Achados e Perdidos
São sonhos desfeitos
Jogados ao vento,
São rosas largadas, deixadas...
Caminhos perdidos, esquecidos.
De sobra lembranças marcadas
Guardadas no peito,
Ferida aberta que sangra.
De tudo nada!
As flores caem no fim de tarde
Como folhas,
São pedaços jogados...
Perdidos !
São partes de mim em prantos
Que chora, que sente...
Saudades, enganos.
Não tem amor nos olhos teus
Enganos
Tantos anos perdidos
Quantos desejos em vão
Doeu
Teu desprezo
Doeu
Saindo sem rumo
Sem rimas
Que farei dos meus versos
Sem você e eu
Como me enganei
Quantas ilusões
Feriu minha alma
Machucou meu corpo
Doeu, doeu, doeu
Lágrimas
Abriu feridas
A ferro e fogo
Matou meus sonhos !
28/11/2018
Título: Amores Perdidos
Não existem amores que acabam,
todos mudam, mas não somem.
Ganham novas formas, outros nomes
alguns se tornam o que não se come,
outros, o que apenas se consome.
A raiva, às vezes, os faz detestáveis,
com aqueles pedidos que não voltem.
Mas os não concluídos permanecem presos,
nas correntes dos nossos sonhos,
memórias e do nosso lost.
Hoje chuva branda, gotas esquecidas, amanhã, parte do oceano.
Hoje isolados e perdidos , amanhã, parte do Todo.
Quando atraídos, nosso corpo como sol se aquecem,
Quando perdidos, nossos olhos como rios transbordam,
Quando inspirados, nossa alma como primavera florescem,
Quando iludidos, nosso coração como inverno esfriam,
Quando apaixonados, nosso desejo como brasa acendem,
Quando nada sentimos, nossa vida como morte parecem.
(Mayke Franz)
Eram dois corpos, desarmados e perdidos num abraço de perfeita entrega, onde não havia resistência...Apenas o encontro das almas, embebecidas do néctar amor.
Homens não entendem entrelinhas e realmente ficam perdidos entre as linhas. Conseguem chegar os que, apesar do orgulho, perguntam informações!
Ausência
Quantas vezes a espera , se faz presente na ocasião , amores perdidos distendidos
Remanescentes da dor e da ilusão ,
Quem sabe atros sensação , cúmplices amantes , quem pode titular tal sentimento , quem ?
Aqui ali , quando , por onde ou porque .
O que o coração diz a você , bem se o coração é só um músculo porque ele dói quando sofremos , nem os físicos explica
Pobre coração , pobre musculo sentimental .
Momentos perdidos dão luz a raiva, as chance e as oportunidades que escaparam pelas mãos.
Lembranças dos momentos éticos são detestáveis, quando desperdiçadas as sinalizações da possibilidade, acreditar que perderia o que se tivesse era a tua mentira! Nada seria como sempre foi... O palpite que põe em cheque o desejo, hoje soa como um jogo de azar com a mesma possibilidade de perder ou ganhar!
Covardia é deixar escapar o que poderia ter sido quando o risco vale a pena! perder o pouco que se tem, por querer ter tudo que se pode.
Hoje, sem uma relação plena, proibidos num monólogo bilateral entre o que foi, e o que poderia ter sido, construímos um lago onde poderia ser uma corredeira! somos cheio de possibilidades mas vivemos a mediocridade do que poderia, sem ao menos o que é.
Enterrado foi no caminho a possibilidade, enquanto tornas empalhado o imortal sem vida, preservado e inútil, como um troféu em tua sala.
Assim, de qualquer forma, por um ou outro caminho sai como chegou todo amor e carinho, ao tempo que a distância toma a forma mais assombrosa ao coração desejoso, que sente o amargo de uma atitude que não tomada, vivendo aquilo que não cabe mais em si.
No final tudo terminou como se temia, com o risco da perda, cada vez mais distante, e um desejo enterrado por um crédito mal dado.
Ao menos o interesse comum prevalece: a vontade de estar, mesmo que não esteja! ainda que de forma controversa. Todo o resto passou a condição de um fogo, ferida, descontentamento e dor! o que em um certo poema ainda chamam de amor.
Dos passos traçados
Detalhes bons guardados
Dos olhos perdidos
Instantes vividos
A exatidão de uma poesia
Feita na observação.
Kaike Machado
Muitas vezes, os nossos olhares parecem perdidos, vagos; mas, eles sabem exatamente onde querem chegar... O horizonte tênue, é uma folha em branco, e o olhar, a nossa visão, é que rabisca; desenha; colori e dá vida... ao que sempre enxergamos (...).
Nasci como pontos perdidos numa trajetória sem rumo,
Do tracejado, com pressa, virei linha
Linha curva pra alguns, reta pra outros
Sou linha discreta que desenha coração
E quando me apertam, viro espiral
Se me encantam, abstração
Só quem já a-riscou em meu caminho
Descobriu que sou infinita.
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