Acabar o Encanto
A magia escondida nas pequenas coisas é a minha descoberta diária. E são dessas miudezas que vivo, é delas que tiro a felicidade e a poesia que me alimenta a alma.
Acho completamente fascinante a sutileza com a qual o amor nos toca. Um dia quando a gente menos espera, esbarra nele em uma dessas curvas do caminho e, dessa colisão inesperada nasce a paixão, o primeiro estágio do amor, aquele momento mágico em que o melhor de nós aflora, ascende e envolve-nos nessa aura perfumada de encanto que torna os dias perfeitos.
Felicidade não é um estado de espírito, é um jeito meio encantado que algumas pessoas têm de olhar para o mundo.
A distância entre imaginação e realidade é tão grande que poucas são as pessoas que não perdem o encanto da imaginação no caminho.
O poeta é um ser que cresce sem sair da infância. Talvez seja por isso que apesar de crescidos continuam enxergando a vida com os mesmos olhos encantados das crianças.
Impiedosas são as veredas do sentir, mas tão perfeitas em sua imperfeição desajeitada que enlaça o encanto em pleno vôo.
Leve amor
Dançar a Dança da Vida
Com você
Repousar e ser feliz
Do seu lado
Oh, eterno namorado
Contigo escolho viver
Dia após dia
Numa espiral de alegria
Num constante crescer
Cada novo amanhecer
Repleto de vida, sonhos, encanto
Embalados por quem tanto
Escolhe SER
E o seu melhor entregar
A cada instante reafirmar
O compromisso de viver
Um grande amor
Superar qualquer dor
Repousar e ser feliz
Com quem a ti chega e diz
Sente o meu calor
Aquieta em meus braços
Rende-se ao meu olhar
Do mais puro amor
Contempla o meu riso
Que é incansável pra ti
Contigo sou mais feliz
A ti eu escolho amar
Nas asas mágicas desse amor, voo além, muito além desse meu tempo, dessa mesmice a quem chamam de razão, e pouso suavemente no solo encantado da emoção.
Tudo que me encanta, rouba-me as palavras, mas em compensação coloca em meus lábios um sorriso singular de satisfação.
Dentro de todo poeta, existe um jardim secreto repleto de encantos, regados e alimentados com a seiva bruta da sua própria poesia.
Não sei dizer se teve fim. Tampouco quando começou. Sei apenas que nesse intervalo denominado encanto, eu vivi toda essa magia do que chamam amor.
Meu corpo pode estar preso a esse mundo, mas minha imaginação não. Com ela posso tudo, absolutamente tudo. E a ela me agarro com a firmeza de um náufrago, pois sei que só dessa forma salvo-me dos rigores de uma vida seca de magia, de olhares desprovidos de encanto, da mediocridade de um mundo sem poesia, da escassez da sensibilidade e da mornidão dos sentimentos. Aprendi que é sublime desenhar com palavras, que com elas é possível demonstrar o que sinto, sobretudo, o que imagino, e não necessariamente o que vejo.
Convivo com qualquer tipo pessoa, mas as realmente me agradam são as apaixonadas pela vida, aquelas que permitem transparecer no olhar a mesma magia que brilha nos olhinhos encantados das crianças.
Que a vida leve minha juventude, a beleza, o frescor da pele, o brilho dos olhos, a agilidade, mas não a essência, a sensibilidade, a capacidade que tenho de enxergar a vida com esse olhar encantado.