Absurdo
O MORTO HABITUADO
Não são leves os laços
do absurdo exercício:
o homem lado a lado
com seu laçado ritmo.
muito menos cumprido
do que dependurado,
plataforma do umbigo
ao pescoço do hábito.
Mas ao engravatado
qual o conforto vindo
provar que o inimigo
não inventou o laço?
Por outro lado, fausto
do que secreto visgo
se o absurdo do ato
costuma ser tranquilo?
Discreto e convencido,
como não dar o laço,
rebento do risível
com o bem comportado?
Conhecer o ridículo
quando se chama exato,
isento de impossível
e impossibilitado?
Demasiado antigo,
já não é bem um trato:
vertical compromisso,
enforca-se o enforcado.
O absurdo do capitalismo é escravizar o homem ao consumismo, criando no seu âmago a ideia de satisfação diante da realização de desejos que não seus, mas de um mercado que precisa, cada vez mais, de consumidores para a sua sobrevivência.
“...sendo já o Ser, parece absurdo perguntar-se como chegar ao Ser. Medite e devocione e se conscientize daquilo que você é em essência. As perguntas são feitas devido à falsa identificação do Ser com o corpo. Isso é ignorância e ela deve ser dissipada. Quando ela desaparecer, só restará o estado natural de ser.”
Todos, na intimidade da consciência, carregam o absurdo.
Nossa moral e lucidez foi baseada nas mentes dissimuladas daqueles poucos que se sentiam no direito de julgar sem se mostrar como realmente são.
Olhe nos meus olhos, querido
Sinta o ritmo, oh
Deixe isso para seus instintos
Pode ser um absurdo, querido
Meus sentimentos um pouco desconhecidos, diferentes de ontem
Se é errado, errado é!
Se é absurdo, absurdo é!
Se cruel, cruel é!
Não é porque foi ação de seu ídolo que deixou de ser maléfica, tampouco ações ruins de adversários políticos justificam práticas perniciosas de seu amado líder. Entendeu, caro idólatra?
Conflitos não são inevitáveis. No entanto, é absurdo considerar a instituição de um estado como uma solução para o problema do possível conflito, porque é precisamente a instituição de um estado que primeiro torna o conflito inevitável e permanente.
O absurdo
Existe uma palavra que não deveria existir
ela se chama Absurdo
uma realidade que acontece para todos
que aconteceu
vai acontecer
não existe escape
não existe solução
ela é falta indispensvel
ela é a violência
ela é dor
ela é sofrimento
ela é abondono
ela é a morte
não existe conforto
não existe superação
não é suportavel
não existe saída
não existe aceitação
não existe controle
como algo assim existe?
com o próprio Deus viveu o absurdo
“Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?
isso não deveria existir.
O absurdo está acontecendo
enquanto não vivo o absurdo
vou viver a vida
amar
viver o prazer
viver minha razão
e que Deus me ajude em viver este absurdo ou que
ele faça ter fim.
Se for para matar alguma coisa, que se faça no nascimento, absurdo seria cultivar um sentimento destinado a perecer. Há duas formas de morrer: quando se desiste de viver e quando se desiste de amar.
Pode parecer absurdo, mas se queremos, insistimos ou cobramos demais, exageramos.
O excesso é o que passa da medida, o que excede os padrões que consideramos ideais ou normais, é o exagero.
Quando nos entregamos demais, sem reciprocidade, corremos o risco de não fazer falta.
Embora isso não devesse ser aplicado nos relacionamentos, a falta ou escassez é o que gera a necessidade.
Então, no relacionamento a atenção, o afeto, o carinho, o ciúme ou a cobrança precisam de equilíbrio entre a escassez e o excesso, entre o amor pelo outro e por nós mesmos.
A poluição sonora das motos com escapamento adulterado é algo absurdo, cadê a fiscalização para punir os infratores?
"Diante do turbilhão do desespero, do absurdo, da idiotização por toda a parte, do tédio, da loucura e da desolação só nos restam a tragicomédia e a ironia".
Segundos, minutos, horas… vida que vai passando; pensamentos compõem o mundo - a beleza e o absurdo - o grito em um sussurro; sentir, é dar o braço a torcer pela felicidade: é tentar escapar da cidade; vida, são necessidades! No mundo, o que mais tem é vaidade, sou mais um refém da imagem.
Reflexo Absurdo da Distância
Todos os rios tem o seu narciso. Imagino as águas de um rio se exibindo para o céu azul de um dia ensolarado. O poema em si, é uma beleza de palavras ricas escritas não a lápis mas com tinta. Belas são as mãos de quem escreve algo que nos faz sonhar. Todos os homens tem o seu rio.
Os rios abandonam os homens que envelhecem distantemente da sua infância.
Não de Quem Quiser
Imagina
Coisas
Que
A todos
Parecem
Absurdo
Faz
De fantasiar
Seu real
Mergulha
Para ver
Aonde
A onda
Leva
Onde
Tempo
Não passa
Acumula
Junta
Coisas
Faz
Viver