A Vida é a Arte do Encontro
Poetizar a vida é ter a coragem de sair das próprias couraças para ter um encontro consigo através das palavras que não poderiam ser ditas.
Você me pergunta por que passo minha vida escrevendo? Encontro entretenimento nisso? Vale a pena? Acima de tudo, isso traz algum retorno financeiro? Se não, então há um motivo?... Eu escrevo apenas porque há uma voz dentro de mim que não se cala.
Sob o sol, caminho com decisão
Na vida, encontro inspiração.
Em cada dia, uma nova lição,
Nesta jornada, busco gratidão.
Como dormir e perder a oportunidade de recordar o encontro mais marcante da vida, mesmo que só de uma vida, de uma vida de lembranças que só vivem em uma memória, que não são compartilhadas, mas que são as mais vívidas recordações de uma inevitável atração de almas insanas, destemidas.
Como as marés, em tuas águas encontro fases da vida, ora sereno, ora agitado, enquanto eu, um mero navegante, flutuo em tua imensidão sem saber nadar.
Pode desbravar segredos criar sonhos ir de encontro com o sucesso tudo é parte da vida, no entanto a tua felicidade sim incomoda aqueles que não conhecem o sacrifício pra seguir feliz.
E foi no encontro inusitado de ficar ao seu lado que a vida se desfez... Pra sair do profundo e complexo eu, pra mergulhar no perfil perfeito e raso que habita em ti... Nem preciso dizer que não deu pé pra mim literalmente, e agora posso ver q a vida dá sinais claros que vai te machucar... E muito... Mas ainda bem que os olhos e os ouvidos uma hora voltam a funcionar e acordamos em uma cama macia (ou foi no colo do Pai?)... O controle sai do coração e vai para o cérebro que não deixa de dizer "te avisei"...Levantei e fui à luta, muitas coisas entulhadas pra colocar pra fora ... Virando mais uma página... Como eu amo dias de sol...
Caminhando pela estrada da vida,
Encontro momentos de alegria e dor.
Mas é na poesia que encontro refúgio,
Expressando emoções com todo o meu amor.
Ass CICERO LYRA
Minha biografia resumida
"Amante da vida, creio no poder da transformação e encontro inspiração nas páginas do livro da vida, onde Deus é o autor principal.
Valorizo acima de tudo o amor, a família e a amizade, pilares que sustentam minha jornada.
Viajar é minha paixão, especialmente quando estou na estrada, desbravando novos horizontes de moto.
No trabalho, busco sempre a excelência e a dedicação, pois acredito que é assim que deixamos nossa marca no mundo.
Além disso, prezo pela lealdade e solidariedade, pois são valores que fortalecem os laços humanos e enriquecem nossa existência."
Como sou grata, Senhor, por ouvires minhas orações quando me encontro em uma situação de vida ou morte.
A essência de tuas lagrimas tem um significado único em minha vida, em tuas lagrimas encontro o sabor do amor que sutilmente tento explorar em teu interior.
E selando minha vida no encalço da solidão vou vivendo um pesadelo e em cada esquina encontro um motivo para desistir de continuar, porque suas lembranças vem como fantasma me atormentar.
Estou convicto que a vida nada mais é que o encontro mágico e divino com nosso grande amor, e a morte apenas uma conseqüência, o amor sempre vence a morte, mas a vida nos dá a chance de olhar nos olhos de quem amamos de verdade e dizer Eu Te amo!
O limbo da educação
Mesmo batizada logo nos primeiros meses de vida, encontro-me no limbo. Há quase três anos, o vaticano decretou o fim do limbo para os não-batizados, mas eu - mulher de 22 anos, batizada, que já não sou mais bebê faz tempo, mesmo após o decreto feito pela Igreja Católica, ainda me encontro no limbo.
Já vivo nesse limite faz tempo, sempre tive consciência da minha situação. Mesmo quando tudo me fazia acreditar no contrário, eu sabia que essa margem, quase invisível, ainda estava ali. Não quero dizer que preferia estar de um lado ou estar do outro. Apenas quero gritar aos sete ventos que ainda estou viva e que tenho o dever de viver. Quero apenas o que me é de direito, no caso, a educação. Cansei de ser uma morta-viva sem voz.
Sou uma quase rica e uma quase pobre ao mesmo tempo. Tenho renda, mas não o suficiente. Falta-me renda, mas não o bastante. Sou branca com antepassados mulatos e índios. Tenho sangue azul, amarelo e preto.
Se puxasse a pele do meu avô materno, talvez pudesse me declarar parda, mas não, minha pele nega o meu sangue e eu sou negada por não ter a cor da pele. Negada também por, a duras penas, ter feito, exatamente, metade do segundo grau em um colégio particular. Negada por ter feito um esforço descomunal para ter acesso a um bom ensino, que deveria também ser direito de todos os seres humanos, e que agora me é negado novamente.
Estou realmente no limbo. Entrei para Universidade, mas não tenho mais como pagar, talvez nunca tenha tido realmente condições, mas eu, com o ensino defasado, resultado de idas e vindas entre escolas públicas (que nunca realmente supriram todas as necessidades que me são exigidas hoje) e particulares, não tive outra opção a não ser penar, endividar-me e tentar pagar.
Não existem cotas para brancos de sangue negro. Também não existem cotas para quase pobres. Não tenho direito a PROUNI porque sou uma quase rica, afinal estudei metade do segundo grau em um colégio particular, não é. Sou uma quase rica que não tem mais como pagar a faculdade. Sou uma quase pobre que não tem prioridade na Universidade e, se depender disso, vai ficar no quase para sempre. Quase rica, quase pobre, quase formada, quase cotista, quase lembrada, porém esquecida.
A igreja diz que Deus quer que todos os seres humanos sejam salvos, mas ele não me poupou. Ótimo que os negros e os pardos, que realmente merecem auxílio por todas as barbaridades que viveram e infelizmente ainda vivem - e que, mesmo tendo preferência, ainda não são um número representativo dentro das Universidades, tenham sido lembrados; concordo também que aqueles com renda familiar baixa e que estudaram em (deficientes) escolas públicas recebam ajuda.
Mas e eu? Enquanto isso eu continuo vivendo no limbo, entre a porta de entrada da Universidade Federal e a porta de saída da Universidade Católica, à margem do direito ao ensino. E vivendo nesse limite, a única coisa que me resta é chorar e berrar feito um bebê, talvez, somente assim, eu seja realmente lembrada. O MAIS IMPORTANTE PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE SADIA É A EDUCAÇÃO.
naftalinne@gmail.com
SONETO DO GRANDE ENCONTRO
A vida tem mistérios e razões
que somos incapazes de entender.
Por que ficar tentando se prender
a tão simplórias leis, explicações?
Valeu a pena quando corações
cruzaram-se na noite sem saber,
que aquele era tempo de viver
a eterna história tema de canções.
Perfeito, pois não tinham intenção.
Bonito, pois ninguém o planejou.
Encontro de linguagem e visão.
E, juntos, eles brilham uma cor,
que não se vê nos pares do salão;
a cor que eu chamo vida, outro, amor.
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