Ácido
"Nossa, você tem um humor ácido."
À bem da verdade, embora esteja escrito humor ácido, que é o mesmo de humor "negro" (não utilizado porque alguns politicamente idiotas corretos consideram esse termo racista), o correto mesmo é ter uma opinião concreta e robusta da realidade, ou melhor, um ponto de vista crítico que é considerado como humor.
A história conta sobre Gregório de Matos, que foi considerado um comediante. Por conta de suas piadas foi criticado e sofreu severas penalidades.
Então, hoje em dia convivo com a seguinte realidade, se eu não poupar minha própria opinião, inevitavelmente sofrerei o mesmo destino de Gregório de Matos. Sou obrigado a respeitar a opinião ridícula de todos mas devo cercear a minha própria, porque a sociedade não evoluiu o suficiente para conseguir ouvir o próximo, deve-se externalizar aquilo que esteja alinhado com o ditame popular.
É ensurdecedor o silêncio de quem concretamente vê!
Ou seja, convivo com a constante inconstitucionalidade, pois a constituição veda a "CENSURA", que é cercear seu pensamento ou modo de ser.
Enfim,ahipocrisia!
A indiferença é como um ácido que, lentamente, corrói o coração; onde evapora o amor, emerge a cinza da discórdia.
“No dejeto eu sou o milho."
Eu fui mastigada várias vezes, recebi ácido, passei por caminhos tortuosos, me misturei com coisas ruins, mas não fui desdobrada em partes menores. Eu saí desta experiência inteira e me destacando. Passei pelo bolo fecal, mas não sou ele.
Amanhã teremos mais árvores?! A chuva deixará o ácido distante para que nosso corpo mergulhe o profundo iluminando o submundo do nosso próprio ser?! a evolução não é retrógrada; não adianta afastar nenhuma resposta. Quero aprender mais com o escorpião; ser mais água incisiva na consciência que, embora possa se perder em vapor também cairá em água outra vez.
Cristo não foi morto por pregar o amor. Foi morto porque o amor dele era ácido. Era verdade pura. Era inegociável.
Amor que denuncia, que afronta, que não permite que o outro continue dormindo. E por isso, teve que morrer.
Funesto inapetente
Ácido que dilacera de cima a baixo Venda que cola em tecido tácito
Ser que se põem em oceano abaixo
Vermelho que se contraí em coagulação
Cores que se distorcem em coalizão
Indivíduo que se dilui em conglomeração
Dor que se refugia em omissão
Falas que se põem em provocação
Arte que se impõem a alienação
Hipocrisia que reina em desinformação
Indivíduo que aos olhos faz-se, indulta
A loucura dilacera a condulta
Dispara, perversiva, como fruta abrasiva
Quando culpa a disputa, invulga
Não fecha a calada da noite
Se abre poente para entrada ardente
Ilumina à ação remanescente
Quando se diz aos olhos ardentes
Quando criança, desejava que algumas pessoas caíssem em um tobogã de gillettes, umedecido com ácido sulfúrico, que termina em uma piscina de álcool pegando fogo.
A hipocrisia é como o "ácido hialurônico" que disfarça, rechaça e mascara as "rugas" das maldades existenciais do tempo!
Nao se entristeça! Isso iria te adoecer..
A tristeza é um ácido que corrói a ponto de te fazer perder a essência.
Te sugiro tirar Deus dos labios e mante_lo dentro de você e forma de fé.
A Bíblia diz que Deus nao despreza um coração a quebrantado.
Que tal contar tudo pra ele?
Certamente a solução chegara com mais velocidade ( ou a cura).
Solução pra quem adora apelidar pejorativamente as pessoas: Bochecho com uma colher de ácido fluorantimônico.
Hoje eu acordei azedo. Até mesmo o sabor doce da minha saliva se mostrou ácido. Se eu assoprar, incendeia.
Minha quimera é mais real do que desejo, um realejo que impregna meus ouvidos. O mais ácido que se finge sutileza
é a beleza camuflada de inimigo.
Remedinho para você que tem a língua solta, faça bochechos com ácido sulfúrico concentrado, primeiro uso cura !
ventos ancestrais condizem ao atroz da solitude,
meramente um pensamento acido da aurora de teus desejos,
longes a prece, glamorosa sois face da solitute eterna...
na minha atormentada pelos desejos profundos da teu alma.
por celso roberto nadilo
Eu gosto do ácido, do forte e do sem açúcar. Eu gosto de gente ácida, que não tem medo de falar o que pensa e ser quem acha que é, gente forte que supera as dificuldades sem tratá-las como o fim do mundo e de gente sem açúcar, porque simpatia demais me causa diabetes.
Effet papillon.
Ácido frio corrói meus dentes quebrados. Mas você não sabe, papillon, o que deixar escorrer para me curar. Continue seu trabalho que os mundos giram e o universo se desmancha constantemente. Arcabouços da loucura, eu queria que pudessem me ensinar a entrar em seu estado concreto por que assim eu estou virando uma incerteza horrenda, então que a insanidade ensaiada me devore num só movimento para que me poupe de interpretações profundas.
Ah, o seu efeito, papillon que de longe causa furacões em meus olhos cinzas, cobertos de pó, e cheio de pratas do luar que cravaram em minhas escleras enquanto eu cantava para a lua. Afinal, papillon seu destino foi digerido pelos estômagos que você invadia. Mas de tão faminta que fui, suas asas obstruíram meu esôfago, e agora eu jazo aqui, com os teus sonhos mortos e meu sangue totalmente venoso.
Ah, papillon, não sabes o efeito que tens.
Tão doce quanto o sabor do ácido,
Viajo na ideia de ser quem não sou.
Ideias brotam como árvores mortas,
Nasce tão quente quanto o fogo,
Amadurecem como o congelar da água.
Doce ideia, amarga e fria.
