcar ali e assim a vida vai ficando temperadinha..
VIDA
A cada dia
Quero o sol e a lua...
Quero o ar e o mar...
o açúcar e o sal.
o beijo puro ao olhar singular
dos seus olhos.
Quero tudo...
e o nada nem cogito.
Busco o riso mas o choro
é um risco iminente,
neste agito vivo intermitente.
Sobrevivo à quedas improváveis
em sensações imprevisíveis;
Indissipável dentro de mim.
Eis a emoção de viver
a cada dia.
Desde que te deixei
Tirei o açúcar do café
Bebi e me embebi
Das cervejas mais amargas
Me encantei pelo amargor
Daquele mais persistente
Que demora a se despedir
E deixa saudade quando se vai
Sempre me convidando para mais um gole
Para mais um encontro
Não quero outro alguém para amar
Não tão cedo
Não enquanto ainda houver
Seu doce em minha boca
Só quero alguém pra dividir
Esse amargor comigo
Compartilhar um café, ou dois
Uma cerveja, ou mais
Acompanhados de risos e histórias
De quem só quer viver de verdade
(Amargor Encantador)
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